Escrevi um manual para o usuário iniciante

[Willder]

Ótima iniciativa.

Mas agregando um comentário inútil sobre a discussão do Terminal:

Quando usei o Ubuntu pela primeira vez (a versão 11.10), eu achava horrível usar um sistema que para instalar um programa eu precisasse de usar um Terminal, comandline. Era como se estivesse deixando uma casa bonita e confortável para ir morar em uma caverna.

O sistema era é muito bonito, mas demorava para iniciar bem mais que o Windows, travava muito e ainda por cima, para instalar um programa que não estivesse na Central de Programas ou resolver algum problema eu precisava de usar o Terminal. Que absurdo!

Acabei deixando de usar aquela versão com uma grande má impressão do sistema e, já disse aqui, que só voltei mesmo por causa do meu espirito aventureiro. 

Pode parecer algo normal para quem já usa faz um tempo, eu mesmo uso ele normalmente hoje em dia, mas para quem está começando é algo que vai muito além de ser mais simples ou não.

[Super Tux]

Livre, gratuito, tecnicamente superior

Penso que é muito importante incentivar o uso de tecnologia autônoma, livre como o sistema operacional GNU&Linux. Depois de usar e conhecer este sistema, ter que usar sistemas restritivos como o Windows é como andar de bicicleta com um cruz amarrada nas costas. E mesmo Mac da Apple é fazer gol contra.

O autor do artigo recomenda a distribuição GNU Linux preparada pela empresa Canonical, que roda sob o nome Ubuntu. Esta distribuição se baseia na distribuição universal Debian GNU Linux, que tem a agradável peculiaridade de ser desenvolvido desde o início dos anos 90 por um grupo grande de desenvolvedores voluntários (não há, portanto, empresa ditando rumos e objetivos) dispersos pelo mundo, unidos pela internet e pelos princípios generosos de desenvolver um sistema operacional livre para todos.

Por isso eu prefiro usar o original, o mais consequente e o mais estável em vários aspectos:
http://www.debian.org
http://debianforum.de/forum/index.php?sid=7ab49f0415d9eb8c20d5f5e13c7e8735

O sistema operacional Debian se caracteriza por ser mais consequente e transparente no que se refere à utilização de programas LIVRES. Dependendo dos componentes do computador, isso pode significar, contudo, que - por causa da estupidez de certas empresas em não disponibilizar os dados técnicos - não existem ainda drivers livres para um ou outro componente. Durante ou depois da instalação do Debian, tais componentes podem ser instalados a partir das fontes de programas não-livres organizadas pelo Debian. Neste sentido, e apenas neste, o autor do artigo pode ter razão ao dizer que o Ubuntu é mais recomendado para iniciantes. Para quem der valor em usar um sistema o mais livre possivel, as quinquilharias não-livres instaladas automaticamente pelo Ubuntu, bem como o fato de ter um empresário como dono, sempre tendem a ser um espinho no olho. Neste sentido o Debian é um colírio para mim!

Eu concordo quando o autor do artigo recomenda preferir o Ubuntu ao Fedora, Suse, Redhad, Mandriva. Mas não entendo por que ele coloca a distribuição Canaima nesta mesma lista dos não-recomendados! Afinal, Canaima - como o Ubuntu e tantas outras distribuições - tomaram o Debian como base. Além do mais, Canaima é desenvolvido por várias empresas privadas e instituiçoes públicas, o que é melhor do que ter apenas um empresário chefão no topo, como é o caso do Ubuntu. Eu diria que tanto Canaima quanto Ubuntu são sistemas recomendados para todos. E quem quiser se aprofundar e se desvencilhar totalmente de dejetos não-livres, dará com Debian um passo na direção certa.

Eu nunca vi motivo para usar programas não-livres como o Adobe Reader. Ha tantos programas livres excelentes para apresentar e editar pdf, que uma recomendação dessas é supérflua e indesejada, por não ser livre.

Também o Dropbox pertence a uma empresa muito suspeita. Depositar meus dados em seus espaços não faria nunca! Afinal, a gente não quer ter nada a ver com irmãs-gêmeas da Microsoft.

Fonte: http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2012/09/511777.shtml   

* Ver também: https://sites.google.com/site/guiapraticolinux/ 

[Tota]

Por favor trate de um mesmo assunto em apenas um topico

Por favor respeite as regras do forum

Topico unido ao original sobre o mesmo assunto

[Supermouse]

Ótima iniciativa.

Mas agregando um comentário inútil sobre a discussão do Terminal:

Quando usei o Ubuntu pela primeira vez (a versão 11.10), eu achava horrível usar um sistema que para instalar um programa eu precisasse de usar um Terminal, comandline. Era como se estivesse deixando uma casa bonita e confortável para ir morar em uma caverna.

O sistema era é muito bonito, mas demorava para iniciar bem mais que o Windows, travava muito e ainda por cima, para instalar um programa que não estivesse na Central de Programas ou resolver algum problema eu precisava de usar o Terminal. Que absurdo!

Acabei deixando de usar aquela versão com uma grande má impressão do sistema e, já disse aqui, que só voltei mesmo por causa do meu espirito aventureiro. 

Pode parecer algo normal para quem já usa faz um tempo, eu mesmo uso ele normalmente hoje em dia, mas para quem está começando é algo que vai muito além de ser mais simples ou não.

O problema do terminal é o seguinte:

O Linux permite o uso de trocentas mil interfaces gráficas, mesmo o Ubuntu, que criou o Unity, tem versões rodando Gnome, KDE, LXDE e XFCE, fora a possibilidade de instalar o Enlightenment, MATE, Cinammon e outras.
Se cada vez que formos explicar como fazer alguma coisa, formos explicar em termos "gráficos", vamos ter que dar trezentas voltas para explicar, além disso vamos ter que tentar adivinhar o ambiente gráfico que a outra pessoa está usando e ainda por cima provavelmente vamos ver alguem reclamando que não está conseguindo fazer porque não acha a opção "X" ou o programa "Y".
Assim, é muito mais prático, tanto para quem está escrevendo a dica/tutorial quanto para quem está seguindo simplesmente colocar os comandos em um terminal, que é universal. Até mesmo no Windows o terminal é bastante usado por usuários avançados para manutenção do sistema, apesar de o prompt de comando normal ser bem mais limitado.


Quanto à crítica ao seu manual:

O Debian realmente é uma excelente distro, mas não podemos ter a cara de pau de recomendá-la ao usuário comum em detrimento ao Ubuntu, por mais problemas que esse último tenha. O Debian não é de forma alguma automatizado, a iniciativa de usar apenas programas livres, apesar de louvável, atrapalha e muito o usuário comum que sṕ quer a rede e a internet funcionando, e, apesar das ferramentas simplificarem, ainda é uma distro que tem que ser "montada" pelo usuário para uso pleno.
Além disso, o preço que o Debian paga pela estabilidade é na versão dos programas na sua versão "stable", que são muito mais antigos do que na versão "unstable" ou "testing", ou do que em outras distros. A outra possibilidade é usar a "unstable" ou a "testing" no lugar da "stable", mas aí a estabilidade, que é o maior ponto forte da distro, se perde.


Pacotes RPM são muito mais fáceis de se encontrar do que DEB, e são tão fáceis de usar quanto. Eu só não consegui me adaptar às ferramentas de manutenção que o OpenSuSE usa por exemplo, como o Zypper. Estou muito mais habituado a usar o apt. Inclusive, eu lembro que uma vez tinha um projeto do "apt for RPM", mas não sei como ele está hoje em dia.

[Super Tux]

Sinceramente, eu não sou programador. Meu manual foi escrito para usuários iniciantes. Existem manuais melhores, mas o meu mostra o ponto de vista de um leigo em computação.

Estou querendo fazer um manual mais completo baseado no primeiro.

Um programa interessante, para quem tiver interesse, é o "hardinfo". Ele está bem escondido na Central de Programas do Ubuntu. Para achar, basta procurar por "hardinfo". É muito útil.

Existem programas legais que eu não citei. Descobri recentemente um chamado "Pratique seu inglês", que é excelente. Enfim... tenho planos de fazer um manual mais completo em breve.

Não conheço o Debian, mas sei que ele é usado no Instituto Militar de Engenharia (do Exército Brasileiro). Com certeza, o Debian não é uma boa opção para o usuário comum.

Sobre o Ubuntu... Os empregados do Google usam. Por que será? Deve haver um motivo.

Bom, é isso. Obrigado pelas críticas...

[Wagnesio]

Pelo fato de ser escrito por um "leigo em computação" como você mesmo diz, eu não acho que seja um bom manual pelos seguintes motivos. Não há um esclarecimento sobre algumas perguntas, isto é, se o terminal não é necessário deve-se dizer o motivo ou se o uso do Wine deve ser evitado também deve-se dizer o motivo, algo que um leigo talvez não saiba responder.

Sobre os programas recomendados, não vejo necessidade de apresentá-los a um iniciante do Ubuntu: se há um visualizador de PDF já instalado porque recomendar outro?Ou, se há um navegador de internet porque recomendar outro? E assim por diante. O ideal para um "Manual para Iniciantes" é falar sobre o que ele vai encontrar logo de cara (quando iniciar o sistema pela primeira vez) e não mostrar um conjunto de opiniões que em tese melhorariam a experiencia com o sistema.

[rudregues]

Não conheço o Debian, mas sei que ele é usado no Instituto Militar de Engenharia (do Exército Brasileiro). Com certeza, o Debian não é uma boa opção para o usuário comum.

Já vi Netrunner e Sidux Mopoç Edition num laboratório  Mandriva 2008 e Ubuntu na biblioteca. Sendo que o Ubuntu tem em notebooks e alguns pc's usados por aqui nas seções. Nunca vi Debian no IME, mas já usei e sei que é bom, espero ver por aqui heheh

Quanto ao seu manual, concordo com o Wagnesio, seria melhor apresentar o sistema primeiro e dizer o que tem nele, apenas depois recomendar novos aplicativos para melhorar o uso do sistema. Mas claro que o manual é seu, então você pode alterar ou não. Espero que ele continue a ser melhorado, pois esse tipo de material que vai parar na mão de um leigo pode influenciar no que ele pensa do sistema, mesmo sem conhecer muito.

 [ ]'s

[Super Tux]

Não conheço o Debian, mas sei que ele é usado no Instituto Militar de Engenharia (do Exército Brasileiro). Com certeza, o Debian não é uma boa opção para o usuário comum.

Já vi Netrunner e Sidux Mopoç Edition num laboratório  Mandriva 2008 e Ubuntu na biblioteca. Sendo que o Ubuntu tem em notebooks e alguns pc's usados por aqui nas seções. Nunca vi Debian no IME, mas já usei e sei que é bom, espero ver por aqui heheh

Quanto ao seu manual, concordo com o Wagnesio, seria melhor apresentar o sistema primeiro e dizer o que tem nele, apenas depois recomendar novos aplicativos para melhorar o uso do sistema. Mas claro que o manual é seu, então você pode alterar ou não. Espero que ele continue a ser melhorado, pois esse tipo de material que vai parar na mão de um leigo pode influenciar no que ele pensa do sistema, mesmo sem conhecer muito.

 [ ]'s

Eu já vi o Ubuntu e o Fedora nas duas bibliotecas do ICEX da UFMG.

Eu vou continuar melhorando... Faltou recomendar o Skype e o Hardinfo, que são essenciais. Recentemente foi lançada uma atualização do Skype (Linux)... versão 4.0. Eu escrevi esse manual no início do mês de agosto... ou seja, é recente. Acho que pode ser melhorado.

[Willder]

O problema do terminal é o seguinte:

O Linux permite o uso de trocentas mil interfaces gráficas, mesmo o Ubuntu, que criou o Unity, tem versões rodando Gnome, KDE, LXDE e XFCE, fora a possibilidade de instalar o Enlightenment, MATE, Cinammon e outras.
Se cada vez que formos explicar como fazer alguma coisa, formos explicar em termos "gráficos", vamos ter que dar trezentas voltas para explicar, além disso vamos ter que tentar adivinhar o ambiente gráfico que a outra pessoa está usando e ainda por cima provavelmente vamos ver alguem reclamando que não está conseguindo fazer porque não acha a opção "X" ou o programa "Y".
Assim, é muito mais prático, tanto para quem está escrevendo a dica/tutorial quanto para quem está seguindo simplesmente colocar os comandos em um terminal, que é universal. Até mesmo no Windows o terminal é bastante usado por usuários avançados para manutenção do sistema, apesar de o prompt de comando normal ser bem mais limitado.
[...]

É um pouco mais em baixo...

Por exemplo, vamos dizer que eu vá orientar um novato a adicionar um PPA no sistema.

Por interface:
Clique no ícone superior direito>Software atualizado>Configurações>Outro software>Adicionar...

Pelo Terminal:

Código Selecionar Expandir

sudo add-apt-repository ppa:[...]/ppa

O uso do Terminal simplifica muito, mas apenas é preciso lembrar que para aquele que está iniciando, pode parecer um retrocesso usar uma linha de comando sendo que no outro sistema (Windows) provavelmente ele nem sequer sabia que isso existia.

[Super Tux]

Por exemplo, vamos dizer que eu vá orientar um novato a adicionar um PPA no sistema.

Por interface:
Clique no ícone superior direito>Software atualizado>Configurações>Outro software>Adicionar...

Pelo Terminal:

Código Selecionar Expandir

sudo add-apt-repository ppa:[...]/ppa

O uso do Terminal simplifica muito, mas apenas é preciso lembrar que para aquele que está iniciando, pode parecer um retrocesso usar uma linha de comando sendo que no outro sistema (Windows) provavelmente ele nem sequer sabia que isso existia.

Verdade... Vou colocar algumas opiniões como essa na próxima versão do manual básico (citando a fonte, evidentemente... com o devido mérito ao autor da citação).

Eu também penso isso... A linha de comando possui algumas vantagens...

[Super Tux]

Outro software bacana... Docky...

Eu não gosto, mas pode ser útil para muitos usuários do Ubuntu.