Pois é, /eduardobcastro/, tá difícil, você continua equivocado na sua percepção das coisas do mundo Linux o que fica mais que claro ao dizer:
"[...] demoraram mais de 5 anos para interpretarem o hardware de um computador que foi muito vendido. Negociar com fabricantes também faz parte da lição de casa."
A sua expressão é de quem acha que os desenvolvedores têm a obrigação de sastisfazer as suas necessidades específicas, isso a troco de nada, isso a troco de dinheiro nenhum.
Negociar com fabricantes é para quem pretenda **vender** algo, é para quem desenvolve um produto com o intuito específico de obter lucro financeiro, o que não é o caso. Apenas entenda que Linux não é um produto.
Você quer realmente um produto Unix?
Compre um Apple, compre um MacBook Air, que por aqui custa a bagatela de uns R$ 5 mil, aí você terá toda a oportunidade do mundo de ir ao SAC deles despejar sua eventual insatisfação.
Como no Windows, você não terá a oportunidade de modificar muita coisa, porque ninguém é louco de industrializar um produto numa plataforma aberta, mas em compensação você terá todo o direito de reclamar e reclamar, claro que sem jamais ser levado muito a sério, mas poderá reclamar por toda a sua vida, o quanto conseguir e desejar, já que objetivamente **pagou** pelo produto.
"Você pode não perceber isso mas reclamar também ajuda."
Reclamar não ajuda em nada, apenas o torna um reclamão, nada além.
Já, sugerir, sim, pode ser útil, a crítica construtiva e bem elaborada pode ser útil, mas obviamente ela precisa ser feita e dirigida a quem pode efetivamente fazer algum coisa e isso também obviamente não é em um fórum de suporte a usuários em língua portuguesa.
Já que você tem domínio do idioma inglês, ingresse nas listas de discussão técnicas, verdadeiramente técnicas e não apenas de suporte, e faça lá as sugestões do que lhe aprouver, aliás, com um pouco de sorte você terá a oportunidade de conversar diretamente com as pessoas que fazem os códigos.
Quando se trata do uso em Desktop, as estatísticas mais otimistas dizem que o Linux possui uma participação de mercado (market share) em torno de 1,7%, as mais pessimistas dizem que é em torno ou menos que 1%, o que, convenhamos, não faz lá muita diferença. Por outro lado, é geralmente aceito que Windows detém 85% do mercado e Apple algo em torno de 10%.
Confira, por exemplo, tais dados aqui:
https://blog.cyren.com/articles/windows-xp-the-final-bow.htmlE ainda aqui:
http://www.phoronix.com/scan.php?page=news_item&px=MTc3NDkEssas estatísticas levam muito em conta o mercado norte-americano e canadense, o que pode distorcer um pouco a realidade, mas mesmo assim sabemos que não é muito diferente disso.
Nada obstante, Linux tem um amplo e dominante uso em ambientes empresariais como servidor, o que apenas reafirma o uso de Linux por especialistas, é assim e assim deve continuar.
Não consigo entrever nenhuma possibilidade e menos ainda vontade de modificar esse cenário, daí porque, reafirmo, Linux não pretende e não quer ser popular.
Não trate Linux como aquilo que ele não é, um produto, e sim como uma iniciativa voluntária, feito por e para especialistas. Não há nenhuma intenção de massificação, não há nenhuma intenção de torná-lo popular, apesar dos esforços do Ubuntu.