Caro supershow, o seu post é por demais interessante porque toca em pontos que alguns ou talvez muitos não querem ver e entender, principalmente, no que tange a filosofia do Linux e a suposta “superioridade” de usuários mais experientes que, em meu ponto de vista, nesta hipótese específica, não conseguem, estes conceitos viver no mesmo ambiente, veja só.
“O caso é o seguinte: as pessoas não sabem fazer as perguntas. O fórum está inundado de perguntas repetidas ou que muitas vezes não deveriam nem estar aqui (o cara pergunta sem nem tentar o google).”
Em primeiro lugar, o fórum é irrestritamente aberto a todos os usuários do Ubuntu (experientes, novatos ou muito novatos), motivo pelo qual, as vezes, para se fazer a pergunta é necessário entender o problema. E, como o novato ou o muito novato vai entender o problema se apenas iniciou-se no sistema?
Vc cita a pesquisa no google. Sem mencionar novamente o conceito de entender o problema para, segundo o seu entendimento “fazer a pergunta certa”, causou-me curiosidade, logo abaixo, vc afirmar que,
“Tem um tópico de como fazer perguntas inteligentes. Eu tento... Mas mesmo assim não consegui resposta. O que posso fazer? Conformar-me. Mesmo depois te ter refraseado uma porção de vezes a busca no google, depois de ter perguntado a alguns conhecidos. Então como última opção eu coloco um post, esperando que alguém vai ser capaz de me responder.”
Não sei porque a sua afirmação de “tópico de perguntas inteligentes” me lembra o filme “zoolander”. Mas, olhe só, vc mesmo afirma que após pesquisar no google, perguntar a amigos, só lhe resta colocar o post. Então como vc acha que que os novatos vão se virar ? Diferentemente de vc que tem experiência ? Ficar aguardando migalhas cairem da mesa dos “mais inteligintíssimos” (lembrei de zoolander de novo) ? Não, vão colocar o seu post e esperar resposta.
“ Acho que vou usar o fórum apenas para tentar responder as dúvidas, não para sanar as minhas.”
Boa idéia, irá, com certeza aumentar a produtividade do fórum e ajudar a manter os novatos e os muito novatos.
“As vezes a pessoa pensa que o post simplesmente não foi lido pelas pessoas certas (as que sabiam a resposta). Eu mesmo não gosto de responder uma pergunta que eu sei que está no google, ou na busca do fórum.”
“Se eu fosse moderador eu saia apagando todos, ou para não ser tão bruto, trancar o tópico após responder: busque no google, use a busca do fórum.”
Falando em nome dos novatos (sem qualquer autorização), agradeço a Deus por vc não ser moderador.
“O fórum deveria ser para problemas que não são resolvidos convencionalmente; que exigem discussão; dúvidas estruturais de idéias que se quer implementar, mas que não se pode simplesmente testar sem avaliação/discussão com gente mais informada. Responder cada bobagem que um novato coloca é de lascar.”
Nooooossssaaaaa, preciso assistir de novo o “zoolander”. Então está certo, fazemos assim, para participar de fórum tem que ter carteirinha de especialista. Ademais, o problema não é responder as “bobagens” dos novatos (até porque uma das caracteristicas do novato é realmente escrever bobagens, até se fosse diferente não seria novato ou não precisaria perguntar nada, né não companheiro?). Mas, ler as bobagens que os mais sábios escrevem. Ou melhor, reformulando o pensamento, em nenhum dos casos precisa-se fazer nada, nem ler e nem responder, não é verdade?
“O ubuntu arruma um usuário novo por dia (bem mais eu sei), então se ele não sabe fazer login pois o windows piratão dele não tinha isso eu não vou perder tempo explicando.”
Falando em bobagens, quer dizer que se o os SO´s (linux e Windows) são diferentes e o novato não tem esse conhecimento de manuseio não merece resposta ? Ainda, se o sujeito tem Windows, obrigatoriamente ele é piratão ?
“As vezes o que acho é que devia ter porte feito arma, ou habilitação feito carro, pra usar computador. Enquanto computador não atender a pensamento não vai ter jeito do cara fazer algo sem ter de estudar o mínimo. Mas o tema não é esse.”
Que tal licença de uso ? Que tal criarmos castas ? Aproveitando a novela que se acabou, teremos os daliths (é assim que se escreve ?) do Linux.
“O tema é o seguinte: tem mensagem que ainda está sem resposta e o cara não sabe mais pra onde ir - se for algo que não impeça de usar o sistema ele vai continuar usando, senão vai voltar para o windows.”
Curiosamente concordo com vc, por isso, os mais “inteligentíssimos” e que tem compromisso com a popularização do SL, principalmente, puxando a brasa para a nossa sardinha, o Ubuntu, é que tem que ter mais tolerância com os novatos.
“Um up numa mensagem que não me parece o fim....”
Concordo mais uma vez com vc. Mas, acho que, por enquanto, a solução adotada pelo fórum de mandar para a quarentena apenas a mensagem com o UP, é ideal, até o momento que o Ubuntu seja mais popularizado, quando então, por certo os problemas dos novatos vão estar resolvidos, com mil e uma formas de auxílio (como existe com o Windows, que há tempos atrás chamava de Ruindows e hoje eveluindo o pensamento, prefiro respeitar as características boas deste sistema, mesmo que com várias e várias mazelas).
“....., se tivessemos perguntas não triviais, mas a galera acha que aqui é suporte técnico: liga, pergunta e alguém vai dizer que aquilo é um leitor de CD/DVD não um porta copos.”
Triviais para quem ? Para vc ? Ok, vamos trocar algumas informações sobre transcendência processual para efeitos de recurso em instância máxima, digamos, em sede trabalhista ? Ok ? Vamos lá ? Faça a sua pergunta especializada.
“Resumindo minha opinião: se não tivessem tantas perguntas repetidas, não teria problema em dar up.”
Não companheiro, se vc não percebeu a regra não é para impedir perguntas repetidas mas, para evitar que se use deste expediente para dar maior visibilidade à questão feita em detrimento de outras. Aliás, este conceito consta expressamente na regra. Vc não leu ?
Compreenda, não estou atacando a sua opinião, respeito-a e vou defender o seu direito em manifestá-la, até porque o seu direito é o de todos nós mas, expressando a minha discordância quanto a ela, pelo menos nos conceitos que vc explanou. Devemos nos lembrar que o Linux é minoria esmagadora entre os usuários comuns e que ele faz o caminho inverso do Windows, ou seja, veio dos centros acadêmicos (estes sim, especialistas), para o povão, enquanto o outro, veio do povão para tentar se estabelecer nos “mainframes” etc. Assim, um tem conceito mais voltado para os conhecedores e o outro para os novatos que escrevem bobagens, fatos estes que a popularização do Linux visa suplantar, e que, com certeza, dada a qualidade do sistema, se os “inteligentíssimos” permitirem vai acontecer.
al salam aleikum