Já é a 2ª bola fora dessa Fabiane Lima postando coisas infundadas no Meio Bit. E a mesma que disse que o Fedora 7 rodava KDE.
Confissões de um linuxer
http://www.meiobit.com/linux/confiss_es_de_um_linuxerEnviado por Fabiane Lima
Normalmente, quando se é muito ligado(a) à tecnologias, você tende a desenvolver valores afetivos relacionados a coisas/objetos/sistemas operacionais. Você quer usar uma camiseta escrito "Geekier than you", torce o nariz quando uma amiga diz que teve de formatar o PC, trata seu iPod ou celular como se fosse um filho e conversa com seu computador. Quando se chega a esse ponto, você sabe que: 1) é hora de dar um tempo/arranjar um namorado/praticar um esporte/etc, ou 2) você tende a piorar.
É difícil até mesmo reconhecer as deficiências das ferramentas que se usa. Relutantemente eu digo que já passei por três kernel panics no Mac OS X e nunca tive o mesmo problema em nenhuma das distros Linux que usei até hoje, mas é isso aí - e nem por isso o Mac deixa de ser minha plataforma preferida. Quando se entende que nenhum sistema é perfeito, e que até os mais meia-boca têm o seu valor (estou escrevendo isso do Windows XP, veja bem), é um sinal de bom senso e equilíbrio.
Pensei nos parágrafos anteriores quando o Ricardo me mandou este link. Um usuário auto-intitulado fã do Linux resolveu pôr as cartas na mesa e falar abertamente sobre seu sistema e seus, não exatamente problemas, mas como ele mesmo escreveu, dez "detalhes que não se gosta muito a respeito do Linux".
Não vou comentar todos, apenas os mais interessantes. No primeiro tópico, ele diz que a maioria das distribuições Linux têm uma instalação simples e fácil, mas uma pessoa inexperiente pode fazer caca. Mais verdade impossível, e eu pude ver isso na instalação do Fedora 7. Você precisa ler guias, tutoriais e fóruns para saber exatamente o que está fazendo, não só na instalação, e isso nem sempre o usuário novato faz.
Outro aspecto que ele aponta é que, querendo ou não, o usuário vai ter que aprender a usar linha de comando. Não adianta: detalhes e configurações, alterações no Xorg.conf, por mais simples que seja sua distribuição, um dia você vai ter que usar linha de comando. Já ouvi muito usuário dizer que "linha de comando não morde", que é simples, que a linha de comando é mais poderosa e dá mais opções que a GUI, e tal. Tudo isso pode ser verdade, e é até familiar pra maioria dos usuários de Linux, mas afugenta os usuários. Como, por exemplo, um determinado software que não se encontra em repositórios ou pacotes, e precisa ser compilado, e ter suas dependências resolvidas; isso é uma dor de cabeça até pros mais experimentados, e vai exigir um certo conhecimento técnico por parte de usuário - aliás, este também é um dos tópicos apontados no texto.
Usuários do sistema do pinguim gostam de fazer pessoas que não o conhecem babarem em efeitos especiais, os chamados "recursos para impressionar visitas", como é o caso do Compiz e Beryl (agora partes do mesmo projeto, o Compiz Fusion), mas estes recursos demandam esforço por parte do usuário, como uma certa pesquisa, uso do terminal, ver se o hardware suporta, etc. O autor do texto também coloca isso na lista de coisas que ele não gosta muito no Linux: efeitos que enchem os olhos, fazem boa parte do marketing em torno do sistema e, quando o usuário cativado, quer ter aquilo em seu desktop, fica desapontado pela trabalheira.
E essa lista continua: não é todo hardware que funciona 100% no Linux, o fato dos fabricantes de software esquecerem que o sistema existe, que apesar de ele ser quase que livre de malwares algum cuidado ainda se faz necessário...
O tópico que sem dúvida chama mais a atenção é o último: O Linux assume que você é uma pessoa inteligente. O autor fala da parte técnica, que o sistema espera que o usuário quando loga como root, sabe o que está fazendo. Talvez seja a hora de encarar esse "inteligente" por outro ângulo e pensar um pouquinho que é necessário deixar o fanatismo de lado. Flamewars acontecem a todo momento, mesmo dentro da própria comunidade Linux - como as já clássicas "Debian vs Slackware", "Gnome vs KDE", "Carlos Morimoto vs Patrick Volkerding". O único cara que conseguiu ganhar a vida fazendo guerra ideológica foi o Stallman, e esse aí nem conseguiu ainda terminar o OS que vem desenvolvendo há mais de 20 anos.
PS: A 1º bola fora foi essa!
http://meiobit.com/destaque/fedora_7_primeiras_impress_es