Gnome 3.0 no horizonte

Iniciado por Ricardo Tiburcio, 04 de Abril de 2009, 13:16

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Alakazan

Bom, eu acho que compiz e frescura por padrão é totalmente errado.
Não sigamos o exemplo do Windows, com 512MB de RAM para mim é de suma importância que o sistema rode bem.
Pra quem quer frescuras (como eu), que ponha mais recursos.
Temos de nivelar o hardware por baixo, não por cima ou pelo meio.
PC é como ar-condicionado: é só abrir Windows que ele para de funcionar.
Tentando ser melhor - desculpem o incômodo!

ChausDevereaux

#31
Citação de: Alakazan online 16 de Maio de 2009, 19:13
Bom, eu acho que compiz e frescura por padrão é totalmente errado.
Não sigamos o exemplo do Windows, com 512MB de RAM para mim é de suma importância que o sistema rode bem.
Pra quem quer frescuras (como eu), que ponha mais recursos.
Temos de nivelar o hardware por baixo, não por cima ou pelo meio.

Mas, tio, já estão nivelando por baixo. A configuração mínima que pode se encontrar hoje é um Pentium D E5200 com 1GB de RAM e 160GB de HD. Você está querendo que nivelem por baixo do chão. Não dá. O mercado define esta configuração com base no hardware de hoje, não no de 2 anos atrás. Além disso, se o GNOME for pesado/fresco/faggot/barebacker demais pra você, sempre haverá um Openbox ou LXDE da vida para te levar ao paraíso da memória livre.

Ricardo Tiburcio

Realmente esta questão de performance x recursos de hardware parece ser um ponto bem "polêmico" entre os usuários de SL(1). Mas volto a insistir em dois pontos que já coloquei aqui:

1) É inevitável que mais recursos de software demandem mais recuros de hardware. Programação bem feita pode minimizar isso, mas não existe milagre.
2) A medida que os usuários adquirem hardwares mais "parrudos", é inevitável que os programadores quiram explorar as possibilidades destes hardwares. Como o ChausDevereaux falou acima, hoje em dia é praticamente impossível comprar um computador com menos de 1 giga de ram(2) e uma placa gráfica com recursos 3D(3).

Mesmo assim nada indica que os novos recursos do Gnome serão devoradores de memória e processamento e nem que não poderão ser desabilitados, pelo menos nas primeiras versões após a transição.

(1) Os usuários de sistemas proprietários não tem muito o que escolher neste quesito, a bem da verdade.
(2) Exceto netbooks.
(3) Muitas são mixurucas, não dão suporte a SL ou ambos, mas estão lá.

Supermouse

Citação de: Ricardo Tiburcio online 17 de Maio de 2009, 00:20
hoje em dia é praticamente impossível comprar um computador com menos de 1 giga de ram(2)

(2) Exceto netbooks.

Na verdade, nem mesmo netbooks.

Qualquer netbook novo que você comprar, até mesmo os da Positivo, vem com no minimo 1Gb de RAM.

E, mesmo assim, recursos como os que o Gnome 3.0 provavelmente terá não necessariamente querem dizer que o sistema vai ficar muito pesado.

Eu mesmo tenho um EEEPc 701, e rodava Debian usando KDE 4 tranquilamente. Agora estou usando Easy Peasy, que é o novo Ubuntu EEE, usando Gnome e uma interface netbook remix, e ela roda na mesma velocidade que o KDE rodava antes.

Enfim, ao contrário do Windows, mais recursos nao quer dizer necessariamente "OMFG vou ter que comprar um computador da NASA pra rodar isso".

E, por último, as inovações nao podem ser atrasadas porque pessoas querem usar o ambiente com hardware de 5 anos atras. Essas pessoas podem usar um ambiente mais leve, voltado para maquinas assim, ou até mesmo continuar usando a versao antiga do ambiente. Eu tenho um colega de aula que tem um laptop muito antigo, e o cara usa Gnome 1 ainda.
Lembrando que essa é apenas a minha opinião, e se você discordar, você está errado.

Alakazan

Citação de: ChausDevereaux online 16 de Maio de 2009, 21:08
Citação de: Alakazan online 16 de Maio de 2009, 19:13
Bom, eu acho que compiz e frescura por padrão é totalmente errado.
Não sigamos o exemplo do Windows, com 512MB de RAM para mim é de suma importância que o sistema rode bem.
Pra quem quer frescuras (como eu), que ponha mais recursos.
Temos de nivelar o hardware por baixo, não por cima ou pelo meio.

Mas, tio, já estão nivelando por baixo. A configuração mínima que pode se encontrar hoje é um Pentium D E5200 com 1GB de RAM e 160GB de HD. Você está querendo que nivelem por baixo do chão. Não dá. O mercado define esta configuração com base no hardware de hoje, não no de 2 anos atrás. Além disso, se o GNOME for pesado/fresco/faggot/barebacker demais pra você, sempre haverá um Openbox ou LXDE da vida para te levar ao paraíso da memória livre.
Ops, ser chamado de tio é algo que eu não esperava :P
Bom, isso é se tratando de Windows.
O Linux não precisa ser assim. Cara, eu rodo 8.04 num Pentium 4 (cheguei a ter só 512MB de RAM e 40GB de HD) e rodava lisinho. Hoe troquei meu computador, mas quero dizer o seguinte:
Por padrão, o gnome e as distribuiçõs com ele deveriam, na minha opinião, vir com efeito, porém INATIVOS, metcity com composite INATIVO e rodar bem em 512MB de RAM.
Até o Windows Seven ser lançado, os Sos Linux concorrerão com o XP e não com o Vista.
PC é como ar-condicionado: é só abrir Windows que ele para de funcionar.
Tentando ser melhor - desculpem o incômodo!

Ricardo Tiburcio

Alakazan

Sem querer polemizar, mas qual é a diferença entre efeitos deste tipo:

1) virem desativados, e os usuários que desejarem terem que ativá-los, ou;
2) virem ativados por padrão, e os usuários que não sos quiserem terem que desativá-los?

Me parece que, na medida em que mais computadores tem condições de rodas estes efeitos sem grandes perdas de desempenho, mais usuários irão usá-las, tornado a opção 2) mais lógica.
Alem disso, e voltando ao tema do tópico, as mudanças previstas para o Gnome 3 não são de caráter visual apenas, nem seguem a linha do que é feito pelo Metacity ou Compiz, embora pareçam usar recursos deste tipo. A idéia é alterar a maneira de interagir com programas, arquivos e áreas de trabalho. Ou dizendo de outra forma: não me parece que eles estejam construindo uma camada a mais para rodar em cima do que já existe no Gnome e provir efeitos de animação para o desktop, e sim alterando o cerne do Gnome (ou pelo menos o cerna da maneira do usuário interagir com ele). Se esta mudança for realmente aprofundada, não me parece que seja algo que vá poder ser "desligado". Seria mais ou menos (quardadas as proporções) como querer usar o Linux em linha de comando mas sem ligar o shell.
Por último, já que as mudanças não são tanto de caráter visual, e em particular não trazem nada de mirabolante no aspecto visual, eu não creio que elas venham a acrescentar tanto peso assim ao Gnome. É esperar pra ver

Ricardo

Alakazan

Simples: efeito desativado deixa um pc antigo e um novo bom.
Ativado deixa apenas o novo bom. O antigo...
PC é como ar-condicionado: é só abrir Windows que ele para de funcionar.
Tentando ser melhor - desculpem o incômodo!

ChausDevereaux

Citação de: Alakazan online 22 de Maio de 2009, 13:09
Ops, ser chamado de tio é algo que eu não esperava :P
Bom, isso é se tratando de Windows.

Não, tio, em se tratando de hardware. O hardware evoluiu muito nesses últimos tempos: memórias baratas, processadores low-end muito mais rápidos em relação aos tops do que os da geração passada, AMD64, etc. Pra achar menos do que um Pentium D ou um Athlon X2, só em museu. Todo mundo que desenvolve software (inclusive os caras do GNOME) tomam por base o hardware de hoje.

Citação de: Alakazan online 22 de Maio de 2009, 13:09
O Linux não precisa ser assim.

Ele não é, e nem vai ser. É relativamente fácil adaptar qualquer distribuição Linux para um hardware um pouco mais limitado. Esta flexibilidade garante que mesmo aqueles que não podem ou se recusam, por algum motivo patológico/obscuro, a fazer um upgrade possam rodar o Linux.

Citação de: Alakazan online 22 de Maio de 2009, 13:09
Cara, eu rodo 8.04 num Pentium 4 (cheguei a ter só 512MB de RAM e 40GB de HD) e rodava lisinho.

Por quanto tempo? E quando ele precisar de 1GB de RAM? Ou você instala um Slackware/Vector Linux, ou coloca mais memória. Ou joga tudo fora e compra umcomputador  novo.

Citação de: Alakazan online 22 de Maio de 2009, 13:09
Por padrão, o gnome e as distribuiçõs com ele deveriam, na minha opinião, vir com efeito, porém INATIVOS, metcity com composite INATIVO e rodar bem em 512MB de RAM.

As principais mudanças do GNOME 3 são na usabilidade; a mudança na aparência é consequência disso. É provável que ele nem exija aceleração de hardware para funcionar. Segura a franga aí.

Citação de: Alakazan online 22 de Maio de 2009, 13:09
Até o Windows Seven ser lançado, os Sos Linux concorrerão com o XP e não com o Vista.

Só o Ubuntu concorre com o Windows. E o Windows XP, do SP2 pra frente, só roda bem com 512MB de RAM (recomendável 1GB), senão fica uma carroça.


Alakazan

Bom, atualmente já tenho outro PC, mas meu bom e velho P4 continua com o 8.04 (agora com 1,2GB de RAM). E é ótimo.
Bom, o que eu quero dizer, vou tentar resumir, é só isso:  O Gnome para mim deve tentar retirar a máxima beleza e usabilidade com o mínomo de hardware possível.
PC é como ar-condicionado: é só abrir Windows que ele para de funcionar.
Tentando ser melhor - desculpem o incômodo!

Ricardo Tiburcio

Alakazam

Uma configuração mais enxuta software pode deixar um computador mais velho mais funcional. Já a idéia de bom ou ruim é uma questão de gosto. Tenho certeza ue muitos usuários de configurações antigas estão ao mesmo tempo 1) felizes de terem software que pode ser usado seu computador e 2) morrendo de vontade comprar um comptador mais robusto pra poder rodar programas mais exigentes em termos de hardware. Eu mesmo tenho um computador mais novo, mas que não roda nada que depende de 3D, por falta de suporte do fabricante da placa. Pode ter certeza que quado for trocá-lo vou procurar um com suporte (embora não vá me dar ao luxo e rocá-lo só por isso).

De qq forma o que eu queria entender é pq você acha importante que a desativação de recurso de software com maiores demandas de hardware deva ser um PADRÃO, e não algo que os usuários que não disponham destes hardwares possam ter como OPÇÃO. Até porque, como ja foi mencionado por outros usuãrios, quem desenvolve um novo software, e especialmente um que visa estabelecer padrões para o longo prazo, como é o caso desta nova versão do GNOME, e foi o caso do KDE 4, o faz pensando no hardware atual e futuro.

Por fim, eu tenho um note mai antigo com a configuração similar ao que você mencionou abaixo (512 mb, 40g) e um chip celeron (não recomendo, mas na época estava baratinho...), rodo o 8.04 nele (por nenhuma razão em especial, foi preguiça de atualizar) e uso vários efeitos de Compiz sem notar nenhum problema de lentidão. Ou seja, mesmo com efeitos rodando num programa a parte do Gnome dá pra rodar tranquilo em configurações mais antigas.

Ricardo


Alakazan

Pq quanto mais leve melhor, ou então o Ubuntu poderia ter 2 versões com gnome, uma leve e um mais "hardcore".
Afinal linux hardcore tem mil, ainda mais brasileiros.
PC é como ar-condicionado: é só abrir Windows que ele para de funcionar.
Tentando ser melhor - desculpem o incômodo!

0tacon

 A desativação de efeitos 3D ou qualquer coisa pesada do tipo deve ser o padrão. A razão é muito simples: Quando a gente é iniciante, morremos de medo a cada passo que damos em nossa primeira instalação de Linux. E depois, quando iniciamos o sistema, a primeira impressão é a que fica para 90% dos iniciantes, Ora, imagine o Jaunty Jackalope vindo com o máximo de efeitos possível, num PC com vídeo Intel 945 ou SiS integrado, o desespero que ia ser! Em alguns PC's com esses hardwares, se a gente põe o compiz-fusion para rodar, mal dá para mexer o mouse quando isso acontece, principalmente os com SiS sem suporte, como era meu caso antes de comprar uma GeForce.
Então, imaginem a cena: Um usuário iniciante com um PC básico instala o Ubuntu, e quando o inicia pela primeira vez, pode ver a tela a 60Hz (cintilante), com listras horizontais multicoloridas e cursor do mouse "teletransportando" em vez de correndo. E demorando 20 segundos para abrir o menu do Gnome. E ainda com aquele visual "marrom-cocô" muito auspicioso para um trocadilho fácil nessa situação de ruindade 3D. E tudo o que o usuário recém-chegado queria era um sistema sem vírus! Tá, eu sei, muitos alguns chegam ao Ubuntu por querer os efeitos do compiz-fusion, mas é preciso que as bases sejam bem estabelecidas primeiro. Depois ele resolve o problema do visual "pilastra de viaduto".


yzarc

instalei o gnomeshell pra da uma olhada e notei uma coisa q nao tinha visto nos screencasts.
hoje tenho uma grande produtividade no ambiente gnome + compiz. porem tive q aprender umas dez combinacoes de teclas. no gnomeshell tenho tudo com um simples <super>, isso para o usuario comum faz muita diferenca.

tem tanta coisa pra melhorar ainda, mas tem um grande potencial esse gnome 3. as pessoas so vem o novo metodo de abrir desk virtuais, mas isso è o menos importante. o q o gnomeshell pode fazer è dar acesso a ferramentas de usabilidade como expose, gnome-do, ultimos arquivos abertos, etc, aos usuarios "normais", aqueles q nao gostam de aprender atalhos como alt+shift+up. 
; Linux is almost there!

Ricardo Tiburcio

Yzarc:

Já deu pra ter uma idéia do "peso" dele?

yzarc

o processo gnome-shell ta ocupando 3,4 Mb, ta respondendo bem. mas meu notebook è muito bom pra servir de parâmetro :D
as animacoes dele sao bem melhores do q a do compiz, sem distorcoes na imagem da janela animada.
; Linux is almost there!