LibreOffice e outras coisas mais. Uma excelente ferramenta, porém...

Iniciado por JoaoDamasceno.ufc, 11 de Agosto de 2012, 12:38

tópico anterior - próximo tópico

JoaoDamasceno.ufc

          Percebo que em muitos aspectos o Linux supera o Windows ainda que essa "concorrência" de fato nem exista. O sistema operacional Ubuntu recebe muitas correções e atualizações com constância bastante satisfatória o que mostra o compromisso de correções e segurança. Possui, também, muitos programas interessantes e bem feitos, muitos inclusive bem melhores que os existentes no MS-Windows, porém, vale ressaltarmos (e sem radicalismos bobos), que o desenvolvimento de alguns softwares por parte dos colaboradores do Linux (Ubuntu), no que se refere a certos programas como o OpenOffice/LibreOffice e os comunicadores equivalentes ao MS-MSN, ainda carecem de maior cuidado, zelo, ou simplesmente, compromisso, seja dos desenvolvedores do SO, dos responsáveis pela "distro" ou pelos parceiros responsáveis pela elaboração/criação de softwares.
          Ainda recentemente me vi na necessidade de usar o MS-Office e também "brinquei" um pouco com o MSN (o "novo" e algumas versões não tão novas também).
          Enfim, o LibreOffice, por exemplo, ainda não se mostra tão completo, elaborado, inteligente como o MS-Office (o que é uma pena). No caso do MSN a coisa é ainda mais penosa, testei o KMess, o Kopete, o emesene, o Pidgin, o Empathy e nada de haver um programa que se mostre realmente estável e ao menos o mais completo possível (não necessariamente como o MSN pois visualmente o comunicador da Microsoft tem se apresentado muito poluído). Vejamos, se instalo um "emesene", ele não exibe a "música que estou ouvindo". Se instalo o Kopete, ele exibe a música que estou ouvindo, mais não vejo a foto dos contatos e nem eles vêem minha foto de exibição. Se vou para o Pidgin, ok, ele exibe a foto e as músicas que estou ouvindo, ótimo, porém, não conecta!!! e praticamente todos eles possuem erros que o fazem se desconectar continuamente, travam, não abrem as janelas de conversação... etc.
          Lamento que essas coisas aparentemente bobas, não sejam definitivamente sanadas no Linux com um "ponto final". A cada 6 meses la se vem atualizações do sistema operacional em si, porém, e os programas? e os plugins desses programas? Vejo o dia em que o Unity estará perfeito mais adivinhem o que acontecerá se isso vier a acontecer? Claro que a Canonical "inventará" um "novo sistema" e... la se vai todo o processo de correções, atualizações, aperfeiçoamentos, implementações... tudo por água abaixo, é o eterno processo de "começar de novo".
          Não critico esse princípio em si, porém, só acho que certas mudanças devem ocorrer de modo mais compassado, mais cauteloso. Por exemplo, vem uma nova versão de um determinado programa, ótimo, porém, se eu não gostar do "novo" software?!, pois que o SO ao menos me permita ficar com a versão anterior. Sei que isso até é possível, porém, não necessariamente de modo oficial, e sim como uma espécie de "gambiarra", "truque", "jeitinho".
          Enfim, escrevi isso aqui só pra expressar minha apreensão com esse excelente sistema operacional que por vezes me deixa na mão quando percebo que um ou outro componente que lutei pra encontrar e instalar, eis que vem uma atualização e... meu programa não funciona mais, assim como o raciocino da Canonical que por vezes parece ser mais intransigente e intolerante que qualquer Microsoft/Apple/Google...

Enfim, viva o Ubuntu, viva o software livre... vamos enaltecer suas muitas virtudes sim, porém, sem cegarmos diante de suas falhas até porque elas existem sim e não são tão poucas como alguns querem fazer parecer.

Valeu.

Sergio Benjamim

#1
Essa questão do msn no Linux não tem jeito, pense bem: o protocolo do msn é fechado, proprietário, portanto, não tem 100% de suporte em Linux, pois para se ter suporte, os desenvolvedores se utilizam de uma técnica chamada de engenharia reversa, que é basicamente advinhar como um programa ou protocolo funciona, e vai implementando no software (no Pidgin, Empathy e outros), e conforme vai testando, vai tentando arrumar uma coisa ou outra. Mas veja, o processo é meio nas cegas, muita tentativa e erro, se os caras tivessem uma bola de cristal com certeza vc usaria msn sem problemas.

O LibreOffice tem um problema parecido com os formatos proprietários da M$, como .doc, .xls, .ppt, .docx, .xlsx, .pptx entre outros. Ele até consegue salvar e converter para esses formatos, mas não com 100% de suporte.

A solução? Use formatos/protocolos livres, como o XMPP (vulgo Jabber) para mensageiro instantâneo (seu chat do Facebook usa ele, tente adicionar no Empathy ou Pidgin, funciona!), ou ODF para documentos, como odt (textos), ods (planilhas) e odp (apresentações). Ou espere a M$ liberar seus padrões porcos (Ráááá, pegadinha do Malandro! ié ié)

Portanto, não espere um ponto final para isso.

Agora esse negócio de atualizar freneticamente os softwares, eu concordo contigo. Não só a Canonical, mas todo o mundo do software livre parece que funciona assim, parece que os desenvolvedores se preocupam muito com novidades, e deixa um pouco de lado correções de bugs que deixam o sistema ou aplicativos mais redondos, funcionando bem. A lista de bugs é imensa, pq não deixa de lançar uma novidade por um tempo para sanar todos os problemas?

São poucos os projetos de SL que mantém versões LTS (de longo suporte). Mozilla adotou essa politica faz pouco tempo para o Firefox, com a versão 10.0 (está na versão 10.0.6). LibreOffice atualiza a cada 6 meses, mas não mantém uma versão para 2 ou 3 anos (por exemplo, uma versão acima da 3.x.6)
É novo no Ubuntu? Já leu o Ubuntu – Guia do Iniciante 2.0 ?
Experimente o Xubuntu 14.04 !

irtigor

Release early, release often (disponibilize cedo, disponibilize frequentemente), é uma maneira de desenvolver programas. No software livre, não existe motivação pra segurar as coisas, quanto mais cedo o usuário testar, mais cedo falhas podem ser encontradas e corrigidas, ou o rumo pode ser mudado. No software proprietário, é mais comum fazer grandes lançamentos em prazos espaçados, porque quem gasta dezenas/centenas de dólares agora, não vai repetir no mês seguinte se não for algo radical.

CitarA lista de bugs é imensa, pq não deixa de lançar uma novidade por um tempo para sanar todos os problemas?
Não dá pra criar esse tipo de relação, porque o cara que quer introduzir uma novidade, não vai ter necessariamente, o mesmo interesse/conhecimento pra corrigir um problema que não o afeta, por exemplo.

Sergio Benjamim

Citação de: irtigor online 11 de Agosto de 2012, 15:17
Release early, release often (disponibilize cedo, disponibilize frequentemente), é uma maneira de desenvolver programas. No software livre, não existe motivação pra segurar as coisas, quanto mais cedo o usuário testar, mais cedo falhas podem ser encontradas e corrigidas, ou o rumo pode ser mudado. No software proprietário, é mais comum fazer grandes lançamentos em prazos espaçados, porque quem gasta dezenas/centenas de dólares agora, não vai repetir no mês seguinte se não for algo radical.

Partindo do pressuposto que o usuário reportaria alguma falha que houvesse no seu sistema, e que o desenvolvedor corrigisse rapidamente o problema, essa politica de lançamentos com certeza funcionaria. Mas no mundo real, a maior parte dos usuários não sabem e/ou não se interessam em reportar um bug e quando há reports de bugs, ficam anos à espera para serem resolvidos. Tá bom, não vou generalizar, falhas de segurança ou que comprometem o sistema são rapidamente corrigidas, mas as menos importantes não.
É novo no Ubuntu? Já leu o Ubuntu – Guia do Iniciante 2.0 ?
Experimente o Xubuntu 14.04 !

garfo

O ubuntu tem erros (e muitos), mas muita gente fecha os olhos para o lado ruim do SO, só mostrando o lado bom. Admiro a coragem do criador do tópico em demonstrar alguns defeitos do SO sem ter medo das represálias dos fanáticos que só gostam que falam bem do ubuntu (como se este fosse totalmente perfeito, imaculado, o melhor SO do Universo).

Concordo 100% contigo, cara.
Garfo -  linux
"Pra quê complicar? Facilidade e simplicidade é tudo!"

irtigor

Garfo, que mania de rotular - pejorativamente - as pessoas que pensam diferente de você... definitivamente não ajuda. E como já foi falado, não era/é uma tarefa fácil. Só recentemente a Microsoft anunciou a adoção de um protocolo aberto pro msn, mas nem sei em que pé está o negocio (pode ser igual ao msoffice, que também tem um padrão aberto, mas que é cheio de pegadinhas, que impedem total compatibilidade).

Adriano R.N.

Mais uma vez o software livre recebe críticas do que não tem controle.

Absurdo é o msoffice não abrir corretamente arquivos .odt, o mídia player não ler nativamente formatos livres, as especificações de sites para o I.E. serem diferentes do padrão internacional, eles tem acesso aos códigos e especificações livres, não abrem uma planilha ou uma música corretamente, isso sim é passível de crítica.

Não vejo nesses comentários a crítica contrária, cobrar da dona do janelas as especificações dos produtos dela.

"...ainda carecem de maior cuidado, zelo, ou simplesmente, compromisso, seja dos desenvolvedores do SO, dos responsáveis pela "distro" ou pelos parceiros responsáveis pela elaboração/criação de softwares."

Como se os aplicativos fossem incompatíveis por escolha dos desenvolvedores.

"...Ainda recentemente me vi na necessidade de usar o MS-Office e também "brinquei" um pouco com o MSN (o "novo" e algumas versões não tão novas também).
          Enfim, o LibreOffice, por exemplo, ainda não se mostra tão completo, elaborado, inteligente como o MS-Office (o que é uma pena)."


Entre na lista de discussão do libreoffice e reporte o que tentou fazer e não conseguiu, o que falta para ser completo, elaborado e inteligente.
Os mais de 500 desenvolvedores estão trabalhando duro para fazer do libreoffice a melhor suíte de escritório livre do mundo, tem gente que manda os arquivos que encontraram problemas, com isso os desenvolvedores encontram falhas e incompatibilidades. Neste caso as críticas têm muito mais resultado.

As críticas são muito bem vindas, principalmente se postadas no lugar certo e feita com a devida justiça de a quem compete certas responsabilidades.

O msoffice 2010 desrespeitou as especificações brasileiras que determinam o .odt como formato padrão, (não espero que eles mudem o formato deles, mas que seja realmente compatíveis), eles simplesmente abrem porcamente os odt's, na hora de salvar assustam o usuário com alertas que deixam dúvidas e ainda destroem fórmulas de planilhas.

O produto deles é mais rápido e sem dúvida é o melhor do mercado, mas não vale o investimento.
Boa sorte e Muito AXÉ!!!

rjbgbo

o msn é pura perfurmaria de fru-fru, até no original deles dá problemas, sem falar que é uma porta escancarada para a insegurança
o que se pode dizer que o libreoffice não oferece bom suporte é o banco de dados, talvez umas fórmulas co calc, mas o editor de texto, tecnicamente é sim um produto muito superior do ms office word.
outras coisa o libreoffice, conta a anos com exportação em pdf, trabalho em cores cmyk, tem ferramente de desenho vetorial, e agora até lendo arquivos da porcaria do coreu pau.
esses dois últimos itens, por exemplo, eu nunca vi no ms-office, que de uns tempos para cá adotou aquela interface carnavalesca, cehia de perfumaria e fru-fru - péssima para produtividade.
enfim tecnicamente, o libreoffice é um produto superior, o problema é o padrão do mercado e usuários que ficam presos a fru-fru e a preguiça de aprender realmente e ver o qual o melhor realmente.
mas digo, cuidado que o trem da mudança está passando e esse produtos da microsoft já vão se tornando futuros obsoletos.
quem viver verá.
leiam e pesquisem sobre grandes empresas desse ramo, o quanto elas andam animadas com o windows, e seus produtos sobrepujando os da microsoft.
Linux User #440843 | Ubuntu User #11469

Sergio Benjamim

Citação de: Adriano R.N. online 11 de Agosto de 2012, 21:05
Mais uma vez o software livre recebe críticas do que não tem controle.

Absurdo é o msoffice não abrir corretamente arquivos .odt, o mídia player não ler nativamente formatos livres, as especificações de sites para o I.E. serem diferentes do padrão internacional, eles tem acesso aos códigos e especificações livres, não abrem uma planilha ou uma música corretamente, isso sim é passível de crítica.

Realmente, software livre não tem controle sobre "padrões" jogados goela a baixo, e também não tem controle sobre a falta de costume dos usuários em procurar alternativa livre no lugar da proprietária. Mais fácil comprar por 10 contos o M$ Office ali da banquinha, pra poder ir usando no recém adquirido/formatado computador. E como o individuo não teve capacidade de procurar por uma alternativa livre, de graça, como o LibreOffice, provavelmente ele irá salvar os arquivos de qualquer jeito (e em qualquer pasta, rsrs), e como o padrão default do M$ Office é o .docx e .xlsx da vida, e como a maioria das pessoas que usam computador são assim, teremos uma grande massa usando padrões de documentos obscuros q só a M$ sabe como funciona.

Citação de: Adriano R.N. online 11 de Agosto de 2012, 21:05
O msoffice 2010 desrespeitou as especificações brasileiras que determinam o .odt como formato padrão, (não espero que eles mudem o formato deles, mas que seja realmente compatíveis), eles simplesmente abrem porcamente os odt's, na hora de salvar assustam o usuário com alertas que deixam dúvidas e ainda destroem fórmulas de planilhas.


O pior é que se vc manda documento ODF para os outros, e aparece aquela msg tosca do M$ Office, fica parecendo que o problema está no seu arquivo. Já passei por isso, e a pessoa fica achando ruim q vc use um padrão reconhecido pela ISO e ABNT nos seus documentos. E quando um site pega no Internet Explorer e não pega no Firefox? O problema está no Firefox, sempre. Nem passa na cabeça do indivíduo que os desenvolvedores de sites tem q fazer uma versão dentro dos padrões internacionais, que roda no Firefox e Chrome, e uma versão nos moldes do Internet Explorer. Mas nem todos desenvolvedores fazem isso.
É novo no Ubuntu? Já leu o Ubuntu – Guia do Iniciante 2.0 ?
Experimente o Xubuntu 14.04 !

JoaoDamasceno.ufc

Obrigado pelas observações, em especial aquilo que de fato não está ao alcance dos desenvolvedores, agora, me permitam reafirmar que não sou contra o software livre, o Linux em si, ou o Ubuntu, e muito menos escrevi aqui algo como um "adeus" ao universo Linux, muito pelo contrário, eu gosto do sistema, tenho a mais absoluta certeza de que ele é muito bom, e muito mesmo. Uso somente o Linux (Ubuntu) há aproximadamente 6 anos (e em hipótese nenhuma me passa pela cabeça usar o Windows seja lá pro que for). Só que minha namorada só usa Windows, daí acaba sobrando pra mim a tarefa de remover o que não é removido ao desinstalar um programa, remover a desgraça dos "toolbars" e muitas, mais muitas outras pragas mais.
          Só escrevi esse post porque fico nessa de fazer certas análises sobre as particularidades de uma ou outra plataforma, e no meio disso, impossível não pensar no que uma tem de interessante e que poderia vir a ser "padrão" pras outras plataformas. Sim, o Windows é péssimo, sempre "mais do mesmo", ou seja, "uma nova roupagem" em uma mesma plataforma falha, ruim.
          Agora, convenhamos, existem boas propostas que surgem aos montes no Linux (Ubuntu) sim, e o que os desenvolvedores fazem? atualizam o sistema e, aparentemente, não estão nem aí pro pessoal que criou esses programinhas brilhantes. Tudo bem, fazer um comunicador usando protocolos que não são disponibilizados evidentemente que tem seus desafios, e o LibreOffice? tem 500 desenvolvedores? excelente!!! E espero que ele se torne melhor a cada dia, porém, só quis dizer que o MS-Office ainda é melhor! Mais tudo bem, esse tipo de observação que estou fazendo aqui, já o fiz em sites de colaboradores do Ubuntu, no site dos desenvolvedores, etc. Inclusive fico até feliz por pensar que eu tenha recebido "brindes" e "referências" por conta das minhas "críticas", porque é isso... o Linux é um espetáculo, muito bom em praticamente todos os aspectos, porém, digamos que na sua já longa e bela caminhada, tem la suas topadas, escorregões e isso precisa ser repensado, reavaliado. Enfim, só acho que o universo do software livre tem muita coisa boa, porém, aparentemente quem as fez, quem as criou não se comunica com os outros e tende a desaparecer, coisa que eu acho uma pena.

Adriano R.N.

Camarada JoaoDamasceno.ufc, relaxe!
Suas observações são válidas sim, tem coisas no mundo livre que irritam mesmo, o gnome-shell simplesmente ignorou o desenvolvimento histórico do Compiz, os dois tornaram-se incompatível. Também erramos sim, isso é fato.
Minhas observações são apenas para alertar que tem erros que nos cabem, outros não. Fique tranquilo, acompanhando seus tópicos dá para saber que você é um usuário assíduo de software livre, estamos juntos nessa luta.  ;)
Boa sorte e Muito AXÉ!!!

Willder

É como já disseram, o que você quer é que o software livre dê suporte para algo que ele não tem controle, o MSN Windows Live Messenger é fechado e por isso não há como ele ser plenamente suportado em cada recuso, isso é feito através de muito esforço dos desenvolvedores.

Eu mesmo desde que usava o Windows uso o Messenger apenas pelo site, é possível conversar por lá e acho mais cômodo trocar de aba que está trocando de janelas, e aturando os sons chatos de notificações. Não resolveria o problema que você falou de mostrar as músicas que está ouvindo e etc., mas não vai ficar desconectando como você falou e você pode colocar a imagem de exibição.

Digo o mesmo para o LibreOffice, ou seja não é problema dos softwares livres, e sim da Microsoft.

O estranho é que parece admissível o Messenger, MS Office, Media Playes e etc. do Windows não ler ou não ler corretamente os formatos livres, mas os livres devem ler os padrões fechados da Microsoft.

E se não fizer isso, que absurdo!

Sergio Benjamim

Citação de: JoaoDamasceno.ufc online 12 de Agosto de 2012, 09:43
e o LibreOffice? tem 500 desenvolvedores? excelente!!! E espero que ele se torne melhor a cada dia, porém, só quis dizer que o MS-Office ainda é melhor!

Espere uns 3 anos, no ritmo de desenvolvimento que o LibreOffice está, logo logo ele alcançará o concorrente.

Citação de: JoaoDamasceno.ufc online 12 de Agosto de 2012, 09:43
Enfim, só acho que o universo do software livre tem muita coisa boa, porém, aparentemente quem as fez, quem as criou não se comunica com os outros e tende a desaparecer, coisa que eu acho uma pena.

Liberdade tem um preço, e no software livre o preço é a ordem! São tantas pessoas, tantas comunidades e empresas envolvidas, e tantos egos e ambições pessoais... as coisas funcionam meio que no caos mesmo. Mas dentro desse caos, existe uma certa "ordem", difícil de entender. Funciona mais ou menos como uma seleção natural, à la Darwin.
É novo no Ubuntu? Já leu o Ubuntu – Guia do Iniciante 2.0 ?
Experimente o Xubuntu 14.04 !

Sergio Benjamim

Citação de: Willder online 12 de Agosto de 2012, 12:14
Digo o mesmo para o LibreOffice, ou seja não é problema dos softwares livres, e sim da Microsoft.

O estranho é que parece admissível o Messenger, MS Office, Media Playes e etc. do Windows não ler ou não ler corretamente os formatos livres, mas os livres devem ler os padrões fechados da Microsoft.

E se não fizer isso, que absurdo!

Cara, isso que é engraçado. A M$ claramente ignora padrões abertos, faz isso para manter as pessoas usando seu software. E as pessoas são desinformadas, pensam que o padrão é M$. E quando tem um padrão aberto crescendo, ela tenta empurrar goela abaixo seu próprios padrões "abertos", ver exemplo do open XML (que de open não tem nada), C#, .NET entre outros.
É novo no Ubuntu? Já leu o Ubuntu – Guia do Iniciante 2.0 ?
Experimente o Xubuntu 14.04 !

Willder

Citação de: Sergio Benjamim online 12 de Agosto de 2012, 13:08
Cara, isso que é engraçado. A M$ claramente ignora padrões abertos, faz isso para manter as pessoas usando seu software. E as pessoas são desinformadas, pensam que o padrão é M$. E quando tem um padrão aberto crescendo, ela tenta empurrar goela abaixo seu próprios padrões "abertos", ver exemplo do open XML (que de open não tem nada), C#, .NET entre outros.

É, de boba o pessoal da Microsoft não tem nada. Ela não suporta plenamente o padrão aberto por uma razão simples: se ela suporta o padrão aberto, as pessoas estarão Livres para usá-lo no Windows, Microsoft Office e etc. Se as pessoas começam a usar esse padrão, poderão usar também o software livre.

Ou seja, se ela suporta o padrão aberto alguém pode usar o LibreOffice para não ter de pagar (ou piratear como é o costume) pelo Microsoft Office, salvar no formato aberto e não ter medo de incompatibilidades, ou seja você pode levar seu documento para uma apresentação e se nessa apresentação usarem o Microsoft Office, você poderia exibir ele normalmente, se usarem o LibreOffice também.

Como isso não seria bom para a Microsoft (ou seja pessoas com a oportunidade de rodar o software livre para não ter de pagar pelo software proprietário dela e ainda assim não ter medo de incompatibilidade), ela mantém assim como está. Ele suporta porcamente o padrão aberto, e se mantém por causa da dominação que ela criou anos atrás.