Padrão de pacotes no linux é INDISPENSÁVEL!!! junte-se a essa revolução !!

Iniciado por Xanio RetangulosS, 20 de Setembro de 2007, 19:31

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rayabusa


CPU AMD Athlom 64 X2 5000+, Placa mãe Asus M2A VM, Memória 3GB DDR2 800MHz, Vídeo: nVidia GeForce 6200 TurboCache, HD 1TB Seagate SataII

gabriel0085

Citação de: rayabusa online 19 de Novembro de 2007, 19:34
Citação de: Eunir Augusto online 19 de Novembro de 2007, 18:30
apoiado!
To dentro!!

Você apoiam um padrão de pacotes para o Linux?

Pessoal eu recomendo que vocês leiam o tópico inteiro.

Um padrão de pacotes é completamente inviável e traria muito mais problemas que benefícios ao Linux.

Lembrando que Linux não é Windows, são modelos completamente diferentes. Se no Linux temos a liberdade e diversidade que temos hoje, é justamente porque ele não os modelos de desenvolvimento do Windows

livio

Prós e Contras do padrão de pacotes

vou tentar fazer uma comparação dos prós e dos contras de haver um padrão de pacotes no linux

PRÓS

Um pacote padrão ajudaria os desenvolvedores independentes, que não tem condições de testar os programas em várias distros

Tornaria mais fácil a atualização de programas, uma vez que não seria necessário esperar pelos repositórios oficiais

Desafogaria os servidores das distribuições, já que os pacotes se encontrariam nos repositórios dos desenvolvedores ( ex.: pacote do firefox seria baixado do servidor da mozilla pelo apt )

Um programa desenvolvido para uma distro poderia ser instalada em outra sem maiores problemas

CONTRAS

Acabaria com a liberdade de escolher entre um tipo de pacote e outro

Distros teriam que se adaptar ao novo tipo de empacotamento

Haveria rejeição por parte das comunidades


se alguém achar que pode acrescentar algo, por favor fique a vontade

clcampos

Aos que gostariam de um tipo padrão de empacotamento fica a pergunta:

Quem vai determinar o tipo de pacote? Quem vai determinar as regras/normas do empacotamento? Quem vai ficar responsável para controlar se o pacote esta sendo empacotado de forma correto (validar cada pacote)? Quem vai gerir tudo?

Pergunto isto porque, tomando o exemplo do Debian, não basta você empacotar algo (mesmo um software que todos querem e ainda não esteja nos repositórios) para ele será adicionado aos repositórios. Existe todo um processo de validação do pacote até que ele possa ser incluído nos repositórios, e isto realmente não é simples.

E ai ainda tem mais, mesmo que só existisse um tipo de empacotamento eu provavelmente não usaria (ou pensaria bem antes de usar) nenhum pacote fora dos repositórios, isto simplesmente porque eles provavelmente não são testados/conferidos nos mínimos detalhes, e acreditem um pacote mal construído pode fazer mais mal do que bem ao seu sistema, mesmo que só existisse um tipo dele.

[]'s

Cristiano
Cristiano/Timóteo - MG
.: Como Fazer Perguntas de Forma Inteligente :.                
Com dúvida? pesquise!

boi

Citação de: livio online 19 de Novembro de 2007, 20:22
vou tentar fazer uma comparação dos prós e dos contras de haver um padrão de pacotes no linux

PRÓS

Um pacote padrão ajudaria os desenvolvedores independentes, que não tem condições de testar os programas em várias distros

Tornaria mais fácil a atualização de programas, uma vez que não seria necessário esperar pelos repositórios oficiais

Desafogaria os servidores das distribuições, já que os pacotes se encontrariam nos repositórios dos desenvolvedores ( ex.: pacote do firefox seria baixado do servidor da mozilla pelo apt )

Um programa desenvolvido para uma distro poderia ser instalada em outra sem maiores problemas
Isso não tem o menor sentido. Desenvolvedores independentes já têm uma forma de ter pouco trabalho, que é justamente disponibilizar o código fonte, deixando para as distros, ou mesmo para terceiros, a responsabilidade de empacotar o software.
De resto, já foi colocado que seria muito difícil fazer pacotes que funcionassem sem problemas de compatibilidade em qualquer distro, mesmo que houvesse apenas um sistema de pacotes. O ideal é disponibilizar o código fonte, que normalmente pode ser compilado não só em qualquer distro, mas geralmente também em outros sistemas, como os BSDs, o Solaris, o MacOSX, e às vezes até no Windows. Para quem reclama que não existe um pacote universal, ele existe, é o tar.gz.
Agora, se a preocupação for desenvolvedores de código fechado, bom, aí o problema é deles. A Opera é uma empresa de código fechado que conseguiu resolver bem esse problema, e não é exatamente um gigante do software. Se ela consegue, outros também conseguem, se quiserem. O problema é que não querem, não têm o mínimo interesse em Linux, então não há porquê se preocupar com eles.

vinicius_aleao

Vocês estão sendo redundantes. Já foi exaustivamente repetido e refrisado no tópico que um padrão não anularia o sistema de pacotes nativo de cada distro, e que o padrão nasceria num esforço conjunto das principais distros. Igualmente, ninguém nega a dificuldade de implementação de mais um sistema de pacotes, que deve funcionar paralelamente ao default da distro.

De qualquer forma, volto a repetir que um esforço nesse sentido é importante, pois isso facilitaria a portabilidade de uma série de softwares proprietários para linux. Entendam bem: não se trata de tornar o linux igual ao windows (que é o que muita gente pensa), mas apenas de dar àqueles que precisam de softwares proprietários o direito de utilizá-los num sistema linux.

fabio_k

Citação de: livio online 19 de Novembro de 2007, 20:22
Prós e Contras do padrão de pacotes

vou tentar fazer uma comparação dos prós e dos contras de haver um padrão de pacotes no linux

PRÓS

Um pacote padrão ajudaria os desenvolvedores independentes, que não tem condições de testar os programas em várias distros

Tornaria mais fácil a atualização de programas, uma vez que não seria necessário esperar pelos repositórios oficiais

Desafogaria os servidores das distribuições, já que os pacotes se encontrariam nos repositórios dos desenvolvedores ( ex.: pacote do firefox seria baixado do servidor da mozilla pelo apt )

Um programa desenvolvido para uma distro poderia ser instalada em outra sem maiores problemas

CONTRAS

Acabaria com a liberdade de escolher entre um tipo de pacote e outro

Distros teriam que se adaptar ao novo tipo de empacotamento

Haveria rejeição por parte das comunidades


se alguém achar que pode acrescentar algo, por favor fique a vontade

é, por um lado, uma das coisas que mais diferencia as distros são seus pacotes, no entanto, a idéia de se padronizar os pacotes, mas não as distros não é ruim, realmente existem prós só que os contras são um pouco maiores..  :-\

tfmoraes


boi

Citação de: vinicius_aleao online 19 de Novembro de 2007, 22:19
Vocês estão sendo redundantes. Já foi exaustivamente repetido e refrisado no tópico que um padrão não anularia o sistema de pacotes nativo de cada distro, e que o padrão nasceria num esforço conjunto das principais distros. Igualmente, ninguém nega a dificuldade de implementação de mais um sistema de pacotes, que deve funcionar paralelamente ao default da distro.

De qualquer forma, volto a repetir que um esforço nesse sentido é importante, pois isso facilitaria a portabilidade de uma série de softwares proprietários para linux. Entendam bem: não se trata de tornar o linux igual ao windows (que é o que muita gente pensa), mas apenas de dar àqueles que precisam de softwares proprietários o direito de utilizá-los num sistema linux.

Vocês é que não querem entender que a falta de pacote padronizado não é problema. Falta de softwares proprietários no Linux? E daí? Software proprietário não combina com Linux. Mas se mesmo assim as empresas quiserem lançar seus softwares para Linux, tudo bem, mas elas é que têm que se adaptar ao Linux, e não o contrário. Como já disse, quem teve interesse se adaptou, como a Opera.
Isso me lembra daquele grupo que se ofereceu para desenvolver drivers de graça para as empresas de hardware, aceitando todas as condições, inclusive os termos de confidencialidade. Eles estão sem ter o que fazer, pois pouquíssimas empresas se interessaram, mesmo eles fazendo todas as concessões possíveis. O troll mor do Meio Bit escreveu um artigo elogiando essa iniciativa, queria ver o que ele diria agora que o projeto está sendo um fracasso.
Com essa história do pacote padronizado é o mesmo. A única vantagem seria facilitar a vida dos produtores de software proprietário, mas esses não dão a mínima bola para o Linux, e nem darão, mesmo porque é um mercado muito pequeno. Então, para que perder tempo com isso?

clcampos

Citação de: boi online 19 de Novembro de 2007, 22:35
Citação de: vinicius_aleao online 19 de Novembro de 2007, 22:19
Vocês estão sendo redundantes. Já foi exaustivamente repetido e refrisado no tópico que um padrão não anularia o sistema de pacotes nativo de cada distro, e que o padrão nasceria num esforço conjunto das principais distros. Igualmente, ninguém nega a dificuldade de implementação de mais um sistema de pacotes, que deve funcionar paralelamente ao default da distro.

De qualquer forma, volto a repetir que um esforço nesse sentido é importante, pois isso facilitaria a portabilidade de uma série de softwares proprietários para linux. Entendam bem: não se trata de tornar o linux igual ao windows (que é o que muita gente pensa), mas apenas de dar àqueles que precisam de softwares proprietários o direito de utilizá-los num sistema linux.

Vocês é que não querem entender que a falta de pacote padronizado não é problema. Falta de softwares proprietários no Linux? E daí? Software proprietário não combina com Linux. Mas se mesmo assim as empresas quiserem lançar seus softwares para Linux, tudo bem, mas elas é que têm que se adaptar ao Linux, e não o contrário. Como já disse, quem teve interesse se adaptou, como a Opera.
Isso me lembra daquele grupo que se ofereceu para desenvolver drivers de graça para as empresas de hardware, aceitando todas as condições, inclusive os termos de confidencialidade. Eles estão sem ter o que fazer, pois pouquíssimas empresas se interessaram, mesmo eles fazendo todas as concessões possíveis. O troll mor do Meio Bit escreveu um artigo elogiando essa iniciativa, queria ver o que ele diria agora que o projeto está sendo um fracasso.
Com essa história do pacote padronizado é o mesmo. A única vantagem seria facilitar a vida dos produtores de software proprietário, mas esses não dão a mínima bola para o Linux, e nem darão, mesmo porque é um mercado muito pequeno. Então, para que perder tempo com isso?

Uma das coisas que mais gosto no Linux é a liberdade.

Antes de continuar me digam uma coisa... Quem consegue defender que este padrão vai funcionar em paralelo com o empacotamento atual da distro, já que seria criado após  "um esforço conjunto das principais distros" e que "ninguém nega a dificuldade de implementação de mais um sistema de pacotes"??

Pelo amor de Deus, se da trabalho, e não é fácil fazer, é lógico que o empacotamento atual seria deixado de lado, e ai perderiamos a liberdade.

Voltando, trabalho com Linux a um bom tempo, e acho que são poucos os que já vem lutando a algum tempo que desejam abrir mão de sua liberdade. Vir para o Linux é passar a aceitar o que tem aqui, com seus prós e contras. E uma coisa sensata é que se o Opera pode fazer empacotamento para as distros porque os outros não podem?

As empresas (de jogos, por exemplo) não criam programas para o Linux simplesmente porque o percentual dele é baixo no mercado, Aposto que se fosse de 50% ela faria pacotes para n distros sem chorar.

Bem, como aqui é para colocar opinião esta é a minha, respeito a de vocês, mesmo achando que ela não é a ideal, mas como estamos no linux é isto, liberdade para escolha do empacotamento, liberdade para escolha da interface, e liberdade de pensamentos... viva a liberdade, ao menos por enquanto!

[]'s

Cristiano
Cristiano/Timóteo - MG
.: Como Fazer Perguntas de Forma Inteligente :.                
Com dúvida? pesquise!

gabriel0085

-As empresas que se interessam pelo mercado Linux e não querem empacotar para várias distros, distribuem seus aplicativos em ".run" ou ".bin".


-Quando o Linux tiver uma parcela de mercado finaceiramente interessante, as empresas que antes o ignoravam irão distribuir seus produtos pra Linux de qualquer maneira: seja com vários pacotes para várias distros, seja com .bin ou .run.


Em resumo:

Um padrão de pacotes não é necessário.

E o Linux não vai ganhar mais adeptos por causa disso.



Nossile

Sei lá pessoal, sem querer ofender mas esse tópico já ficou chato. Os dois grupos estão repetindo os mesmos argumentos desde o inicio do tópico, não levando os argumentos do outro grupo em consideração e sendo taxativos.

O GNU/Linux está em processo de evolução contínua, se em um futuro próximo ficar evidente que um opção universal (rápida e simples) de empacotamento ajudará ele a se expandir mais ou mais rápido essa implementação vai ser adotada. Isso se dará da mesma forma que aconteceu com o visual e usabilidade das distribuições, que mudaram demais em (relativo) pouco tempo, mesmo com pessoas que pensavam que isso era besteira.
sudo aptitude remove terno-e-gravata && sudo aptitude install bermuda chinelo -y

gabriel0085

Citação de: Nossile online 20 de Novembro de 2007, 09:06
Sei lá pessoal, sem querer ofender mas esse tópico já ficou chato. Os dois grupos estão repetindo os mesmos argumentos desde o inicio do tópico, não levando os argumentos do outro grupo em consideração e sendo taxativos.

O GNU/Linux está em processo de evolução contínua, se em um futuro próximo ficar evidente que um opção universal (rápida e simples) de empacotamento ajudará ele a se expandir mais ou mais rápido essa implementação vai ser adotada. Isso se dará da mesma forma que aconteceu com o visual e usabilidade das distribuições, que mudaram demais em (relativo) pouco tempo, mesmo com pessoas que pensavam que isso era besteira.

É mesmo, esse tópico já deu o que tinha que dar.

Ele não sai do canto há algum tempo.  ;D

boi

Citação de: Nossile online 20 de Novembro de 2007, 09:06
O GNU/Linux está em processo de evolução contínua, se em um futuro próximo ficar evidente que um opção universal (rápida e simples) de empacotamento ajudará ele a se expandir mais ou mais rápido essa implementação vai ser adotada.

Não, não vai. O que você e muita gente não quer entender é que Linux é uma coisa e Windows e demais sistemas comerciais são outras completamente diferentes. O Linux não está aí para dominar o mundo. Pouco importa se esse sistema de pacotes unificado ajudaria ou não o sistema a se tornar popular. Isso não é e nunca será adotado, queiram vocês ou não. E por um motivo muito simples: no Linux ninguém tem poder de impor padrões. Não adianta virem com essa historinha de que um só sistema de pacotes, um só ambiente gráfico, e a última que arrumaram, uma só distro, facilitaria a adoção do Linux pelas massas, porque isso tudo simplesmente é impossível de acontecer. Queiram ou não, é assim que funciona, qualquer um pode fazer sua própria distro, seu próprio ambiente gráfico, seu próprio sistema de pacotes, e se for bom, muita gente vai usar. Se essa diversidade, se essa liberdade toda atrapalha, paciência. O Linux, como já disse, não está aí para dominar o mundo, está aí para ser uma alternativa, apenas isso.

Nossile

Citação de: boi online 20 de Novembro de 2007, 10:48

Não, não vai. ...

Isso é sua opinão, uma opinião e só, não tem como ser taxativo a esse ponto e afirmar que algo vai ou não acontecer.  ::)
sudo aptitude remove terno-e-gravata && sudo aptitude install bermuda chinelo -y