Para onde a Canonical está levando o Ubuntu?

Iniciado por Pedru, 08 de Maio de 2011, 01:38

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Luiz Carlos Querido

Citação de: clcampos online 08 de Maio de 2011, 18:48
Citação de: Luiz Carlos Querido online 08 de Maio de 2011, 18:35
...

OU seja:
1- A Canonical oderá cobrar pelo Ubuntu?
Pelas diretivas que ela mesma colocou no UBUNTU, não.

...

Devido a isso que não acredito que ela venha a cobrar pelo Ubuntu. Ela já vem criando serviços para poder ter a tal renda que vocês vem falando.

E no final tem o seguinte, se ela quiser cobrar que cobre, tem várias distros para desk boas por ai, é só mudarmos para outra, coisa que realmente não acredito que vá acontecer.

Eu também não creio, mas não por ser ideologia dela, e sim porque o Ubuntu poderia ser um campo de provas para uma Enterprise Edition. Sò que pelo que tenho testado, bem melhor que o Fedora.

imagenista

#16
Eu vejo da seguinte forma:

os usuários, de modo geral, depositam muita expectativa e uma certa dose de dependência nos softwares.
E quando digo softwares, refiro-me não apenas ao Sistema Operacional em si, mas a qualquer aplicativo.

E isso não é saudável, pelo simples fato de que cada pequena expectativa ou desejo nosso quando não correspondido pelos OUTROS (os desenvolvedores, seja empresa ou comunidade) tornar-se motivo de  frustração e decepção (em maior ou menor grau, dependendo de quem).

Ok, isso soou meio papo de psicólogo mas...  :)

cara, quando vamos entender de uma vez que software é apenas software? Ou seja, uma ferramenta.
Por quê vincular nosso estado emocional e de humor ao uso dos softwares?
Antecipando inclusive um futuro nebuloso e assustador pra si mesmo e pros outros.

Atualmente eu sou usuário do Ubuntu.
Gosto muito dessa versão 10.04, de modo que nem fiz questão de atualizar. Aliás, esse é outro motivo de reclamações: uma nova versão a cada 6 meses.

Mas... onde está escrito que você é obrigado a fazer upgrade a cada 6 meses?

Qual o significado das "cores tradicionais" pra mim se eu uso o sistema com um tema bem diferente do padrão?

Que importa a posição dos botões se o alto grau de personalização do sistema me permite mudar isso facilmente (o que não acontece no windows)?

Por quê eu me decepcionaria se a Canonical não mais está distribuindo CD pro mundo todo?
A iniciativa dela em distribuir não conta? Qual o custo de se mandar CD de graça pra qualquer parte do mundo? Por quanto tempo uma empresa tem fôlego pra fazer isso "de grátis"?

E pra quê que existe o espírito de comunidade na qual você pode conseguir o Ubuntu (ou qualquer outra distro) legalmente através de um amigo ou colega, ou mesmo baixar a imagem de CD via torrent numa conexão lenta?

Outra: a Canonical também é criticada por ainda manter imagens de CD (700 MB) o que torna o linux mais acessível a todos. Estranho né? A crítica seria válida se houvesse apenas imagens de DVD. Vá entender.

No fim das contas é tudo muito simples como o clcampos falou:
Citar
E no final tem o seguinte, se ela quiser cobrar que cobre, tem várias distros para desk boas por ai, é só mudarmos para outra (...)


Eu mesmo tenho no virtualbox o Debian, o Mint, o Fedora, o OpenSuse e estou baixando agora o Trisquel.
Quero testar e aprender outras distros justamente pra não me sentir dependente de nenhuma delas, tão pouco criar qualquer tipo de expectativa quanto as mesmas.

Acredito que liberdade, de escolha principalmente, tem a ver também com o exercício do desapego aos software, seja qual for.

Quando depositamos mais importância que o necessário num software, corremos o risco de transformar isso em religião.

Luiz Carlos Querido

Citação de: Umagenista

Quando depositamos mais importância que o necessário num software, corremos o risco de transformar isso em religião.

Mas o Linux é uma religião Vejo muitas similaridades, como

Microsoft = Católicos

Linux = Evangélicos (várias ramificações)

MAC = Espíritas

;D

velox256

#18
Esse xororô de ser pago ou não só reforça a minha idéia de que o usuário de computador não gosta de pagar pelo que usa. Há distros de Linux que são pagas sim, ou cobram pelo sistema ou pelo suporte posterior, mas não é o preço exorbitante que a M$ cobra pelo seu Windows. E mesmo no Windows, dá pra contar nos dedos as pessoas que eu conheço que não usam soft "alternativos", quem é que tem disposição de dar umas mil pratas num Office completão se pode pegar o cd piratex por "derreál"? E por favor, não venham aqueles poucos "certinhos" me falarem que "eu tênhu u Uíndûs oliginal", uma vez que, qdo algo é original em se tratando de software, normalmente já vem junto da máquina montada que tenha comprado e não instalado posteriormente. Um exemplo disso é o Office For Students, que fica mostrando banners de propaganda...

Não vejo problema algum em uma empresa cobrar pelo que desenvolve, ninguém vive de brisa, mas como falou o clcampos, se passar a cobrar e o usuário se sentir "ultrajado" com isso (como eu me senti ao usar o Mandriva e, na hora de baixar codecs, apareceu uma janela cobrando por tal recurso), pode muito bem procurar outra distro que fique dentro dos seus parâmetros de usabilidade... :)
Computador perereca, com disco perereca, monitor perereca e sistema super xuxu. Visitem a minha página em http://sidserra.k6.com.br ou meu blog em http://sidserra.blogspot.com.br.

clcampos

Citação de: lcquerido online 09 de Maio de 2011, 05:26
Mas o Linux é uma religião Vejo muitas similaridades, como

Microsoft = Católicos

Linux = Evangélicos (várias ramificações)

MAC = Espíritas

;D

Nem vem começar com esse papo aqui!

Uso Linux, não consigo usar windows direito, acho horrível (muito provavelmente porque conheci Unix primeiro), mas não levo a ferro e fogo.

Hoje em dia uso só Ubuntu, perdi aquela vontade que tinha a anos atrás de fazer tudo na mão (tudo bem que uso terminal e nunca a Central de Programas), e gosto mesmo dele, mas não passa disto, de gostar e achar bom.

O imagenista falou muito bem sobre tudo, e o velox também, temos que parar com esse mimimi, se o software esta tomando um caminho que não gostamos temos opções, isso aqui não é windows que vem tudo empacotado para usar e não se pode mexer muito.

Você pode mudar o tema.

Você pode mudar o local dos botões.

Você pode usar outro software que não seja o padrão que vem na distro.

Você pode mudar de distro!

Veja bem, o Ubuntu 11.10 vai vir com Unity e o Gnome Shell, ou seja, a Canonical desenvolve o software e mesmo assim dá opção de você usar outro! Quer mais que isso?

E para finalizar algo que sempre bato nesse tipo de tópico: Ficar de chororo (mimimi, ou o termo que quiser usar) aqui no fórum não vai resolver, você pode mudar de distro, você pode reclamar nos canais corretos, você ainda pode ajudar no desenvolvimento.

Nesse último caso sem chororo também, se não sabe usar uma linguagem você pode fazer o mais difícil no desenvolvimento, testar e reportar bug's, traduzir os softwares, ajudar na documentação, dar apoio aos outros usuários nos fóruns e listas. Forma de ajudar é que não falta, e com certeza tem opção para todos.

[]'s

Cristiano
Cristiano/Timóteo - MG
.: Como Fazer Perguntas de Forma Inteligente :.                
Com dúvida? pesquise!

imagenista

#20
Boa comparação, Luiz Carlos!   :D

Dá para fazer analogia também com as torcidas de futebol hehehe...

Brincadeira à parte, o grande problema é aquela estória de confundir free (como em liberdade) com grátis (como em cerveja grátis)  :o

Também não vejo problema nenhum em pagar pelo software desde que não seja valores impraticáveis para nós meros mortais.

Achamos ótimo ter uma estação de trabalho completa com todos os softwares que necessitamos inteiramente free, mas quando paramos pra pensar: quem está bancando tudo isso?

Projetos que tem um único mantenedor tendem a empacar ou ser descontinuado mais rapidamente do que os que tem uma equipe paga e motivada pra fazer a coisa acontecer.

Não é todo projeto que mantido unicamente pela comunidade mantêm-se ativo e com gás.

Saber que tem uma equipe sendo coordenada e paga para manter um SO atualizado e evoluindo constantemente, dá uma certa tranquilidade na hora de escolher.

Projetos como Wordpress, MySQL (antes da Sun) e o próprio Ubuntu, será que seriam o que são hoje se as empresas por trás deles não obtivessem algum lucro para se manter e continuar?

Até a wikipedia precisa de sustento financeiro, que eles obtém através de doação (e não é micharia).
E muitos outros projetos consegue se manter minimamente graças a grana que recebem através de doações.

Aviltante mesmo é você comprar um notebook com windows start edition "acoplado" cujo valor embutido chega a uns 200 paus (ou mais) e você não poder tocar um DVD ou trocar o papel de parede. Isso sim, é uma baita sacanagem passível de protestos e reclamações no procon.


guspzim

Acho que a Canonical quer colocar no Ubuntu um pouco de Windows e de Mac pra atrair aqueles usuarios em cima do muro. Não sei se ja tem projeto pra isso, mas quando grandes desenvolvedoras de software começarem a produzir para o linux, acho que elas conseguem, assim tendo um grande valor futuro e lucrando sem cobrar nada dos usuarios.

Ioca100

Vejam o que diz o Mark:
"Usuários em primeiro lugar no software livre. Essa sempre foi a nossa missão: nos propusemos a trazer as alegrias, liberdades, inovação, performance e segurança que sempre fizeram parte da plataforma Linux. E ontem marcou o maior salto em frente em que a missão que o Ubuntu já teve, pois, além do trabalho que sempre faço para ter certeza que o melhor software livre é polido e integrada, que trouxe algo de novo ao cerne do usuário experiência da plataforma livre: Unity.

Colocamos usuário em primeiro lugar porque estamos empenhados em testar e iterar design Unity com usuários reais, e evoluem a partir dos achados. Nós temos documentado o processo que estamos a seguir a esse respeito, para que outros projetos de software livre possam decidir por si mesmos se eles também querem trazer projeto profissional em seu processo. Espero sinceramente que isso se torne prática corrente em todo o software livre, porque na minha opinião, o futuro do software livre não é apenas sobre beleza interior (arquitetura, desempenho, eficiência) é também sobre usabilidade e estilo.

No designer do Unity escolhemos ambos ser humilde e corajoso. Humilde, porque temos emprestado conscientemente do trabalho de outras plataformas de sucesso, como Windows e MacOS. Nós copiamos o que funcionou melhor, mas depois aproveitamos o fato de que somos limitados por legados e podemos inovar mais rápido que pudemos, e levou alguns saltos em audácia a frente. Na categoria de indicadores, o painel, barra de rolagem sobreposição e outras inovações que estamos  pioneiros na experiência no desktop que estou certo que vai ser emulado em outros lugares, em ambas as plataformas livres e proprietários. Este é o público "1.0″, há pontos difíceis, que vão afetar alguns usuários mais do que outros, mas vamos repetir e poli-los um a um. Nosso objetivo deve ser para continuar a marcar o ritmo e empurrar o software livre à frente de usabilidade e experiência, crescendo o Ubuntu impressionantes e Unidade comunidade que partilha os valores e está animado com essas idéias.

Um recurso matador do Ubuntu continua a ser a comunidade. O espírito do Ubuntu é sobre a compreensão de que a medida da nossa própria vida está na maneira como podemos melhorar a vida dos outros. O Ubuntu tem duas dimensões económica e humana: ela é única para levar os associados de uma forma que lhes permita apoiar um ao outro. O fato de que muitas pessoas reconhecem que a seu tempo, energia e conhecimento pode ter o maior impacto possível quando se expressa através do Ubuntu é o que faz as suas contribuições individuais, de modo muito mais valioso. Ao reconhecer que não se trata apenas de bits, ou licenças, ou arte, ou documentação, ou advocacia, ou de apoio, ou a garantia, ou serviços, mas que é sobre o conjunto desses em síntese, nós fazemos algo diferente para que o mundo tem nunca vi antes. Assim, para todos os que ajudaram a trazer o Ubuntu 11,04 à fruição: obrigado, e bem feito.

Claro, o Ubuntu é muito maior que o Unity. E as necessidades da comunidade Ubuntu, e os usuários do Ubuntu, são muito mais diversificados do que apenas poderia tratar o Unity. Então, eu estou orgulhoso do fato de que a comunidade Ubuntu publica toda a liberdade de expressão de software em seus arquivos. Kubuntu continua a melhorar e definir um padrão muito alto para a experiência com o KDE. Lubuntu, a expressão LXDE base do Ubuntu, está caminhando para ser 100% integrado. Há um trabalho sendo feito em exclusivo para os usuários do Ubuntu na nuvem e outras configurações do servidor-orientado. Embora possamos estar orgulhosos do que foi realizado no Unity, estamos igualmente orgulhosos dos esforços que vão para assegurar que toda a gama de experiências é acomodado, na medida do possível com o esforço de colocar em pelo nosso enorme comunidade, sob a égide do Ubuntu .

Estamos comprometidos em manter esse o caso. Ao acolher todos os participantes, e encontrar formas de acolher e celebrar as suas diferenças ao invés de usá-las como motivos de discórdia, fazemos algo que é maior que todos os nossos sonhos individuais."

Fonte:  Mark Shuttleworth.

http://andregondim.eti.br/2011/05/11-04-um-salto-adiante/
Usuário Linux- 449417

imagenista

Cara, ao ler esse texto do Mark, duas coisas me chamou a atenção:

Citaro futuro do software livre não é apenas sobre beleza interior (arquitetura, desempenho, eficiência) é também sobre usabilidade e estilo.

Estamos vendo os softwares evoluírem cada vez mais e os sistemas gnu/linux também.
A meu ver, num futuro próximo (médio prazo) os problemas de incompatibilidade de hardware estará totalmente ultrapassado. Você vai poder comprar um scanner ou impressora sem medo, sabendo que quando chegar em casa é só plugar e usar. E nem vai precisar ter um selinho de "compatível com linux".

A coisa vai estar tão sofisticada que a gente vai rir da época de hoje em que temos que acessar sites com lista de periféricos compatíveis.
O Wine vai rodar aplicações de forma tão estável como se estivesse no próprio windows. De modo que nada mais vai te prender nesse ou naquele sistema.

O assunto simplesmente vai ser outro, saca?

O que nos leva ao segundo ponto:

CitarEste é o público "1.0″

Assim como os software estão evoluindo, nós, humanos usuários, teremos que dar um salto também. Superar esse estágio de abordar os softwares de forma tão passional e tensa (o que gera os tais flames e trolagens em tantos fóruns e blogs por aí).

Citar
acolher todos os participantes, e encontrar formas de acolher e celebrar as suas diferenças ao invés de usá-las como motivos de discórdia

Faço parte deste fórum a pouquíssimo tempo, é bom ver que tem usuários aqui se colocando num estágio de bom senso e maturidade.
Estará nascendo o público "2.0" ?
;)



velox256

Eu achei a tradução (ou o texto?) meio "jogador de futebol", mas vamos lá, hehehehe... Fácil resolver a questão, quem não gostar ou não achar que está com a mesma usabilidade de antes, não usa e pronto.

Como eu fiz, heheheh...
Computador perereca, com disco perereca, monitor perereca e sistema super xuxu. Visitem a minha página em http://sidserra.k6.com.br ou meu blog em http://sidserra.blogspot.com.br.

Pedru

Sem sombra de dúvida a Canonical vai se tornar ou então já é a maior empresa que apoia/desenvolve o GNU/Linux e Software Livre. Maior que eu digo é em número de usuários que a apoiam.

Porém, ultimamente as versões do Ubuntu, como a 11.04, não tem me agradado... A versão 10.04 ficou perfeita. A detecção de hardware é melhor do que na 11.04.

Tudo bem que minha tablet na versão 64 bits não funcionou de primeira. Precisa de alguns ajustes. Mas vou citar um pequeno exemplo: eu utilizo dois "tocadores de som". Um é um "stereo" (sei lá se esse é o nome do negócio), que tem duas caixas de som, pra botar o som pra todo mundo ouvir; e tem meus headphones, pra quando eu quero ouvir só pra mim uma música ou sei lá o que.

Eu pluguei os dois em duas entradas de som na minha CPU. Se eu ligar o stereo, ele vai funcionar junto com o headphone. Basicamente isso...

Na versão 10.10 e na 11.04 do Ubuntu, apenas meu headphone funcionava. Mesmo ligando o stereo não funciona o som dele, só do headphone. A 10.04 funciona tranquilamente, de boa.

Minha ATI funciona melhor no Ubuntu 10.04. Eu não sei explicar, mas na 11.04 os efeitos eram meio estranhos... Tinha coisa que eu nem tinha pedido para fazer que acontecia, tipo tremer a janela quando focasse nela... Tentei desabilitar, mas falava que isso estava desabilitado.

Ainda bem que a 10.04 será suportada a longo prazo! Essa belezura aqui vai demoraaaaaaar pra sair deste PC aqui!

platao

Ola Pedro, so para agregar, quem desejar ter um tempo maior de suporte com a versao 10.04 LTS em vez de usar a versao Desktop, usar a versao Server que tem suporte estendido, de 5 anos, depois de instalado o sistema e so instalar a interface grafica, o Ubuntu desktop e pronto. Nao precisa ter pressa de mudar.

Veja tbm;

http://andregondim.eti.br/2011/05/como-instalar-interface-grafica-no-ubuntu-servidor/
\\\\\\\\Apostilas Dicas e Guias do Ubuntu\\\\\\\\\> http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,79368.msg440997.html#msg440997

marcosalvesps

Citação de: imagenista online 09 de Maio de 2011, 04:05
Eu vejo da seguinte forma:

os usuários, de modo geral, depositam muita expectativa e uma certa dose de dependência nos softwares.
E quando digo softwares, refiro-me não apenas ao Sistema Operacional em si, mas a qualquer aplicativo.

E isso não é saudável, pelo simples fato de que cada pequena expectativa ou desejo nosso quando não correspondido pelos OUTROS (os desenvolvedores, seja empresa ou comunidade) tornar-se motivo de  frustração e decepção (em maior ou menor grau, dependendo de quem).

Ok, isso soou meio papo de psicólogo mas...  :)

cara, quando vamos entender de uma vez que software é apenas software? Ou seja, uma ferramenta.
Por quê vincular nosso estado emocional e de humor ao uso dos softwares?
Antecipando inclusive um futuro nebuloso e assustador pra si mesmo e pros outros.

Atualmente eu sou usuário do Ubuntu.
Gosto muito dessa versão 10.04, de modo que nem fiz questão de atualizar. Aliás, esse é outro motivo de reclamações: uma nova versão a cada 6 meses.

Mas... onde está escrito que você é obrigado a fazer upgrade a cada 6 meses?

Qual o significado das "cores tradicionais" pra mim se eu uso o sistema com um tema bem diferente do padrão?

Que importa a posição dos botões se o alto grau de personalização do sistema me permite mudar isso facilmente (o que não acontece no windows)?

Por quê eu me decepcionaria se a Canonical não mais está distribuindo CD pro mundo todo?
A iniciativa dela em distribuir não conta? Qual o custo de se mandar CD de graça pra qualquer parte do mundo? Por quanto tempo uma empresa tem fôlego pra fazer isso "de grátis"?

E pra quê que existe o espírito de comunidade na qual você pode conseguir o Ubuntu (ou qualquer outra distro) legalmente através de um amigo ou colega, ou mesmo baixar a imagem de CD via torrent numa conexão lenta?

Outra: a Canonical também é criticada por ainda manter imagens de CD (700 MB) o que torna o linux mais acessível a todos. Estranho né? A crítica seria válida se houvesse apenas imagens de DVD. Vá entender.

No fim das contas é tudo muito simples como o clcampos falou:
Citar
E no final tem o seguinte, se ela quiser cobrar que cobre, tem várias distros para desk boas por ai, é só mudarmos para outra (...)


Eu mesmo tenho no virtualbox o Debian, o Mint, o Fedora, o OpenSuse e estou baixando agora o Trisquel.
Quero testar e aprender outras distros justamente pra não me sentir dependente de nenhuma delas, tão pouco criar qualquer tipo de expectativa quanto as mesmas.

Acredito que liberdade, de escolha principalmente, tem a ver também com o exercício do desapego aos software, seja qual for.

Quando depositamos mais importância que o necessário num software, corremos o risco de transformar isso em religião.

Cara, sensacional seu texto, parabéns!!!

Não quero dizer mais nada...
Marcos Silva - http://www.teorianerd.com.br
Ubuntu 17.10 - 64 bits no Notebook Dell Inspiron 14 5000

jkmsjq

Citação de: platao online 09 de Maio de 2011, 20:57
Ola Pedro, so para agregar, quem desejar ter um tempo maior de suporte com a versao 10.04 LTS em vez de usar a versao Desktop, usar a versao Server que tem suporte estendido, de 5 anos, depois de instalado o sistema e so instalar a interface grafica, o Ubuntu desktop e pronto. Nao precisa ter pressa de mudar.

Veja tbm;

http://andregondim.eti.br/2011/05/como-instalar-interface-grafica-no-ubuntu-servidor/


Mas Platão no Ubuntu Server não tem todos os serviços ativados coisa que no Ubuntu Desktop não estão...?!?!? Sendo assim, como "tornar" um Ubuntu Server em Ubuntu Desktop...???


Valeu...

Fui...

Até mais...!!!
LinuxUser: 548942 / Dando um tópico como resolvido
"A verdade só é agressiva a quem vive de mentiras". Autor desconhecido.
Twitter: @jeisonkertesz

Andreson Goveia

Citação de: jkmsjq online 11 de Maio de 2011, 13:39
Citação de: platao online 09 de Maio de 2011, 20:57
Ola Pedro, so para agregar, quem desejar ter um tempo maior de suporte com a versao 10.04 LTS em vez de usar a versao Desktop, usar a versao Server que tem suporte estendido, de 5 anos, depois de instalado o sistema e so instalar a interface grafica, o Ubuntu desktop e pronto. Nao precisa ter pressa de mudar.

Veja tbm;

http://andregondim.eti.br/2011/05/como-instalar-interface-grafica-no-ubuntu-servidor/


Mas Platão no Ubuntu Server não tem todos os serviços ativados coisa que no Ubuntu Desktop não estão...?!?!? Sendo assim, como "tornar" um Ubuntu Server em Ubuntu Desktop...???


Valeu...

Fui...

Até mais...!!!
É só instalar o gnome no Ubuntu server,
$sudo apt-get ubuntu-desktop