Como a Microsoft foi forçada a abrir o Office

Iniciado por Ioca100, 21 de Agosto de 2012, 12:01

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Ioca100

"Em um texto publicado em um dos  blogs da Microsoft esta semana, Jim Thatcher, executivo da empresa responsável pelo suporte a padrões no Microsoft Office, descreveu algumas das mudanças na próxima versão do produto:

"Na próxima versão do Office adicionamos dois novos formatos de arquivo que podem ser usados: Open XML estrito e Open Document Format (ODF) 1.2. Também adicionamos suporte à abertura de arquivos PDF, que podem ser editados dentro do Word e salvos em qualquer um dos formatos suportados. Ao adicionar suporte a estes formatos de arquivo padronizados, o Microsoft Office 2013 dá aos usuários mais escolhas na interoperabilidade de documentos."

Nestas poucas palavras encontramos ecos de uma lição de história que demonstra o poder do código aberto no valioso estímulo à competição e inovação no mercado de sofware. Formatos de arquivo podem não ser o assunto mais interessante, mas o anúncio destaca dois fatos importantes sobre o código aberto. Primeiro, software de código aberto pode perfeitamente definir o ritmo do mercado de forma competitiva. Segundo, a inovação do código aberto fornece os "ombros dos gigantes" nos quais outros podem se apoiar.

O triunfo do ODF

No início da década passada o Microsoft Office havia eliminado quase toda a competição no mercado de software de produtividade. Diante desde quase-monopólio a Sun Microsystems lançou em 2000 um projeto de código aberto baseado em um pacote Office de nicho chamado StarOffice. Batizado de OpenOffice.org, ele gradualmente ganhou notoriedade como a alternativa aberta ao Microsoft Office."

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Matéria extraída deste portal.
crédito aos autores.
Usuário Linux- 449417

irtigor

Não vai ser perfeito, mas é um avanço. Sorte que não dependo disso.

Tota

Lendo as entrelinhas do artigo, pude inferir que:

1) Ao lançar o Open XML, a Microsoft não abriu o código e foi processada na União européia por práticas anti competitivas.

2) Para abrir o "Open XML", esta deveria entregar o codigo e abrir mão de tecnologias patenteadas.

3) Para não continuar a ser processada pela SUN e IBM possivelmente a MS resolveu aceitar padrões abertos ODF e PDF, depois do processo que recebeu da Adobe na pendenga XPS x PDF (desde 2006)

Como ninguém é o "bonzinho" nesta história toda, eu acredito mais é que a MS não quer ter seu lider de vendas barrado no continente europeu, oferecendo esta pequena "liberdade" a outros formatos.

Creio eu que o pensamento da MS em relação ao usuário corporativo ( o grande filão de mercado da MS ) seja:

1) "Se o meu MSOffice dá suporte a outros formatos e eu consigo editá-los, por que vou migrar e trocar por outro produto? "

2) "Que bom!!! Agora minha empresa vai ter interoperabilidade com os tablets e smartphones com Android e Apple IOs da companhia..."

É... como dizia o poeta Vinicius de Moraes, "O buraco é mais em baixo"....

[]'s

garfo

Grande passo dado pela Microsoft. Esses dois formatos são muito usados atualmente, principalmente em faculdades e escritórios pequenos de TI.
Garfo -  linux
"Pra quê complicar? Facilidade e simplicidade é tudo!"

eliseu_carvalho

ODF deveria ser padrão em toda e qualquer suíte de escritório atualmente.

jkmsjq

Citação de: eliseu_carvalho online 21 de Agosto de 2012, 13:38
ODF deveria ser padrão em toda e qualquer suíte de escritório atualmente.

O pior que é padrão.

A grande questão é que a Microsoft não o adotou. E como 95% dos usuários de computador utilizam o S.O. (e softwares também) do outro lado, fica parecendo que não é padrão. Mas quem saiba um dia isso muda. Como se diz, nada é para sempre...!!!
LinuxUser: 548942 / Dando um tópico como resolvido
"A verdade só é agressiva a quem vive de mentiras". Autor desconhecido.
Twitter: @jeisonkertesz

Willder

Minha opinião sobre isso: http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,98577.msg542200.html#msg542200
Mais essa citação:
Citação de: Tota online 21 de Agosto de 2012, 13:22
Como ninguém é o "bonzinho" nesta história toda, eu acredito mais é que a MS não quer ter seu lider de vendas barrado no continente europeu, oferecendo esta pequena "liberdade" a outros formatos.

Creio eu que o pensamento da MS em relação ao usuário corporativo ( o grande filão de mercado da MS ) seja:

1) "Se o meu MSOffice dá suporte a outros formatos e eu consigo editá-los, por que vou migrar e trocar por outro produto? "

2) "Que bom!!! Agora minha empresa vai ter interoperabilidade com os tablets e smartphones com Android e Apple IOs da companhia..."

É... como dizia o poeta Vinicius de Moraes, "O buraco é mais em baixo"....
[]'s
Minha conclusão:
Nada mudou, nem vai mudar (por enquanto)!