Padrão de pacotes no linux é INDISPENSÁVEL!!! junte-se a essa revolução !!

Iniciado por Xanio RetangulosS, 20 de Setembro de 2007, 19:31

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gabriel0085

Citarmas assim cara, esse lance de "mercado pequeno" é meio furada não?

Infelizmente, não. Apesar do avanço  recente do Linux, mercados com grandes populações e níveis elevadíssimos de pirataria como Brasil, China, Rússia e Índia, contribuem fortemente pro domínio do Windows. Nesse contexto o principal apelo do Linux, o fato de ser gratuito, não resulta e ganho de espaço.   

Estima-se - com resultados de várias pesquisas feitas por empresas especializadas em TI - que o número de usuários de Linux represente algo em torno de 1% do mercado mundial de SOs:


Windows: 95%
Macs: 3%
Linux: 1%
Outros: 1%

ozin

Citação de: gabriel0085 online 04 de Outubro de 2007, 19:16
Citarmas assim cara, esse lance de "mercado pequeno" é meio furada não?

Infelizmente, não. Apesar do avanço  recente do Linux, mercados com grandes populações e níveis elevadíssimos de pirataria como Brasil, China, Rússia e Índia, contribuem fortemente pro domínio do Windows. Nesse contexto o principal apelo do Linux, o fato de ser gratuito, não resulta e ganho de espaço.   

Estima-se - com resultados de várias pesquisas feitas por empresas especializadas em TI - que o número de usuários de Linux represente algo em torno de 1% do mercado mundial de SOs:


Windows: 95%
Macs: 3%
Linux: 1%
Outros: 1%


Estranhu cara, queria sabe de q fonte vc pegou essas porcentagens ae?
E assim, se agente considerar o tempo q o windows está como desktop, ou até os mac, o linux ta indo bem.. então assim, ta certo q eu sou um zé ninguem, mas não precisa ser um expert pra perceber esse novo nicho de mercado q está se formando..e dizer q "linux não tem muito usuario" achu q seria meio querer não ver o q está acontecendo.. das 2 uma, ou eles são cego de natureza ou então o tio bill deixa eles cegos com as "verdinhas" na frente deles..rs.rs..
Mas não vamos nos desviar do assunto proposto..
Eu ainda acredito que deveríamos criar um "padrão" além desse RPM ae q o povo num quis adotar..Sabe, os maiores desenvolvedores se juntarem, entrarem em um acordo e decidirem uma nova pra agiliza o serviço.. pq dae a desculpa de q é difícil empacotar pra linux num vai ter mais... e outra.. qnto menos empecilho é melhor, pq já temos q "vencer" a barreira do "novo".. penso q mexer em linux pra muitos, é mais ou menos como foi descobrir as américas, ninguem sabia o q tinha, e foram meio q na "escura", sabe? e temos q mostrar a coisa bonita mesmo, senão o povo corre e num volta mais.. hahahhahaha
abraços ae povo e obrigado ae pelas explicações..
mas sou A FAVOR de se criar um padrão de pacotes para o linux..


carlosaluisio

Citação de: ozin online 04 de Outubro de 2007, 23:38
Citação de: gabriel0085 online 04 de Outubro de 2007, 19:16
Citarmas assim cara, esse lance de "mercado pequeno" é meio furada não?

Estranhu cara, queria sabe de q fonte vc pegou essas porcentagens ae?

Sou usuário há 9 anos de Linux(como desktop, isso, instalado na minha casa), e já digo que teve tempo de sobra pra se consertar n problemas...

O problema é que encabeça o desenvolvimento não tem esse mesmo pensamento. Acha que usuário tem que ficar compilando código, ajustando kernel para seu hardware, entre outros.

O próprio Linus, falou certa vez que um arquivo .doc pra ele é "inlegível". Não duvido que um cara desses edita os textos no LateX e usa o pine pra mandar emails...

Estamos aqui no Ubuntu, graças ao Stallmann... Acho que nem deveria se chamar Linux, e sim, sistema operativo GNU, pois podemos usar outro núcleo (por exemplo, o do solaris, o do freebsd), e ter KDE, Gnome, etc.. rodando.

E Linux necessita de aplicativos que dinamizem o desenvolvimento dos mesmos, como um Visual Studio, um aspX, C Sharp, etc... temos que conviver com qt e gtk é dose.

Carlos
Ubuntu Lucid é 10 !!!

Mythus

Citação de: carlosaluisio online 05 de Outubro de 2007, 08:29
O próprio Linus, falou certa vez que um arquivo .doc pra ele é "inlegível". Não duvido que um cara desses edita os textos no LateX e usa o pine pra mandar emails...

Estamos aqui no Ubuntu, graças ao Stallmann... Acho que nem deveria se chamar Linux, e sim, sistema operativo GNU, pois podemos usar outro núcleo (por exemplo, o do solaris, o do freebsd), e ter KDE, Gnome, etc.. rodando.

E Linux necessita de aplicativos que dinamizem o desenvolvimento dos mesmos, como um Visual Studio, um aspX, C Sharp, etc... temos que conviver com qt e gtk é dose.

Eu não sei se o senhor já se preocupou em usar o latex, mas, depois de arrumadas as templates, é só colocar conteúdo. Tudo muito fácil e tranqüilo e se você usa o Kile, até uma criança consegue escrever um documento com as normas da ABNT. A qualidade de um documento feito em latex é impressionante. Nenhum editor WYSIWYG consegue hifenizar e ajustar os caracteres com tamanha precisão (1/10000). Você não precisa se preocupar com espaços duplos, não existe um "modo justificado" (porque o programa já alinha e hifeniza com precisão), fórmulas e tabelas possuem precisão matemática. Enfim, é um outro mundo.

Quanto ao resto, até concordo em parte, mas não consigo visualizar uma pessoa usando um solaris com gnome e kde sem conviver com gtk e qt. Também já ouvi falar muito bem de IDEs como eclipse e glade, mas como não sou programador, não posso dar minha opinião pessoal.
Abraços,
_________________
Não é programador, não é hacker. Formado em Direito pela UFPb. Usuário de Linux em tempo integral: Linux User Number: 174012.

glaubergoncalves

#110
   Talvez essa notícia anime o pessoal que tá na busca pelo pacote universal, ou pelo menos de um instalador universal de pacotes:

http://www.noticiaslinux.com.br/nl1192577283.html
http://blog.ogmaciel.com/?p=364
http://www.packagekit.org/wiki/index.php/Main_Page

rjbgbo

Citação de: glaubergoncalves online 17 de Outubro de 2007, 13:13
   Talvez essa notícia anime o pessoal que tá na busca pelo pacote universal, ou pelo menos de um instalador universal de pacotes:

http://www.noticiaslinux.com.br/nl1192577283.html
http://blog.ogmaciel.com/?p=364
http://www.packagekit.org/wiki/index.php/Main_Page

Boa notícia essa.
Imagina qdo também tiver essas facilidades nos complicados instaladores tar.gz
Linux User #440843 | Ubuntu User #11469

kellyton

Vou ser curto e grosso. Manifesto de um programador!

Sou um programador, não quero no momento desenvolver programas para Linux pois não é viável comercialmente. Não posso perder tempo criando arquivos binários para compilação e instalação como .run ou .bin, nem tão pouco estudar durante meses o sistema de empacotamento independente de cada distribuição. Empacotar um produto em .Deb-Debian, Deb-Ubuntu, .RPM-Redhat, RPM-Mandriva, RPM-Suse, TGZ etc...

O motivo é simples. Quero desenvolver o software, o jogo em um único sistema de empacotamento. Prensar os CDs, DVDs, e disponibiliza-los no mercado para que toda a comunidade possa comprar se o produto for atraente, colocar no seu leitor e instalar em qualquer distribuição sem sofrer penalidades de incompatibilidade.

Para desenvolver um software de qualidade ou um jogo complexo levamos muitos meses e até anos e após a conclusão do trabalho, é um absurdo perdemos novamente vários meses empacotando para diversas distribuições tentando alcançar o máximo de usuários possíveis. Também quero preservar meu direito de não liberar o código fonte pois desenvolvo programas de código fechado e não estou disposto a expor o código fonte para a concorrência.

É totalmente inviável produzir um software comercial e variados tipos de empacotamentos. Um jogo de 4GB em Deb, depois em RPM, depois em TGZ. Nesse caso seria necessários várias mídias prensadas e um prejuizo astronômico para a distribuição dos programas pois não alcançaria as massas, teria que criar vários CDs, DVDs personalizados, adaptados para dezenas ou até centenas de distribuições. Um único sistema de empacotamento seria primordial. Seria simples, rápido e viável para todo e qualquer consumidor que deseja adquirir o produto.

Entendam, não posso expor o código fonte para que mantenedores empacotem, assim não estaria tendo retorno financeiro e ainda estaria expondo o código fonte e todo o meu trabalho aos concorrentes. Preciso sustentar meus filhos, minha família e tambem quero me sentir gratificado por anos de estudo e dedicação a programação. Não quero extorquir os consumidores, quero apenas receber pelo meu trabalho.

Esse é o meu pensamento, é tambem o pensamento de milhares de programadores, inclusive as grandes industrias de jogos e softwares exigem até da Microsoft que ela mantenha um padrão de empacotamento para seu sistema, por isso a microsoft mantem o famoso Windows Installer. Isso facilita em muito a vida de qualquer programador na hora de distribuir comercialmente seu produto. Instalação fácil, simples e objetiva, e o melhor, um único sistema de empacotamento, você só precisa estuda-lo uma vez e pronto, pode empacotar todo seu trabalho e distribuir para a massa. Se a comunidade Linux não tomar uma atitude com relação a isso, vai continuar pelejando para convencer grandes insdústrias e pequenos programadores a gastarem milhares de horas desenvolvendo softwares para essa plataforma.

Padronizar é mais do que uma necessidade, é uma obrigação.

Não vejam apenas pelo lado do consumidor, do cliente, mas sim de uma maneira universal, vejam o lado dos programadores que são os ciêntistas que desenvolvem as maravilhas que todos vocês usufruem.

Precisamos de um Sistema de Empacotamento Universal para Linux.

boi

Senhor desenvolvedor, isso aqui é software livre, open source. Se o senhor não entende o que é isso, e nem quer entender, como demonstrou em seu post, problema seu. O modelo aqui não é de software fechado, nem nunca será. Se as empresas de software proprietário quiserem produzir para Linux, elas é que terão que se adaptar a um novo modelo de negócios, e não é o Linux que terá que se adaptar a elas. Se não é "viável", paciência.

Mythus

Citação de: kellyton online 14 de Novembro de 2007, 03:42
Vou ser curto e grosso. Manifesto de um programador!

Não é apenas um "Manifesto de um programador". É o manifesto de um programador defensor do código fechado e do copyright e também contra as quatro liberdades do software livre.

E pelas idéias que foram expostas eu fico ainda mais convicto de que a pluralidade é a melhor forma de se promover o software livre.

Entendo que todos precisam do "vil metal", mas também entendo que quando pagamos a um desenvolvedor para que ele produza uma ferramenta que nos seja útil, deveríamos estar pagando pelo trabalho que ele teve em produzir uma ferramenta que nos fosse útil. Entretanto, estamos apenas pagando para usar uma ferramenta que pedimos que ele produzisse. Se o programa para um usuário é uma ferramenta, deve ser tratado como tal. O que implica que, uma ferramenta comprada pode ser revendida, repassada, dada (e etc) por quem a comprou pois é o legítimo possuidor. Quando uma ferramenta quebra ou se torna inadequada, temos sempre alguém a quem recorrer: seja o serviço autorizado (normalmente também o fabricante) ou um técnico com conhecimento adequado para o trabalho e em ambos os casos é devido o pagamento por todo o trabalho que for necessário para o conserto ou aprimoramento da ferramenta (e deve ser bem remunerado). Sem mencionar nos serviços de manutenção, atualização, etc, todos esses são onerosos e merecem uma contraprestação.

Salvo na Arte, onde músicos, escritores, cantores, instrumentistas vivem de shows e direitos autorais, todos os demais trabalhadores ganham pelo trabalho que executam, à medida que o fazem. O desenvolvedor de software é um artista ou é um trabalhador como os demais?

A contraprestação no mundo do software livre pode vir de várias formas: documentação; beta-testers; forum; divisão de trabalho; suporte; pagamento por instalação, configuração, suporte e treinamento; feedback de críticas e sugestões; pagamento pelas mídias do programa e dos manuais, etc.

E, ao contrário do que se pensa, não é porque existem várias distros que se tem que fazer um pacote pre-compilado para cada uma delas. A grande maioria dos pacotes que não dependem de outros pacotes típicos da distro funcionam muito bem em qualquer sistemae só vai precisar em um RPM, um DEB e um TGZ para jogar os arquivos em /opt/programa com links simbólicos em /bin para os executáveis.
Abraços,
_________________
Não é programador, não é hacker. Formado em Direito pela UFPb. Usuário de Linux em tempo integral: Linux User Number: 174012.

kellyton

Citação de: boi online 14 de Novembro de 2007, 08:18
Senhor desenvolvedor, isso aqui é software livre, open source. Se o senhor não entende o que é isso, e nem quer entender, como demonstrou em seu post, problema seu. O modelo aqui não é de software fechado, nem nunca será. Se as empresas de software proprietário quiserem produzir para Linux, elas é que terão que se adaptar a um novo modelo de negócios, e não é o Linux que terá que se adaptar a elas. Se não é "viável", paciência.

É justamente esse tipo de pensamento que faz com que o linux não cresca como deveria. Software livre nem sempre quer dizer software free. É muito grande o apelo de usuários do sistema Linux com relação a disponibilidade de vários programas e principalmente jogos. Existe um desejo muito grande da comunidade que as industrias portem seus jogos para o Linux e muitos usuários estão dispostos a pagar por eles. Hoje no mercado existem uma quantidade enorme de programas e jogos que poderiam ser portados para o Linux, mas a falta de uma padronização impede que eles sejam portados pois dificultam o trabalho da equipe de desenvolvimento do software. Não estou aqui criticando a filosofia do software free. Até por que a maioria dos programadores tambem contribuem para o desenvolvimento desses softwares e vivem de doações de industrias e empresas de grande porte. Estou defendendo a padronização e unicamente isso. Se o programador quer liberar seu código fonte ou não é uma questão pessoal ou muitas vezes está atrelado a um contrato com uma determinada industria de software.

Um software de grande porte demanda muito tempo e dinheiro, desenvolver durante anos um jogo ou aplicativo de animação exige uma grande equipe e muito dinheiro para manutenção do projeto. É natural que empresas queiram receber pelo trabalho desenvolvido. Se eu sou um programador financiado por uma empresa, ela determina qual será o termo de licença do produto e por que não liberar sobre uma licença livre e free. Isso pode ser feito, mas para tal é necessário que a mesma possa se manter através de alguma base de sustentação financeira.

Eu sou simpatizante do sofware livre e tambem do software free e torço sinceramente para o sucesso do sistema Linux. No entando é preciso ter uma posição mais moderada e uma visão que beneficie várias camadas da sociedade. Me cadastrei nesse forum para apoiar a padronização para o bem dos programadores, desenvolvedores e principalmente dos usuários.

Quem quer produzir software sobre licença free, livre, shareware, adware, proprietária que produza. Os bons produtos sempre irão sobreviver pois encontraram seu nicho de consumo. Não estou fazendo uma defesa de um ou outro tipo de licença e sim a padronização de empacotamento para facilitar a vida dos desenvolvedores e consequentemente trazer o benefício aos usuários pois antes de ser um desenvolvedor sou um usuário multi-plataforma e tambem consumo produtos que possuem váriados termos de licença. Ao meu ver não existe software gratuito, existe software doado pois todo desenvolvimento, seja de uma calculadora até um banco de dados ou o que mais puder imaginar demanda tempo e dinheiro. Talvez somente quem é desenvolvedor saiba com plena clareza o significado dessa afirmação.

Boa sorte a todos e principalmente ao autor do tópico aberto, espero que alcance o sucesso esperado.



livio

O mais incrível disso tudo é saber que existem pessoas que produzem seus softwares e os disponibilizam gratuitamente, ninguém sabe o porquê, só sabemos que o fazem.

Eu estou estudando na área de computação, e certamente farei programas proprietários, mas também contribuirei com projetos de comunidades, ou seja, doarei meu tempo e conhecimento para o benefício de outros, isso porque eu tenho sido também beneficiado, é assim e será do mesmo jeito por muito tempo.

Vale lembrar de uma frase: O que de graça recebe, também de graça deve doar.

Não defendo que tudo seja open source, mas digo que não deve haver radicalismo, nem por copyleft nem por copyright.

Mas devo concordar que é necessário padronização no Linux, não de maneira forçada, mas como um modelo a ser seguido, ou seja, segue quem quer, quem não quer fica no seu.


ozin

povo, realmente.. software livre não quer dizer software gratis, e qm discorda, da uma estudadinha sobre software livre q vai ver.. o detalhe é o seguinte.. eu entendo q vcs programadores fiquem preocupados com a "concorrencia", mas convenhamos.. vc trocaria uma assistencia técnica autorizada por uma "diabo", se a assistencia tecnica autorizada não fosse abusiva e funcionasse?
defender o copright é como dizer q é correto vc comprar um carro, e ter o capô lacrado.. onde só o criador pode mexer.. se o teu criador não der mais satisfação pra vc (vcs q são bons programadores e bons técnicos sabem q isso existe de monte) vc fica a ver navios... teria q jogar o carro inteiro fora e comprar de outro fabricante, pois não teria como mandar outra pessoa fazer... O problema disso tudo é q os incompetentes (fiquem calmos, não estou falando diretamente pra nenhum de vcs, q tenhu ctz q são bons programadores ;)), com o software livre não terão mais vez, pois se eu contrato o serviço de um concorrente de vcs, e ele começar a ser abusivo no preço, não der mais assistencia pro meu software, ou então não der mais atenção pra mim, eu pegarei o programa q eu mesmo comprei (pagando para q o desenvolvedor faça esse software e pagando as mensalidades como acontece com o copright) e levarei pra alguma pessoa q seja competente fazer o serviço..( e q começará a ganhar meu suado dinheirinho da mensalidade para me dar manutenção nesse software).
Então assim, eu acredito SIM, q precisa ter um instalador universal (entre as distros linux) ou um pacote padrão, para que se a pessoa q quer vender o software dele com o codigo fechado ou aberto(respeitando sempre a liberdade de escolha), o faça tranquilamente, sem se preocupar em compilar para trocentas distros. E vamos cuidar com um lance ae pessoal.. liberdade de escolha sim, agora, imposição de liberdade NÃO. :)
abraços a todos  ;D

Eunir Augusto

Comunidade PCLinuxOS Brasil - Assinatura modificada a pedido do grande amigo Ricardo (rjbgbo)