Que o Terminal seja abolido

Iniciado por arsolto, 10 de Julho de 2006, 19:15

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Piras

A questão não é abolir o terminal. No fundo, no fundo, nem o Windows suprimiu o terminal.

A questão é que, na minha opinião, a própria filosofia do Ubuntu redunda em substituir ao máximo o terminal pelos aplicativos gráficos. Quem julgar o terminal mais confortável que faça uso dele! Mas o interessante é que sempre haja substitutos a altura em modo gráfico.

Sei que muitos acreditam ser um erro esta substituição integral do terminal por utilitários gráficos. Outros a consideram indispensável para a difusão e consolidação do sistema GNU/Linux. Para mim, a pluralidade do Linux admite ambas as posições. Há várias distribuições concebidas exatamente para quem não tem medo do terminal, como a CRUX, Arch Linux e, de certo modo, ainda o Slackware. Mas eu insisto que o Ubuntu adotou exatamente o caminho oposto; isto ao lado do Debian, Suse, Fedora e algumas outras.

Na minha opinião seria um pouco excessivo imaginar que todas as tarefas de administração e configuração possam ser efetuadas por meio de um utilitário gráfico. Se pensarmos em termos de custo/benefício (ou na relação entre o conforto ganho e a performance perdida) o melhor será mesmo deixar tarefas excepcionais, as mais raras, para o terminal. No entanto, pelo menos as tarefas quotidianas, as mais comuns na rotina do usuário e mesmo do administrador, deveriam passar mesmo para os utilitários gráficos.

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Uma observação que vem a calhar. Ninguém aqui falou em esporte, política ou religião. Assunto mais técnico impossível: abolir o terminal. E mesmo assim há gente que perde a elegância e se utiliza de adjetivação pesada para referir-se a idéias alheias.

Prova que para o intolerante não existe assunto: qualquer idéia pode ser pretexto para mandar alguém a fogueira...

agente100gelo

Citação de: cybertraveler online 11 de Julho de 2006, 20:18
Ah, Agente100gelo, eu não concordo com a abolição do VI assim como não concordo com a abolição do terminal. Uma vez o meu Servidor X parou de funcionar por causa de uma bobagem que eu fiz e foi o VI quem me salvou. O VI e o Emacs são os programas que nos salvam quando a interface gráfica cai. Também gostaria de lembrar que mesmo o Windows também tem o seu terminal. Ele é bastante útil para fazer coisas não muito comuns, mas que alguns usuários necessitam.

É para isso que existe o nano (ou o joe) com menu explicativo de como salvar, sair, pesquisar.
Advogado e analista de sistema cearense.
Twitter: @glaydson

mrbin

Eu apoio a idéia de se abolir o terminal para o usuário comum. Ninguém é obrigado, no Windows, a saber instalar um programa pelo prompt do MS-DOS. Simplesmente clica sobre o ícone de instalação e pronto. No Linux, ninguém deveria ser obrigado a saber usar o apt-get, por exemplo. Eu o uso bastante, pois quando quero instalar algo já pesquisei o suficiente pra saber o nome dele e como ele está discriminado nos repositórios. Mas nem sempre eu tenho sorte com o apt-get e apelo pro Synaptic ou pro adicionar/remover programas, principalmente quando quero, como disse o gony64, um programa para um fim específico, mas que eu não conheço as alternativas - p. ex. programa de edição de partituras, só escrevo "partitura" no synaptic e vejo as opções.

Acredito que, para conseguir cada vez mais usuários, o Linux deve ser cada vez mais gráfico e mais intuitivo. Ninguém merece ter que ficar acessando um fórum toda vez que precisa fazer algo mais complexo no sistema operacional - e ainda correr o risco de não conseguir se expressar direito e não ter sua mensagem respondida como deveria.

Das pessoas que "migrei" pro Ubuntu, 90% reclamam de ter que usar o terminal. Os 10% restantes se empolgam com ele. Não é todo mundo que consegue se interessar por linhas de comando a ponto de resolver o seu problema sozinho quando quer ouvir MP3 e não consegue porque tem que instalar, pelo apt-get, uma porrada de codecs.

Das duas uma: para conseguir cada vez mais usuários comuns, ou o Linux fica cada vez mais intuitivo e capaz de resolver os problemas no X, ou a comunidade começa a desenvolver scripts à exaustão para as tarefas mais comuns, como, por exemplo, habilitar MP3 e outros codecs de vídeo. Sim, eu sei que o Easy Ubuntu já o faz, mas ele é apenas um. Mais scripts deveriam ser disponibilizados para download. A cada dúvida postada, deveria ser criado um script que resolvesse o problema.

Se a idéia é resolver o problema sem ter que ensinar o usuário final, esse é o melhor caminho. Fácil, rápido e indolor.
Ubuntu user nº 4141
Since 2004

Jesus

Caramba, mas quem não quer instalar pelo terminal, é só usar o synaptic. E, como exceção, algumas coisas no Windows precisam ser feitas pelo terminal (como exceção, repito). Lembro-me de precisar conferir o MD5 no Windows e só conseguir fazer isso pelo terminal. E aindei instalando, uma vez, um banco de dados no winxp - sei que isso não é pra amador, meu caso - e também só consegui pelo terminal (só pra ver as janelas abrirem, pois não consegui utilizar porque não entendo nada de banco de dados).

Claro que muita coisa pode ser tornada mais acessível ao usuário não-avançado. E alguns programas não constam do repositório no synaptic. Esses poderiam vir com um script de instalação que se encarregaria de perguntar sobre localização, permissões etc. E não vale dizer que script de instalação emburrece: quem quer aprender, lê o script e pesquisa o significado dos comandos e aprende com isso (muito do pouco que sei aprendi com o kurumin, que é criticado por alguns por causa da automatização das tarefas).

Mas será muito bom se houver possibilidade de fazer tudo ou quase tudo pelo modo gráfico. Isto facilita a vida de quem não gosta de digitar comandos. De qualquer forma, é bom também que o terminal (ainda que quase não seja necessário usá-lo, senão para tarefas excepcionalíssimas ou de emergência) esteja disponível.

O que parece que se está querendo é centrar o foco na usabilidade pelo modo gráfico. Sigamos por esse caminho! Persigamos esta meta. Deixemos o terminalzinho esquecido num canto. Mas - piedade! misericórdia! - não o matemos!


biohazard

Ow pessoal se Jesus disse que tem que fica , é pq tem que fica sem discução !
Arch Linux Overlord
Kernel 2.6.25-ARCH

DeamoN Cheat®

Deve ser abolido a parte.

Eu acho que tudo que o terminal faz deverias ser feito graficamente para distribuições que visam usam para desktop e para usuarios finais. Agora "deletalo" creio que não seja necessario.

DeamoN.Cheat

raphabonelli

CitarEu acho que tudo que o terminal faz deverias ser feito graficamente para distribuições que visam usam para desktop e para usuarios finais. Agora "deletalo" creio que não seja necessario.

Fazer isto seria correr o risco da interface do Ubuntu se tornar algo similar a interface do Blender (isto não é uma crítica a interface do Blender, que eu uso e adoro... mas há de concordarmos de que ela é, mesmo gráfica, assustadora para iniciantes). A idéia da relação interface gráfica/terminal é exatamente esta. A interface gráfica apresenta ao usuário as opções mais simples, básicas e comuns, e o Terminal fornece opções específicas visando o power-user. Tentar colocar todas as opções do terminal na interface gráfica acabaria por torná-la confusa e complicada, afastando da idéia central da interface gráfica que é de ser simples e intuitiva.

Concordo que a interface gráfica ainda não confere todas as opções que um usuário doméstico/caseiro/padrão necessitaria, obrigando assim que, mesmo o mais simples dos usuário, se faça necessário o terminal para algumas ações. Mas acredito que seja nesta direção que o Ubuntu está caminhando. Basta se analisar algumas das novidades que desejam implementar na nova versão... entre elas, a de fazer o ambiente gráfico surgir mesmo nas piores condições (driver de vídeo VESA, 640x480, 16 cores e o escambau), evitando aquele choque do usuário doméstico ao se deparar com um bug, seguido do cursor piscante do terminal.

Outra coisa que devemos levar em consideração quando fazemos a comparação "Visando Usuário Final" com "Visando PowerUser" é que nossa comparação vai diretamente ao usuário do Windows. Hoje em dia no Ubuntu já é possível se fazer muita coisa sem o terminal. Se você apresentar o Ubuntu e o WinXP à quem nunca utilizou um PC na vida, acredito que o Ubuntu se apresente mais simples de se instalar e utilizar do que o XP (o Ubuntu aqui em casa instala com net funcionando,OpenOffice Instalado, aplicatívos de mídia e etc... enquanto o XP vem sem internet configurada, nem Office e etc...). A questão é que quem já aprendeu o Windows sempre tem um certo receio e dificuldade de explorar um novo OS, conhecer novos termos, novos comandos (eu, por exemplo, ainda tenho certa dificuldade em me acostumar com a árvore de arquivos sem letra "C:", D: e etc). Em resumo, o que quero dizer é que no passo que vai, o Ubuntu já é, na minha opinião, mais prático ao usuário final básico, do que o Windows.

E um grande abraço.
.......................
"My words but a whisper, your deafness a shout."

gaijin

Citação de: biohazard online 12 de Julho de 2006, 12:51
Ow pessoal se Jesus disse que tem que fica , é pq tem que fica sem discução !


:D :D :D
"Conhece-te a ti mesmo." Oráculo de Delfos

Como proceder quando tenho uma dúvida? (7 passos) http://ubuntuforum-pt.org/index.php?topic=8212.0

gony64

esse post ta ficando graaannnde...! viva ao teminal-kde-gnome e pronto gente! ;)

Lamego

Continuando...

CitarSerá que não é justo que se conceitue o usuário final como usuário de Windows? Garanto a você que isto tornou-se uma realidade! Poucas pessoas conhecem o Linux, algumas dizem que já ouviram falar mas nunca tiveram contacto com o sistema operacional. Quanto ao sistema da Microsoft...
Qual é a razão de ser dessa justiça ? Para alem da antiguidade e monopólio existe algum valor no Windows que o defina como um standard ou que defina os seus utilizadores como o conceito de utilizador final ? A MS maioritáriamente não segue standards abertos e muito raramente os estabelece, porquê ser obrigado a seguir os conceitos MS ? Note que eu não sou anti-Windows, não vejo qualquer problema que sejam copiados ou reutilizados conceitos/funcionalidades ou mesmo visual  do windows para facitilar a integração dos utilizadores desde que isto não seja feito de forma a limita-lo de outros conceitos, funcionalidades e aspectos que não sejam comuns no Windows.

CitarRevise o que você nos diz, novamente: -- "O problema da informática em geral é maior pela falta de conhecimento dos utilizadores do que pela dificuldade de utilização dos sistemas." No geral, quem utiliza Windows não está mal informado, salvo algumas, poucas, excepções.
Neste ponto só posso falar sobre o que conheço, Portugal e alguns países da Europa, tenho que lhe dizer que no nosso caso em geral os utilizadores estão muito mal informados, a maior parte deles não sabe utilizar um computador, sabe apenas decorar uma sequência de teclas que deve utilizar para alem do conteúdo que tem que digitar. Bem sei que neste ponto o Brasil está muito mais desenvolvido.

Citar
O que pretendemos conquistar afinal? O conceito do que seja usuário final ou a inclusão dos mesmos em nosso universo? Ora, vamos promover uma transição menos anti-M$. Porque não? Toda mudança gera incertezas, insegurança e até medo. Daí a razão de reduzir o impacto do contacto do usuário de Windows com o diferente sistema Linux. Não vamos imitar ninguém, não precisamos disso! Mas temos que ser sensatos e flexíveis quanto ao objetivo.
Pretendemos conquistar um novo universo, não o universo actual, a questão não é ser anti-M$, a questão é ser pró-conhecimento. Não podemos ter a preocupação do impacto, isso seria tornar-nos refêm da antiguidade e do monopólio, a intenção deve ser causar o nosso próprio impacto, pela positiva, o terminal é uma diferença positiva.
CitarO Terminal entra em contraste com a filosofia do Ubuntu sim, conforme expliquei inúmeras vezes aqui, tudo que sugeri para preservação da identidade da distribuição foi a exclusão da ferramenta da lista de seus repositórios oficiais, a manipulação dela é válida para quem a buscou por fora (provavelmente um usuário avançado ou mal instruído). Só não insisto mais no debate sobre este aspecto porque não quero causar um efeito de imposição no tópico. Cada um tem sua opinião e eu respeito a de quem contraria as minhas.
Certamente temos leituras diferentes da filosofia Ubuntu, para mim "Linux para seres humanos", é linux para todos, para os menos avançados que preferem não tocar num terminal ou mesmo nem saber o que é essa palavra e para os intermédios e avançados onde o terminal é um instrumento fundamentalmente de gestão do sistema. A remoção do terminal significaria que deixava de ser Linux para mim e para os outros 90% que estão utilizando Ubuntu com o terminal.

De qualquer forma compreendo perfeitamente e concordo parcialmente com os seus objectivos não concordo é com o método, a comunidade experiente em Linux é a comunidade que utiliza e gosta de utilizar o terminal, retirar o terminal não iria de forma alguma criar ou alterar essa comunidade, pelo contrário, sem não fosse toda esta comunidade do terminal o Ubuntu não seria tão popular, não há interface gráfico que resista à falta de pessoas para ajudar com problemas que aparecem em qualquer sistema, com ou sem terminal.

O Ubuntu não pretende ser o Windows, pretende ser mais do que isso, para mim e muitos outros utilizadores, o + está no terminal.
João Luís Marques Pinto
Mais programs e jogos para o Ubuntu

Serj Tankian

Não sou o dono da verdade, só sei que pra mim o terminal é bom pq procuro saber sobre desenvolvimento... quem prefere modeo gráfico, se delicíe no windows ou no msm ubuntu... o X é pra isso, o Gnome é pra isso...
abolir o terminal é tirar uma considerável parte do lionux ubuntu...
"Viva!! Viva!! Viva a Sociedade Alternativa! À lei do forte, esta é a nossa lei e alegria do mundo!! Viva!! Viva!!"

laerciohj

#41
Há mais de um ano estou tentando migrar para Linux (prestaram atenção no que escrevi? MAIS DE UM ANO!). O que me impede de fazer isto é o uso massificado em operar o sistema pelo terminal, por exemplo. Devido a isso, não consigo entender o que faço para poder dominar o sistema.
Eu quero dominar o sistema em vez de deixá-lo me dominar. Quando vou efetuar uma determinada configuração, quero "conversar" com o sistema e entender o que estou fazendo. Ao aplicar um comando que peguei aqui no fórum em uma língua que desconheço não sei o que o sistema fez por que ele não "conversou" comigo. Só exibe várias palavras estranhas na janela "DOS" do Linux. 
Um comando serve pra uma coisa e pronto. O ponto fraco disso é que você tem que memorizar as centenas de comandos um para cada situação. Embora pareça ser um processo mais demorado, operar um sistema pelo mouse tem a vantagem de ser mais fácil por que o procedimento pode ser aplicado a outras funções e o ambiente gráfico tem a vantagem de ser INTUITIVO (por isso todos preferem um sistema que custa muito caro (embora usem uma versão pirata)).
Um sistema intuitivo é aquele que você olha e a resposta para um problema vem do além diretamente pra sua mente. Eu aprendi a mexer no Windows praticamente sozinho sem ter que ficar muito tempo lendo tutoriais para sistemas não intuitivos. "O barato sai caro", pois, mesmo mostrando um comando pelo terminal em vez de um procedimento no ambiente gráfico, faz com que os diversos novos usuários não entendam a operação em um terminal que é algo novo [e MS-DOS] para eles e cheguem a até mesmo perguntar o que é um terminal, além de alienar a pessoa a quem ajuda tornando-a dependente de usuários avançados em vez dela se virar numa interface grafica intuitiva.
Estamos numa época em que se comanda um computador por voz. Abrir um terminal para operar o Linux me lembra do traumático MS-DOS (que o diabo o tenha).
Para o Linux superar o Windows, ele só precisa ser mais intuitivo, seja por meio do ambiente gráfico, seja por qualquer outro meio que a criatividade humana imagine.
O que não se pode fazer é assimilar ambiente gráfico estritamente ao Windows ou ridicularizá-lo (o ambiente grafico) de botões e janelinhas sem um argumento menos medíocre. Querem destruir a praticidade do ambiente gráfico assimilando ao Windows devido a grade quantidade de falhas que este sistema apresenta (como a infinidade de vírus que o infecta), mas isto não se dá devido ao ambiente gráfico (que o torna tão famoso) e sim a incompetência do programador. O Linux tem menos falhas não por que nele o uso do terminal é mais freqüente e sim por que tem uma quantidade muito superior de programadores.
Apoio a inutilização do terminal para o uso do ambiente gráfico (que permite a aplicação de nossa valiosa intuição).

intuição
[Do lat. tard. intuitione, 'imagem refletida por um espelho', com sentido filosófico em lat. escolástico.]
Substantivo feminino.
1.Ato de ver, perceber, discernir; percepção clara e imediata; discernimento instantâneo; visão.
2.Ato ou capacidade de pressentir; pressentimento:
3.Filos. Conhecimento imediato de um objeto na plenitude da sua realidade, seja este objeto de ordem material, ou espiritual.
4.Filos. Apreensão direta, imediata e atual de um objeto na sua realidade individual.

Jesus

Citação de: biohazard online 12 de Julho de 2006, 12:51
Ow pessoal se Jesus disse que tem que fica , é pq tem que fica sem discução !


Nem tem que ficar necessariamente; nem tem que ficar sem discussão!

Não tenho verdades definitivas, como meu xará (e mestre).  ..."passará o ceu e a terra, mas as minhas palavras não passarão", são palavras dEle, valem para as palavras dEle; não para as minhas.

Então, que siga a polêmica!


mrbin

laerciohj, tem meu apoio em seu argumento.

Não é só porque é ambiente gráfico que é ruim. Temos que pensar em quem nunca teve contato com linha de comando. Isso assusta.

Se mantivermos o terminal como padrão, o Linux vai continuar a ser um sistema para usuários intermediários adiante. Aqueles que querem simplesmente aprender a usar o computador, a instalar certos programas que não vêm na distro (como um editor de partituras, por exemplo - muita gente usa), novos joguinhos legais para o filho brincar, vão continuar preferindo o Windows, por este ser muito mais intuitivo.
Ubuntu user nº 4141
Since 2004

galactus

Vamos aos meus dois centavos!

O terminal é fundamental. Não tem como acabar com ele. Sem ele nem teríamos todas essas facilidades. É dele que os desenvolvedores se servem para construir qualquer sistema Operacional. As distribuições Linux voltadas para usuários finais estão caminhando para reduzir ao máximo o uso do terminal pelo usuário, acredito que vão chegar ao mesmo patamar do Windows. Mas isso leva tempo. O Linux tem bem menos tempo de estrada que o Windows. E eu passei por todas as versões dele, mesmo antes dele, o velho DOS.  E as coisas não eram tão simples assim. Ainda por cima, acredito que mesmo em uma distribuição claramente voltada para usuário iniciante, o terminal deve permanecer. Como ainda hoje existe no Windows XP. Tá lá esquecido, mas está. Quem sabe usar faz uso dele muito bem.

Acredito que o sonho de todo usuário de computador é não ter que fazer nada, o  computador faz tudo por você. Tipo um HAL9000 do 2001 uma Odisséia no Espaço. Mas até lá teremos um longo caminho pela frente. E mesmo quando chegarmos num HAL9000, o desenvolvedor dele, muito provavelmente, terá se servido de um velho e bom terminal para fazer isso tudo! Querem um exemplo mais recente? Já viram aquele filme dos jatos militares com inteligência artificial? O Stealth? No que o criador dele estava desenvolvendo o cérebro do Computador que fazia de tudo para os pilotos? 
BigLinux no Notebook  / Várias Distros Virtualizadas no PC.