Padrão de pacotes no linux é INDISPENSÁVEL!!! junte-se a essa revolução !!

Iniciado por Xanio RetangulosS, 20 de Setembro de 2007, 19:31

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Komodor

Citação de: vinicius_aleao online 27 de Setembro de 2007, 22:53
Calma, Komodor. Eu estou sentindo, e não é de agora, uma certa hostilidade nos seus posts. Eu tenho tido muita consideração pelos seus argumentos, acho que são pertinentes, mas também acho que o restante do pessoal tem a sua razão também. Foi por isso que eu falei num meio termo antes. Não há razão pra desavença.

Agora, acho que você tem que rebater dizendo naturalmente que não concorda e mostrando seus argumentos, porque tem hora que, ao meu ver, você insinua que o pessoal está com má vontade ou sei lá o quê. Por favor -- até porque eu estou também me sentindo um pouco o pivô dessa discussão -- seja um pouco mais moderado.

E muito obrigado a todos pelos esclarecimentos, vocês me têm feito aprender bastante  ;)
realmente tenho exagerado em várias respostas.me desculpem a todos por deixar este tópico a um nivel desses

o que ocorreu que me deixou assim foi nas primeiras paginas se você prestar atenção,alguns usuários simplesmente chegando sem ler o todo o tópico.e dando a entender que eu era simplesmente um imbecil 

dizendo que era impossível,ou que era uma manifestação idiota de um usuário windows. não chegando diretamente com essas palavras mas tentando de tudo que forma dizer isso. sendo que os argumentos erão sem cabimentos e com falta de respeito,acabei me elevando.

pode ver estamos na 6º pagina,em todos os meus tópicos mantive sempre o interesse por responder as duvidas,sem que as minha mensagens são enorme com fim de que seja esclarecido tudo. o pessoal simplesmente não lê,muitas vezes não lê nem o artigo que eu mencionei,não entendem e querem dizer que estou falando coisas idiotas,ai é que esta.as vezes agente fica um pouco mais alterado.

como no caso de um usuário que no começo começou me acusando por tópico ser totalmente infundado e sem sentido,por tópico ser totalmente "sem pé nem cabeça" e que eu estava "usando linux com a cabeça no windows",francamente,esses comentários respondo a nível de quem fez a pergunta.depois ele começou a ficar menos agressivo com suas respostas e eu menos com as minhas em relação a ele.

mais uma vez peço desculpas a quem ficou pensando que sou simplesmente um ser tremendamente arrogante. levarei isso em conta e irei mudar com quem me respeita,(claro se alguém mandar uma resposta dando indiretas e não quiser respeitar,esse certamente de mim não terá respeito com a mensagem que irei responder)
Padrão de Pacotes no linux é INDISPENSÁVEL! junte-se a nós
http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,25549.0.html
o crescimento do linux depende deste padrão,apóie você também!

Piras

Citarvocê sempre discorda mas parece que certos argumentos tu sempre faz questão de não ler,interessante..


Eu não acho tais argumentos relevantes, por mais que você insista em repeti-los. Eles nem pertencem ao foco da questão! Infelizmente, como já foi dito anteriormente, você não consegue debater com serenidade e por esta razão, encerro aqui a minha participação neste tópico. A pretensa indispensabilidade do pacote padrão não é uma questão pessoal e se você não consegue entendê-lo, é bom deixar o debate para mais tarde.

gabriel0085

Resumo da discussão até aqui (acho que estamos chegando a um consenso):


-Padronização não é interessante num modelo como o do software livre, até porque cada tipo de pacote e de gerenciador tem suas vantagens e desvantagens.

-Contudo, seria interessante se projetos como o autopakage fossem mais valorizados pelos desenvolvedores em geral. Assim, baixar e instalar um programa a partir de seu site oficial se tornaria bem mais simples.

-E com isso, até o trabalho dos desenvolvedores iria diminuir, pois não teriam mais que compilar um pacote diferente para cada distro.         

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Padronização NÃO!

Autopakage-likes SIM!



Nossile

Sou a favor de uma árvore de diretórios comum à todas as distribuições e tambem uma opção universal para instalação de pacotes.

Isso não feriria de forma alguma a liberdade dos usuários.
sudo aptitude remove terno-e-gravata && sudo aptitude install bermuda chinelo -y

alexcunha

Citação de: gabriel0085 online 01 de Outubro de 2007, 03:19
...

Padronização NÃO!
...

É curioso ler uma coisa destas.

É precisamente o caminho da adopção de padrões que tem garantido o sucesso de muitos projectos do software livre. Só para recordar: Firefox, no que refere ao seguimento dos padrões web; OpenOffice, sendo a aplicação de escritório de referência quando se fala em ODF (um padrão para documentos).

A iniciativa FreeDesktop.org é outro exemplo que visa a interoperabilidade de diferentes sistemas GUI e veio trazer ordem ao caos que exista há alguns anos. Lembram-se?
É um exemplo muito bom de que a existência de padronização e regras não são restritivas nem limitadoras e vem trazer muitos benefícios aos utilizadores.

Há uns 7 ou 8 anos atrás eu comentava com amigos e colegas que a única forma de aplicações tipo Office livres terem sucesso, seria adoptarem formatos que fossem suficientemente apelativos e compatíveis com uma multiplicidade de ambientes e plataformas. Era a única forma de tentar destronar os formatos da m$. Ninguém concordava comigo e até troçavam defendendo que a única solução seria seguir a m$ e os seus formatos fechados (havia quem lhe chama-se padrão).
O que apareceu entretanto (Oásis, ODF) é algo parecido com o que eu defendia.

Actualmente as organizações e governos mais conscientes da importância do uso de padrões, estão a exigir fornecimentos de fornecedores que obedeçam a padrões. Foi esse um dos motivos que fez a microsoft ir ás pressas forçar a aprovação como padrão de um formato proprietário e restrito:o OOXML

É preciso repensar um pouco melhor as coisas e perceber que o uso de padrões em nada é restritivo da liberdade. Nem mesmo quando falamos de mecanismos que padronizem a instalação de aplicações.

Temos que estar preparados para o futuro. A microsoft tem uma patente referente á instalação de componentes de software por módulos, que é qualquer coisa como: um sistema base (possivelmente gratuito) pode ser expandido pela aquisição de pequenos componentes de software (por via electrónica) que estendem o sistema base. A m$ está atenta ao futuro de tem na manga soluções alternativas ao modelo que usa nos dias de hoje.

A antecipação do mundo do software livre na criação e divulgação de um modelo padrão de distribuição de aplicações, é um passo em frente e muito importante. É estratégico definir modelo que possa ser  aprovado como padrão (iso ou outro). Isso seria um passo de enorme antecipação.

Este padrão pode mesmo passar por vários "níveis" ou tipos de empacotamento de software. Isto para poder garantir a co-existência de sistemas diferenciados.
Assim, um produtor de software em vez de ter de disponibilizar um pacote para 101 distros diferentes, assumiria apenas a necessidade de criar 5 tipos de empacotamento. O sistema de gestão de pacotes, saberia distinguir qual usar.

Há alguns anos atrás assisti ao surgimento do Lindows (actual Linspire). A maior novidade desse sistema (para mim), era a adopção de um sistema de distribuição de aplicações chamado click'n'run (ou algo parecido). Olhei para isso como algo absolutamente inovador e que deveria ser seguido por outras distros. É esse tipo de facilidades atrai clientela para o linux.

edit: correção do "copy paste" com a inclusão do FreeDesktop.org

gabriel0085

alexcunha,

Eu recomendo que você leia o restante do tópico, mesmo que muito extenso e algumas vezes redundante, pois os seus argumentos já foram apresentados e também já foram contestados.




Mas, basicamente, é preciso entender: rpm, deb, tgz...; apt, urpmi, yum, conary...; cada um desses sistemas de pacotes e de gerenciamento tem suas vantagens e desvantagens. Não há nenhum perfeito ou totalmente superior aos outros. Portanto eleger um único sistema de gerenciamento é sim restringir a liberdade de escolha.

No entanto, isso não impede que se tenha um sistema de empacotamento universal, paralelo a esses - um exemplo ilustrativo é o autopakage -, que facilitasse as instalação de programas avulsos baixados na internet. Mas, nesse caso, a liberdade de cada distro, para escolher o sistema de empacotamento que lhe pareça mais adequado, é mantida.


Por tudo isso eu repito:

Padronização NÃO!

Opção de pacote universal SIM!

alexcunha

Gabriel,

A definição e eleição de um padrão, não significa o abandono e rejeição dos métodos que já existem.
A padronização seria um passo em frente e certamente demoraria algum tempo a ser definido.

E quando me refiro a padronização, não falo de uma padronização iso mas sim de uma base de entendimento aceite por um consórcio - inicialmente um grupo restrito de distribuições e inevitavelmente aceite e adoptada pelas restantes.

Veja-se o exemplo do FreeDesktop.org (por lapso não incluí parte do texto, mas já corrigi).

gabriel0085

Citarum consórcio - inicialmente um grupo restrito de distribuições e inevitavelmente aceite e adoptada pelas restantes.

alexcunha,

Esse é o modelo Microsoft de desenvolvimento: "Impor padrões independentemente da qualidade e das necessidades de cada caso".

Não interessa como se dê o processo de padronização, as consequências disso é que seriam nocivas.

Entenda, há grupos que preferem "rpm", outros "deb". Outros ainda, preferem deb+apt enquanto um novo grupo prefere deb+conary. E todos estes têm ótimos argumentos pras suas escolhas.

Ser obrigado a usar um único tipo de empacotamento porque as principais distros usam, é ter a liberdade de escolha restringida.

Por isso a única solução viável seria ter um sistema de pacotes universal em paralelo aos que já existem,  e que não modificasse em nada a estrutura atual das distros.

     

vinicius_aleao

Desculpa, Gabriel, mas acho que agora quem não está entendendo é você. 1) Ninguém está falando em impor padrões. Se o metro é padrão no sistema internacional, isso não impede de muitos países preferirem medir em polegadas. Da mesma forma, não se está obrigando nenhuma distro a abandonar seus pacotes já instaurados, apenas que também aceitem um outro tipo de pacote, ainda que isso custe mais implementação para o sistema. 2) Também não podemos dizer que a MS impõe padrões (a não ser no caso do OOXML), por dois motivos: a) a MS sempre foi absoluta no mercado, o que, na prática, implica dizer que o doc sempre foi padrão DE USO; é uma questão de domínio de mercado; b) nada na MS é padrão DE FATO, porque um padrão deve ser aberto (como o metro poderia ser padrão se não fosse divulgada a sua exata medida?). Agora que o uso do ODF está crescendo, nasce junto a necessidade de se ter um padrão DE FATO, já que agora as pessoas têm possibilidade de escolha, e foi por isso que a ISO entrou na estória. Não podemos, portanto, dizer que a MS impõe padrões porque eles simplesmente não existiam, eram apenas (como ainda são) extensões proprietárias, fechadas. Agora pense no seguinte: depois da aprovação do ODF como padrão, a ISO obrigou a MS a padronizar o Word? Não, porque o programa é uma coisa, a extensão é outra; a ISO obrigou a MS a fazer o Office salvar apenas em ODT? Também não. De modo análogo, no caso do padrão de pacotes, nenhuma distro será obrigada a ficar igual a outra e nem a adotar o pacote universal como o SEU pacote de funcionamento. É claro que o ODT teve que ser incluído no Office 2007, porque a MS não deixaria de implementar o padrão de fato -- embora pudesse deixar de fazê-lo; da mesma forma, um pacote padrão teria que ser incluído nas distros -- a não ser que se não quisesse.

Agora, eu entendo a preocupação e os argumentos de todos vocês (principalmente no que se refere a dificuldade de implementação), tanto é que já me posicionei a respeito: se não for possível um pacote padrão (o que, repito, não quer dizer que seria obrigatório), acho que, pelo menos, deve-se facilitar o processo.

Entenda, Gabriel, eu não estou indo de encontro aos seus argumentos (ao menos acho que não). Só acho que você tem distorcido um pouco essa estória de padrões.

gabriel0085

Citar1) Ninguém está falando em impor padrões.

Vinícios,

Alguns no tópico estão falando em impor padrões sim, e no sentido que eu coloquei. Foi para os que têm essa opinião que eu escrevi o meu post.

Na verdade, pelo que vi, sua opinião e bastante próxima da minha, que é:

Seria interessante que os desenvolvedores empacotassem seus programas avulsos - distribuídos em seus  sites oficiais - em um modelo que chegasse próximo da universalidade, como autopakage, ".bin" ou ".run".

Mas que isso não interfira na liberdade de cada distro de usar o sistema e o gerenciador de pacotes que melhor lhes convier.



Komodor

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Citação de: Piras online 30 de Setembro de 2007, 19:53
Eu não acho tais argumentos relevantes, por mais que você insista em repeti-los. Eles nem pertencem ao foco da questão! Infelizmente, como já foi dito anteriormente, você não consegue debater com serenidade e por esta razão, encerro aqui a minha participação neste tópico. A pretensa indispensabilidade do pacote padrão não é uma questão pessoal e se você não consegue entendê-lo, é bom deixar o debate para mais tarde.
imagina,nem pertence,sendo que os programas em que nos referimos para a criação do padrão é mais especifico aos projetos fechados (não só mas,eles seriam um alvo maior) a maioria é (.run) e (.bin) realmente,esse meu argumento não faz sentido para você,como todo o tópico,a questão é: se esse tópico e indispensável porque veio argumentar? realmente não consigo compreende-lo.
de qualquer forma ninguém esta lhe obrigando a participar deste tópico
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Citação de: gabriel0085 online 01 de Outubro de 2007, 03:19
Resumo da discussão até aqui (acho que estamos chegando a um consenso):


-Padronização não é interessante num modelo como o do software livre, até porque cada tipo de pacote e de gerenciador tem suas vantagens e desvantagens.

-Contudo, seria interessante se projetos como o autopakage fossem mais valorizados pelos desenvolvedores em geral. Assim, baixar e instalar um programa a partir de seu site oficial se tornaria bem mais simples.

-E com isso, até o trabalho dos desenvolvedores iria diminuir, pois não teriam mais que compilar um pacote diferente para cada distro.         

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Padronização NÃO!

Autopakage-likes SIM!

(1º) - claro que tem suas vantagens e desvantagens,mas a questão é que os sistemas nativos não tem varias coisas que são estritamente necessárias principalmente para quem vende software,como por exemplo perguntar aonde quer salvar,pedir serial,etc (aquelas coisas que citei varias vezes durante este tópico

(2º) - se for para que os desenvolvedores das distribuições ajudem a melhorar para chegar a um ponto ótimo em que possa ser utilizado por todos sem perdas é isso o que estamos propondo até agora,que pode pegar a base do autopackage e fazer um com a ajuda dos desenvolvedores das distribuições,mas se for para pegar o autopackage assim do jeito que esta então que continuemos do jeito que estamos pois ele tem muitos problemas ainda,como citei quando o piras achava que eu estava querendo que o autopackage fosse o padrão

(3º) - é esse o objetivo do padrão,mas com o autopackage assim,sem a ajuda dos desenvolvedores é preferivel ficar do jeito que estamos hoje,pois ele não é uma boa escolha,pois tem alguns problemas de compatibilidade porque as distribuições não se unem para fazer,dai nada ficará multi-distro  decentemente.

amigo pelo que entendi você esta com a idéia de que padrão é uma imposição,uma obrigação.que deve ser usada para todos em todos os casos e não é isso não.o padrão ele deve ajudar o sistema nativo de pacotes. (ou seja o sistema nativo vai ficar).as distribuições que não quiserem esse padrão então eles não seguem e ponto final.a questão é que as distribuições que seguirem vão ter a opção de usar o sistema nativo e mais o padrão.

padrão não é obrigação.
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Citação de: gabriel0085 online 01 de Outubro de 2007, 15:33
alexcunha,

Eu recomendo que você leia o restante do tópico, mesmo que muito extenso e algumas vezes redundante, pois os seus argumentos já foram apresentados e também já foram contestados.




Mas, basicamente, é preciso entender: rpm, deb, tgz...; apt, urpmi, yum, conary...; cada um desses sistemas de pacotes e de gerenciamento tem suas vantagens e desvantagens. Não há nenhum perfeito ou totalmente superior aos outros. Portanto eleger um único sistema de gerenciamento é sim restringir a liberdade de escolha.

No entanto, isso não impede que se tenha um sistema de empacotamento universal, paralelo a esses - um exemplo ilustrativo é o autopakage -, que facilitasse as instalação de programas avulsos baixados na internet. Mas, nesse caso, a liberdade de cada distro, para escolher o sistema de empacotamento que lhe pareça mais adequado, é mantida.


Por tudo isso eu repito:

Padronização NÃO!

Opção de pacote universal SIM!

amigo não querendo ser chato,mas não é bem assim,você não deve ter lido muito bem certas respostas. pois quando você se refere "Portanto eleger um único sistema de gerenciamento é sim restringir a liberdade de escolha.",seguinte ninguém vai eleger um sistema que irá substituir o sistema padrão normal (como no caso o apt),ele vai se integrar com ele e em HIPÓTESE ALGUMA será obrigado a substituir,tando é que eu sempre falo que o sistema de updates etc,será sempre utilizando o sistema nativo da distribuição.e não este padrão.

e como eu disse esses rpm,deb,etc não podem ser comparados pois eles na maioria dos casos de softwares fechados,não o utilizam,é muito pouco a utilização deles,pois não tem muitas coisas necessarias é exatamente por isso que utilizam os (.bin) e (.run).alem de que há um possibilidade de deixar ele funcionando em varias distros(sendo que não existe padrão,então certamente em muitas distro vai haver muitos problemas)

uma opção de pacotes universal sem padrão é como o autopackage de hoje,se cada uma distribuição só pensar em fazer um pacote "universal" para si,ai nada vai funcionar direito.e pra isso que tem o padrão.

repetindo mais uma vez: padrão não é obrigação!

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Citação de: gabriel0085 online 01 de Outubro de 2007, 16:20
Citarum consórcio - inicialmente um grupo restrito de distribuições e inevitavelmente aceite e adoptada pelas restantes.

alexcunha,

Esse é o modelo Microsoft de desenvolvimento: "Impor padrões independentemente da qualidade e das necessidades de cada caso".

Não interessa como se dê o processo de padronização, as consequências disso é que seriam nocivas.

Entenda, há grupos que preferem "rpm", outros "deb". Outros ainda, preferem deb+apt enquanto um novo grupo prefere deb+conary. E todos estes têm ótimos argumentos pras suas escolhas.

Ser obrigado a usar um único tipo de empacotamento porque as principais distros usam, é ter a liberdade de escolha restringida.

Por isso a única solução viável seria ter um sistema de pacotes universal em paralelo aos que já existem,  e que não modificasse em nada a estrutura atual das distros.
amigo,este padrão que nos estamos propondo NUNCA substituirá os sistemas nativos (sim! eu disse nunca!),ele vem para implementar,ele irá ajudar o sistema nativo.se você usa rpm você vai continuar usando o rpm junto com o padrão,se você usa o deb,você continuara usando deb junto com o padrão

sendo que você vai continuar usando o sistema original mais o padrão,não é restrição na liberdade pois afinal.você vai continuar usando seu sistema nativo qual seja ele.

padrão frizo mais uma vez: padrão não é obrigação.

o odf é um padrão,por isso os suite offices de hoje são obrigados a usarem só o odf? (perai o M$ office nem suporta oficialmente esse padrão)

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Citação de: gabriel0085 online 01 de Outubro de 2007, 18:08
Citar1) Ninguém está falando em impor padrões.

Vinícios,

Alguns no tópico estão falando em impor padrões sim, e no sentido que eu coloquei. Foi para os que têm essa opinião que eu escrevi o meu post.

Na verdade, pelo que vi, sua opinião e bastante próxima da minha, que é:

Seria interessante que os desenvolvedores empacotassem seus programas avulsos - distribuídos em seus  sites oficiais - em um modelo que chegasse próximo da universalidade, como autopakage, ".bin" ou ".run".

Mas que isso não interfira na liberdade de cada distro de usar o sistema e o gerenciador de pacotes que melhor lhes convier.

amigo não sei de quem você se refere de que esta falando que estão querendo impor padrões,caso estivesse pensando que fosse eu que tivesse essa intenção peço desculpas,pois esse em hipótese alguma foi a minha idéia,tanto é que eu sempre defendi que o sistema nativo trabalhasse com o padrão e em nem um caso é obrigado.alias o padrão ele necessita trabalhar junto com o sistema nativo.

é exatamente a idéia mesmo,o padrão ele vem como uma ajuda a mais,para que não fiquem criando vários pacotes "universais" que na verdade só funcionam naquela distro.e que você que escolhe se quer ou não seguir o padrão pois nada é obrigatório.

seria uma opção a mais,e que as distribuições tratariam esse pacote da mesma forma,junto com seu sistema nativo,e certamente se você usar a distribuição que tem o sistema nativo deb e o padrão,você escolherá qual deles usar,se você preferir criar em deb ou o padrão ou até mesmo em ".bin" ou ".run",a escolha é toda sua
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http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,25549.0.html
o crescimento do linux depende deste padrão,apóie você também!

alexcunha

Gabriel,

Eu não falo em impor padrões. Se não fui claro, eu defendo uma alternativa ao caos reinante.
Sim, caos. Essa é a percepção de um utilizador leigo.

Achas que o padrão ODF é uma imposição? Achas que o FreeDesktop.org é uma imposição?

O que defendo, é dispor de uma alternativa que tenha condições para ser amplamente utilizada por todos com facilidade de uso, interoperabilidade, com benefício para todos. E ao mesmo tempo, manter outras opções, claro.

E porque não considerar aquilo a que afinal chamas "sistema de pacotes universal" um padrão de fornecimento e instalaçao de aplicações?

Cada distribuição poderia implementar a interface de uso que desejar. No entanto, os processos de deploy (publicação de software) e obtenção e instalação de software, estaria devidamente definidos segundo um padrão aberto conhecido por todos.

Vamos usar como comparação o ODF. Há pelo menos 3 aplicações que usam o ODF. Cada programa tenta ser melhor que o outro. Haverá clientela para os programas Office mais simples, haverá clientela para os programas Office mais sofisticados. Mas no final, o que importa e que todos conseguem trabalhar com um formato padrão de documentos. E a liberdade de escolha mantem-se.

Vou colocar-me agora na posição de utilizador leigo para que entendas melhor
- Não me interessa qual é o sistema melhor (autopakage, rpm, deb, whatever)
- Não quero que, ao encontrar o programa que desejo, verificar que afinal ele é .rpm para a distro XPTO e afinal porque eu uso a distro QWOPT que só suporta .deb, não posso instalar o programa - Isto sim, isto é uma restrição à liberdade!
- Claro que o ponto anterior ser rebatido com a resposta: baixar o source e compilar. Mas quem vai fazer isso, sendo leigo?
- Não quero saber se por estar a usar ubuntu 9.04 não conseguir instalar um .deb que foi feito para ubuntu, 8.10
- Não quero saber de ter de descompactar tar.gz, ./configure, make, make install - mas o que isto?

Entendes-te agora?

Não questiono que é complexo criar um solução para isto. Mas vai ser preciso trabalhar muito sobre isso, claro.

boi

Bom, se for assim. Vou me colocar na posição de leigo:

- Qual o sistema no qual posso rodar todos os softwares mais populares?
- Qual o sistema no qual não preciso me preocupar se o hardware que eu comprar vai funcionar ou não?
-Qual o sistema com o qual posso navegar na internet sem me preocupar se a página que quero visitar vai abrir ou não?

É no mínimo ingenuidade achar que coisas como a unificação de pacotes tornarão o Linux mais popular. Como disse num outro tópico, é até divertido participar de discussões como essa, mas isso é completamente inútil. As pessoas usam Windows porque é mais cômodo usar, e é mais cômodo por causa do monopólio. Todos os programas mais populares têm versão para Windows (inclusive os livres ou de códido aberto), todo o hardware do mercado é feito para Windows, a grande maioria das páginas de internet são feitas para usuários de Windows, isso ENTRE OUTRAS COISAS, porque exemplos de como é muito mais cômodo usar Windows do que Linux não faltam. E essa situação não mudará enquanto persistir o monopólio.
E também não adianta espernearem, porque coisas como uma "padronização" nos moldes do que as pessoas querem, ou seja, que as distros sejam todas iguais, que se tenha um único sistema de pacotes, um único ambiente de desktop, uma única biblioteca gráfica, etc., isso nunca acontecerá no Linux. O Linux não PARECE um caos, É. O caos é uma característica do software livre. É assim que sempre foi e sempre será. As pessoas são livres para desenvolver e usar o que elas querem, portanto não é possível impor padrões. É possível apenas sugerir esses padrões, mas não se pode obrigar ninguém a seguí-los.

gabriel0085

Citação de: Komodor online 01 de Outubro de 2007, 21:35
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Citação de: Piras online 30 de Setembro de 2007, 19:53
Eu não acho tais argumentos relevantes, por mais que você insista em repeti-los. Eles nem pertencem ao foco da questão! Infelizmente, como já foi dito anteriormente, você não consegue debater com serenidade e por esta razão, encerro aqui a minha participação neste tópico. A pretensa indispensabilidade do pacote padrão não é uma questão pessoal e se você não consegue entendê-lo, é bom deixar o debate para mais tarde.
imagina,nem pertence,sendo que os programas em que nos referimos para a criação do padrão é mais especifico aos projetos fechados (não só mas,eles seriam um alvo maior) a maioria é (.run) e (.bin) realmente,esse meu argumento não faz sentido para você,como todo o tópico,a questão é: se esse tópico e indispensável porque veio argumentar? realmente não consigo compreende-lo.
de qualquer forma ninguém esta lhe obrigando a participar deste tópico
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Citação de: gabriel0085 online 01 de Outubro de 2007, 03:19
Resumo da discussão até aqui (acho que estamos chegando a um consenso):


-Padronização não é interessante num modelo como o do software livre, até porque cada tipo de pacote e de gerenciador tem suas vantagens e desvantagens.

-Contudo, seria interessante se projetos como o autopakage fossem mais valorizados pelos desenvolvedores em geral. Assim, baixar e instalar um programa a partir de seu site oficial se tornaria bem mais simples.

-E com isso, até o trabalho dos desenvolvedores iria diminuir, pois não teriam mais que compilar um pacote diferente para cada distro.         

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Padronização NÃO!

Autopakage-likes SIM!

(1º) - claro que tem suas vantagens e desvantagens,mas a questão é que os sistemas nativos não tem varias coisas que são estritamente necessárias principalmente para quem vende software,como por exemplo perguntar aonde quer salvar,pedir serial,etc (aquelas coisas que citei varias vezes durante este tópico

(2º) - se for para que os desenvolvedores das distribuições ajudem a melhorar para chegar a um ponto ótimo em que possa ser utilizado por todos sem perdas é isso o que estamos propondo até agora,que pode pegar a base do autopackage e fazer um com a ajuda dos desenvolvedores das distribuições,mas se for para pegar o autopackage assim do jeito que esta então que continuemos do jeito que estamos pois ele tem muitos problemas ainda,como citei quando o piras achava que eu estava querendo que o autopackage fosse o padrão

(3º) - é esse o objetivo do padrão,mas com o autopackage assim,sem a ajuda dos desenvolvedores é preferivel ficar do jeito que estamos hoje,pois ele não é uma boa escolha,pois tem alguns problemas de compatibilidade porque as distribuições não se unem para fazer,dai nada ficará multi-distro  decentemente.

amigo pelo que entendi você esta com a idéia de que padrão é uma imposição,uma obrigação.que deve ser usada para todos em todos os casos e não é isso não.o padrão ele deve ajudar o sistema nativo de pacotes. (ou seja o sistema nativo vai ficar).as distribuições que não quiserem esse padrão então eles não seguem e ponto final.a questão é que as distribuições que seguirem vão ter a opção de usar o sistema nativo e mais o padrão.

padrão não é obrigação.
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Citação de: gabriel0085 online 01 de Outubro de 2007, 15:33
alexcunha,

Eu recomendo que você leia o restante do tópico, mesmo que muito extenso e algumas vezes redundante, pois os seus argumentos já foram apresentados e também já foram contestados.




Mas, basicamente, é preciso entender: rpm, deb, tgz...; apt, urpmi, yum, conary...; cada um desses sistemas de pacotes e de gerenciamento tem suas vantagens e desvantagens. Não há nenhum perfeito ou totalmente superior aos outros. Portanto eleger um único sistema de gerenciamento é sim restringir a liberdade de escolha.

No entanto, isso não impede que se tenha um sistema de empacotamento universal, paralelo a esses - um exemplo ilustrativo é o autopakage -, que facilitasse as instalação de programas avulsos baixados na internet. Mas, nesse caso, a liberdade de cada distro, para escolher o sistema de empacotamento que lhe pareça mais adequado, é mantida.


Por tudo isso eu repito:

Padronização NÃO!

Opção de pacote universal SIM!

amigo não querendo ser chato,mas não é bem assim,você não deve ter lido muito bem certas respostas. pois quando você se refere "Portanto eleger um único sistema de gerenciamento é sim restringir a liberdade de escolha.",seguinte ninguém vai eleger um sistema que irá substituir o sistema padrão normal (como no caso o apt),ele vai se integrar com ele e em HIPÓTESE ALGUMA será obrigado a substituir,tando é que eu sempre falo que o sistema de updates etc,será sempre utilizando o sistema nativo da distribuição.e não este padrão.

e como eu disse esses rpm,deb,etc não podem ser comparados pois eles na maioria dos casos de softwares fechados,não o utilizam,é muito pouco a utilização deles,pois não tem muitas coisas necessarias é exatamente por isso que utilizam os (.bin) e (.run).alem de que há um possibilidade de deixar ele funcionando em varias distros(sendo que não existe padrão,então certamente em muitas distro vai haver muitos problemas)

uma opção de pacotes universal sem padrão é como o autopackage de hoje,se cada uma distribuição só pensar em fazer um pacote "universal" para si,ai nada vai funcionar direito.e pra isso que tem o padrão.

repetindo mais uma vez: padrão não é obrigação!

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Citação de: gabriel0085 online 01 de Outubro de 2007, 16:20
Citarum consórcio - inicialmente um grupo restrito de distribuições e inevitavelmente aceite e adoptada pelas restantes.

alexcunha,

Esse é o modelo Microsoft de desenvolvimento: "Impor padrões independentemente da qualidade e das necessidades de cada caso".

Não interessa como se dê o processo de padronização, as consequências disso é que seriam nocivas.

Entenda, há grupos que preferem "rpm", outros "deb". Outros ainda, preferem deb+apt enquanto um novo grupo prefere deb+conary. E todos estes têm ótimos argumentos pras suas escolhas.

Ser obrigado a usar um único tipo de empacotamento porque as principais distros usam, é ter a liberdade de escolha restringida.

Por isso a única solução viável seria ter um sistema de pacotes universal em paralelo aos que já existem,  e que não modificasse em nada a estrutura atual das distros.
amigo,este padrão que nos estamos propondo NUNCA substituirá os sistemas nativos (sim! eu disse nunca!),ele vem para implementar,ele irá ajudar o sistema nativo.se você usa rpm você vai continuar usando o rpm junto com o padrão,se você usa o deb,você continuara usando deb junto com o padrão

sendo que você vai continuar usando o sistema original mais o padrão,não é restrição na liberdade pois afinal.você vai continuar usando seu sistema nativo qual seja ele.

padrão frizo mais uma vez: padrão não é obrigação.

o odf é um padrão,por isso os suite offices de hoje são obrigados a usarem só o odf? (perai o M$ office nem suporta oficialmente esse padrão)

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Citação de: gabriel0085 online 01 de Outubro de 2007, 18:08
Citar1) Ninguém está falando em impor padrões.

Vinícios,

Alguns no tópico estão falando em impor padrões sim, e no sentido que eu coloquei. Foi para os que têm essa opinião que eu escrevi o meu post.

Na verdade, pelo que vi, sua opinião e bastante próxima da minha, que é:

Seria interessante que os desenvolvedores empacotassem seus programas avulsos - distribuídos em seus  sites oficiais - em um modelo que chegasse próximo da universalidade, como autopakage, ".bin" ou ".run".

Mas que isso não interfira na liberdade de cada distro de usar o sistema e o gerenciador de pacotes que melhor lhes convier.

amigo não sei de quem você se refere de que esta falando que estão querendo impor padrões,caso estivesse pensando que fosse eu que tivesse essa intenção peço desculpas,pois esse em hipótese alguma foi a minha idéia,tanto é que eu sempre defendi que o sistema nativo trabalhasse com o padrão e em nem um caso é obrigado.alias o padrão ele necessita trabalhar junto com o sistema nativo.

é exatamente a idéia mesmo,o padrão ele vem como uma ajuda a mais,para que não fiquem criando vários pacotes "universais" que na verdade só funcionam naquela distro.e que você que escolhe se quer ou não seguir o padrão pois nada é obrigatório.

seria uma opção a mais,e que as distribuições tratariam esse pacote da mesma forma,junto com seu sistema nativo,e certamente se você usar a distribuição que tem o sistema nativo deb e o padrão,você escolherá qual deles usar,se você preferir criar em deb ou o padrão ou até mesmo em ".bin" ou ".run",a escolha é toda sua


Komodor,

Que ótimo, você concorda com o que eu coloquei!

Então por que escreveu um "livro" supostamente rebatendo o que eu escrevi, se no final você diz que concorda?

(Eu hein)

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Eu acho que as expressões que usei - "Autopakage-likes" ou "um exemplo ilustrativo é o autopakage" -, deixam bem claro que eu me referia apenas ao modelo do autopakage, e não ao projeto em si.

 

Komodor

Citação de: gabriel0085 online 02 de Outubro de 2007, 00:00
Komodor,

Que ótimo, você concorda com o que eu coloquei!

Então por que escreveu um "livro" supostamente rebatendo o que eu escrevi, se no final você diz que concorda?

(Eu hein)

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Eu acho que as expressões que usei - "Autopakage-likes" ou "um exemplo ilustrativo é o autopakage" -, deixam bem claro que eu me referia apenas ao modelo do autopakage, e não ao projeto em si.

 
sobre escrever muito sou assim,para não deixar muitas duvidas. bem e sobre eu concordar com você,é em termos,da sua ultima mensagem eu concordei e já mostrei como seria caso aquilo fosse assim.

e as mensagens anteriores não teria como concordar pois você não pensava como agora,e era contra o padrão,dai para cada mensagem expliquei tudo,por isso do livro,mas pode perceber.eu não respondi só a sua mensagem.(a do piras também)

off: só uma correção pequena,seria autopackage e não autopakage
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