Sua opinião do que falta no linux[ubuntu] ainda?

Iniciado por felipebrin, 28 de Julho de 2011, 00:28

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vinicius_aleao

Citação de: rafael.luc online 02 de Agosto de 2011, 17:30
Rodar pacotes .EXE nativamente  ;D

Acho que o que você quer dizer é: ter os programas disponíveis para Windows também para o Linux.

RonaldoRG

Citação de: vinicius_aleao online 02 de Agosto de 2011, 17:52
Citação de: rafael.luc online 02 de Agosto de 2011, 17:30
Rodar pacotes .EXE nativamente  ;D

Acho que o que você quer dizer é: ter os programas disponíveis para Windows também para o Linux.

Resumindo: ter os vírus disponíveis para windows também no Linux.

T+.
Ubuntu 12.04

abdulrarraman

Em termos de desempenho não existe do que reclamar, sinto somente pela falta de compatibilidade com alguns programas, como o software de gerenciamento do meu celular (blackberry) e o programa que utilizo em meu comercio, que até roda no Wine, mas não apresenta o mesmo desempenho, de resto, é um S.O excelente que hoje poucas pessoas (usuários finais) utilizam, mas acredito, sem querer ser um evangelista do software livre ou do próprio linux, que este cenário irá mudar, nem que leve tempo, pois o próprio governo brasileiro (e diversos países) incentivam o uso de software livre, não somente pelo custo, mas por todas outras vantagens estratégicas e de longo prazo que este apresenta.   

rafael.luc

Citação de: vinicius_aleao online 02 de Agosto de 2011, 17:52
Citação de: rafael.luc online 02 de Agosto de 2011, 17:30
Rodar pacotes .EXE nativamente  ;D

Acho que o que você quer dizer é: ter os programas disponíveis para Windows também para o Linux.

Não rodar .EXE literalmente, porém com gerador de janela do próprio distribuição Linux, em relação a vírus o registro seria diferente, sera uma plataforma assim como Python, é difícil de adotar Linux em empresas muitas rodam aplicativos (praticamente todos pra Windows), alguns deles de autoria nacional. Programa pra acessar cartão ponto, software administrativo (alguns não querem trocar por outro), controle de estoque, etc...

RonaldoRG

Falta de jogos e programas não necessariamente é culpa do Linux porque os outros sistemas não produzem a maioria dos seus programas, e sim as empresas interessadas na quantidade de usuários.

O problema de qualquer sistema de computador está entre o teclado e a cadeira.

T+.
Ubuntu 12.04

Wagnesio

Citação de: RonaldoRG online 03 de Agosto de 2011, 19:33
Falta de jogos e programas não necessariamente é culpa do Linux porque os outros sistemas não produzem a maioria dos seus programas, e sim as empresas interessadas na quantidade de usuários.

O problema de qualquer sistema de computador está entre o teclado e a cadeira.

T+.

Concordo quanto a "falta" de jogos não serem culpa das distros Linux. Mas o mercado de jogos é pouco voltado às distros. Acho sim, que falta melhorar o mercado de jogos no linux. E acho também que já há bons/otimos jogos.
Ubuntu 12.10
Atom N270 1.6GHz - 1 GB RAM - 120 GB HD

conflito

Boa noite pessoal,

Não li todas as opiniões ou sugestões porém , acredito que falta um dicionário da língua portuguesa como o bom e velho Aurélio. O Linux tem vários dicionários que eu acho incompletos ou ate desusuais. Seria uma boa para o nosso bom Linux ter um dicionário robusto e até mesmo com traduções de texto para facilitar as pesquisas sem ter que recorrer ao acesso direto a internet.


Conflito.

Paulo Correa

Continuo na opinião que mesmo em poucos meses de uso do GNU/Linux encontro poucas coisas faltosas nele, por exemplo são tão poucas que nem consigo lembrar. (kakak)

Jogos, os nativos do Linux são bons e já li comentários pela internet a fora que tem gente que acha que instalar o GTA é uma tarefa fácil no Linux, então, Nada é tão difícil que, à força de tentativas, não tenha resolução. (Terêncio)

izakee

A Adobe vai lançar um Photoshop novo, então ela lança pro ruWindows e pro Linux também.
Se for lançar um Call of Duty novo, então lança pro Linux também.
Tá faltando isso no Linux, as empresas de software e jogos se importarem mais com os usuários Linux e lançar seus programas para as duas plataformas.
Se isso acontecesse ia ser maravilhoso, tirando o fato que o número de usuários Linux iria triplicar ou mais, fora isso quanto ao Linux, eu não tenho nenhuma reclamação ainda.
tirando que eu tenho que compilar o Kernel pro meu processador e tô com preguiça
Thermaltake V3 / ASUS M5A78L-M LX / Phenom II X4 945 @3.000 / 6GB Kingston 1333 / EVGA GTX 550Ti

RonaldoRG

As empresas de jogos pagos não investem em jogos pra Linux devido ao baixo número de usuários em comparação com o windows. E mesmo assim nem todos estão dispostos a pagar por jogo. É questão de mercado, não podemos culpar totalmente essas empresas.

T+.
Ubuntu 12.04

jkmsjq

Acredito que o grande problema não seja no GNU/Linux - Ubuntu, seu kernel ou qualquer coisa assim... Acredito que o grande problema sejam os aplicativos desenvolvidos para Linux ou multiplataformas conseguirem desenvolver/atualizarem seus softwares como fazem as empresas direcionadas para o ambiente exclusive Windows. Exemplos disso: firestarter, excelente firewall, mas tá parado o seu desenvolvimento a anos; inkscape que se desenvolve a passos lentos; programa que consiga efetivamente concorrer com o AutoCAD; atualmente o Skype, se desenvolva tão rapidamente para nosso ambiente como consegue para o Windows, etc. Como sempre falo: "quando os aplicativos voltados para o GNU/Linux-Ubuntu estiverem tão bem desenvolvidos como estão os aplicativos direcionados para o Windows, o Linux será invencível!".


Valeu...

Fui...

Até mais...!!!
LinuxUser: 548942 / Dando um tópico como resolvido
"A verdade só é agressiva a quem vive de mentiras". Autor desconhecido.
Twitter: @jeisonkertesz

Granizus

CitarAdriano R.N.
2 - Um método de instalação de pacotes padronizado para todas as distros. (esse depende de um bom e difícil acordo entre as distros principais)

Concordo em gênero, número e grau.

Citarclodoaldops
Um programinha tão facil qto ao windows movie maker p/ fazer clipes com fotos.

Este é um problema real. É similar ao aprendizado de novo idioma, se vc nasce na Alemanha, cresce na Alemanha e for aprender Português quando estiver crescido e incorporado na língua Alemã, assim como nós brasileiros também sentimos dificuldade no aprendizado de um outro idioma.
Tal qual, é usuário acostumado com uma interface, nomes de menus, e etc, quando vão aprender um programa que faz as mesmas coisas, e, quando tiver qualquer pequena diferença, ai abrem o berro, é trauma de infância, quando o choro é a única forma de expressão.

Citarabdulrarraman
sem querer ser um evangelista do software livre ou do próprio linux, que este cenário irá mudar, nem que leve tempo, pois o próprio governo brasileiro (e diversos países) incentivam o uso de software livre

Concordo parcialmente com nosso amigo, no entanto, pelo exemplo que vejo no Brasil, está sendo muito mal feito. O que acuso? temos um telecentro em minha cidade, ficou na poeira por dois anos esperando o treinamento dos monitores, agora, recebemos os laboratórios do Proinfo, e, a prefeita não adequou as salas, já faz mais de ano que estão encaixotados nas salas dos diretores, e quando for instalado virá a segunda parte de problemas, suporte, não tem, tem cada distribuição feita por quem odeia Linux, mas é ruim mesmo, quem conhece sabe do que falo.


Meus palpites:
* A automação comercial para pequenas lojas, é um mercado promissor, e o Linux não concorre, pois não tem uma alternativa robusta e competitiva ainda;

Agora serei polêmico:
* A falta de padrões, eu sei que o mundo GNU/Linux & Cia cresceu justamente com a idéia de liberdade, de descentralização, porém, ao abusar demais de uma só ferramenta, os problemas surgem.

Um usuário intermediário não encontra dificuldade entre usar KDE ou GNOME, BrOffice ou M$Office, gimp ao photoshop, porém, a maioria dos usuários são pessoas que não sabem configurar nem o relógio do computador.

Padronização é a palavra, li um artigo do Ricardo dos Santos no site Viva o Linux: "Linux na automação comercial: estamos preparados?", em que um usuário chamado geniolouco foi muito feliz em sua colocação, segundo ele, se o mundo GNU/Linux pretende abocanhar pedaços maiores no gráfico de usuários, é preciso deixar as diferenças de lado e estabelecer diretrizes.

Pra você Linuxista de plantão, que não tem preguiça de ler, de procurar, que olha fóruns, não há problemas a não ser o burrinho atrás do mouse, mas, para a maioria dos usuários que enchem o gráfico do M$ Windows, este excesso de alternativas é um problema que os assusta.

Se fui verborrágico, antecipo minhas sinceras desculpas.

GraniZus Rain.

porubu

Criar uma versão oficial utilizando o Enlightenment (E17) como Windows Manager

Seria uma óptima alternativa para os usurários que não apreciam o Unity.

Enquanto não existir essa alternativa, sugiro que Dêm uma vista de olhos ao Bodhi Linux, um excelente distro, feito com base no Lucid.


Link para o site oficial:
http://bodhilinux.com/

Comentários aqui no "Café"
http://ubuntuforum-pt.org/index.php/topic,83799.0.html
http://ubuntuforum-pt.org/index.php/topic,84925.0.html
http://ubuntuforum-pt.org/index.php/topic,85220.0.html



Paulo Correa

Citação de: Granizus online 06 de Agosto de 2011, 09:29
Concordo em gênero, número e grau.

Um usuário intermediário não encontra dificuldade entre usar KDE ou GNOME, BrOffice ou M$Office, gimp ao photoshop, porém, a maioria dos usuários são pessoas que não sabem configurar nem o relógio do computador.

Se fui verborrágico, antecipo minhas sinceras desculpas.

GraniZus Rain.
Amigo de forma alguma eu poderia concordar com tudo o que você relata no seu post

Então discordo em gênero, numero e grau no item acima supracitado

Pelo meu perfil aqui do fórum pode-se ter base de que sou bem o "usuário final, iniciante" mesmo

E apesar de não ter as mesmas funcionalidades do Photoshop, M$ Office, etc eu não encontrei grande dificuldade em mexer no gimp como encontrei para fazer algo no photoshop (isso em curso) e com o gimp aprendi comigo mesmo de professor.
Então não acho que falta alguma coisa nos aplicativos que existem para o GNU/Linux, mas as vezes falta a vontade de aprender, veja que não estou querendo defender ninguém, estou apenas tentando entender e mostrar que muitas das vezes a dificuldade somos nós mesmos que criamos.

Por exemplo eu sentia falda do aplicativo que você comenta para o amigo clodoaldops no qual ele acha não existir um parecido, fácil e tão bom quanto o movie maker o Imagination é tudo isso fácil, faz o que o movie maker faz.

E ainda temos a vantagem que depois de feito o slide show joga pro devede e grava tão bem quanto o Nero com menus e tudo.

Portanto amigo continuo achando que com um pouco mais de tempo e paciência o GNU/Linux terá todas as opções de aplicativos para desbancar o "Tio Bill".

Saudações Paulo Corrêa

Granizus

#29
Sr Corrêa, Grato pela atenção, mas solicito o direito de expor melhor, possivelmente, não terei expressado tão bem quanto deveria.

Eu continuo concordando em gênero, número e grau com tudo o que vc expôs na resposta ao meu post. Você está absolutamente certo, e, é exatamente neste ponto que eu insisto em meu posicionamento.

Você está redondamento certo quando diz que basta vontade, basta ler um pouco e nos sentiremos muito bem confortáveis com as belas interfaces gráficas e programas equivalentes do mundo GNU/Linux. Eu também sei um basicão de inkscape, gimp, gerencio arquivos pelo shell com tranquilidade, porém, a base maior da pirâmide é feita de usuários que não querem ler, teem preguiça, e se recusam a sairem de seu ponto de conforto, estes, os que enchem o gráfico da M$, que compram um Celerom D e te chamam com um entusiasmo enoooorme pra te mostrar como se fosse uma máquina ultramoderna, pessoas que qualquer mal intencionado passa a perna.

Sintetizando, não é problema do sistema e seus afiliados, não é que o produto é de baixa qualidade, o problema está nos usuários, mas, ai está uma dica, um caminho. As pessoas não querem ter de aprender, principalmente, aprender a fazer de forma diferente o que eles de qualquer forma já (mal) sabem fazer.

Empresas como a apple e até M$ já exploraram esta "fraqueza" dos usuários. Quanto mais o sistema fizer por eles, quanto mais intuitivo, mas eles são atraídos.

As novas interfaces gráficas que se aproximam dos tablets e celulares é um passo, mas, só isto não basta, é preciso que haja direcionamento na Interface de Usuário, no modo como este se relaciona com os dispositivos no cotidiano e na vida das pessoas.

Pra finalizar, mais uma vez eu insisto, é inegável a necessidade do estabelecimento de diretrizes.

Saudaçẽs Linuxistas