Vamos supor, por um momento, que todos os envolvidos aceitariam pagar, porque a implementação tem que ocorrer primeiro no mesa, que não é algo que a Intel controla. Ainda assim um acordo pro pagamento tem que ser assinado, e isso envolve advogados, até porque vai ser mais complicado devidos as licenças dos programas envolvidos.
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O mantle é outro desvio.
Irtigor,
Vamos supor que a Intel resolva desenvolver seu driver de forma independente (tal qual é feito no Windows). Em quanto tempo você acha que eles conseguiriam obter sucesso (implementar o OpenGL 4.4 no Linux)? Isso seria obtido antes ou depois do que será feito com o modelo atual, via Mesa?
Outra coisa: agindo dessa forma a companhia garantiria sempre a versão mais atual do OpenGL e outras ferramentas em seus drivers para o pinguim, ou seja, eles teriam a mesma qualidade da versão para os SOs proprietários (tal qual é feito hoje pela NVidia), concorda? Já com o modelo atual, utilizando o Mesa, sempre haverá uma defasagem de alguns anos, não é verdade?
Veja que, ainda assim, tudo isso pode ser feito de forma paralela, sem necessariamente ter que abandonar o Mesa.
Quanto ao Mantle, por que você insiste em chamar um projeto alternativo com potencial de superar o
OpenGL e o directx de desvio? Estamos falando sobre formas de melhorar o desempenho dos drivers Intel no Linux ou não?
PS: Penso que o desenvolvimento de drivers via Mesa fazia sentido quando a Intel
não desenvolvia placas gráficas mais potentes, com foco nos games. Veja, porém, que essa não é a tendência atual, dado o poder de fogo das placas atuais da companhia. E os próximos lançamentos certamente irão reforçar ainda mais essa perspectiva, ou seja, a Intel
está sim interessada no mercado de games. Desta forma, é essencial ter disponível junto a seus drivers as ferramentas mais recentes existentes no mercado.