Do Ubuntu para o Kubuntu! E Mandriva 2008.1 e SUSE 11!

Iniciado por galactus, 04 de Agosto de 2008, 12:11

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galactus

Sim, acabo de migrar do Ubuntu 8.04.1 para o Kubuntu 8.04.1 com KDE 3.5.9 no Notebook.

Como isso aconteceu? Vou começar do início, e como um bom açougueiro, por partes! :)

Alguns meses atrás eu postei meu Depoimento sobre: Eu, o Hardy Heron e o Toshiba. Onde contei as aventuras da escolha do Notebook e instalação e uso do Ubuntu 8.04 no mesmo. Mas mantive o Ubuntu 7.10 no Desktop.

Pois bem, estava feliz da vida, mas como sou usuário "fuçador", sempre procuro acompanhar, na medida do possível,  outras distribuições, além claro das versões da família Ubuntu. Tenho outro sistema de testes que serve só para isso.

Tudo ia bem até que um dia eu consegui uma façanha digna do Homem das 1000 proezas! Estou falando o Evil Knievel. Não que eu já seja um dino  :P , mas os mais jovens não devem se lembrar dele. Voltando ao assunto, estava eu em plena atualização do Vista (do Notebook), quando  aperto o botão da hibernação e na seqüência retiro ele da tomada (o Note funcionava só na tomada, havia retirado a bateria).

Shazam!
(Nessa eu sei que fui longe!)  ;D

O Vista foi para o Vinagre! Pau em cima de Pau, lentidão excessiva, uso intenso e constante do HD, foi isso o que sobrou do Vista. Só consegui salvar os dados importantes do Vista sem ter que recorrer a assitência técnica do Notebook, graças ao Ubuntu instalado em Dual Boot. Portanto confesso. Mea Culpa. Mea Culpa. Mea Máxima Culpa!

Com o Vista em estado terminal, tentei várias dicas que encontrei na Internet para tentar salvá-lo, mas não teve conserto. Tive que formatar o Notebook. E com isso, o Ubuntu foi para o espaço também. Portanto, fiz novas instalações zeradas dos dois sistemas Operacionais. A instalação do Vista demorou um século e 9 reinicializações, foram quase três horas e meia! Não estou exagerando, eu marquei as horas, tenho certeza que isso tem haver com o processo de instalação específico do Notebook, afinal é um instalador da Toshiba que toma conta de todo o processo. Ele deixa claro que você tem que usar o Notebook na tomada durante toda a instalação. Depois, mesmo com o Ubuntu instalado, não deixei o sistema totalmente configurado ao meu gosto. Resolvi experimentar outras distros e sair um pouco do Gnome, que vem sendo o meu Ambiente gráfico padrão nos últimos 4 anos. 

Primeiro testei o Mandriva One 2008.1 (Spring). O Live-CD do KDE do Mandriva 2008 que pode ser instalado no HD. Em resumo, o Mandriva só reforçou minha opinião sobre ele. Das grandes distribuições é a mais fácil de usar! Não possui os pacotes mais novos, é mais lento que o Ubuntu/Kubuntu e o SUSE com KDE 4, mas é estável e as coisas simplesmente  funcionam. Vários codecs instalados por padrão, praticamente não precisei fazer nada para ouvir músicas e assistir vídeos. Centro de controle matador, só o YAST2 do SUSE para se comparar com ele. Mas nem tudo eram flores né. O Mandriva One vem com um Kernel que só reconhece até 1GB de RAM. Um usuário desatento passa essa batido. Você que deve procurar no gerenciador de pacotes dele o kernel mais indicado para você. Existem o Kernel Desktop e o Laptop, acredito que deve haver um para servidor também, mas não reparei nisso. Só depois de trocar o Kernel é que ele reconheceu todos os 2GB de RAM do Notebook e a velocidade ficou maior. Segundo descrição do pacote Kernel Laptop, ele possui módulos que ajudam a economizar mais energia do que o Kernel Desktop. Ele começa consumindo 160MB de RAM, mas com o uso o consumo de RAM aumenta bastante, pode bater nos 450MB fácil, portanto Ubuntu e SUSE não estão sozinhos como distros consumidoras de recursos do sistema. Lembrando que não desliguei serviço algum do sistema.  Seus  arquivos binários baixados da Internet são instalados com um clique, assim como no Ubuntu. Vários tutoriais na Internet de como deixar o sistema "azeitado"! Mas o que matou para mim no Mandriva foi repositório PLF. Sei lá se dei azar, mas ele era lento ao extremo. Pior, precisava dele para instalar vários pacotes proprietários. Foi um martírio. E não foi coisa de um dia só não! Fiquei mais de uma semana com o Mandriva e nada da velocidade do repositório melhorar. Quase toda as teclas especiais do Notebook foram reconhecidas, o recurso de suspender e hibernar também funcionou corretamente. Há sim, o Mandriva não inseri automaticamente outros sistemas operacionais no Grub, você deve adicioná-los manualmente, apontando a partição do mesmo dentro do instalador dele. Eu fiz uma "derma" nesse passo, o que me obrigou mais tarde a usar o terminal e recuperar a inicialização do Vista. 

Depois testei o OpenSUSE 11 com KDE 4. Fiz uma instalação do DVD do SUSE 11. Estava na maior expectativa para testar o SUSE 11 com KDE 4. No geral fiquei decepcionado, talvez por estar criando muita expectativa do que estava por vir. Muita coisa ficou mais fácil no SUSE 11 em relação as outras versões. Como por exemplo a montagem das partições do Windows. Ele já detecta e as inseri no fstab durante a instalação. Mas você só tem permissão de leitura por padrão. Como em outras vezes, o visual do SUSE é lindo. Sua qualidade de imagem em fotos  é a melhor das grandes distros, e o som do Amarok no SUSE bate de longe em qualidade das outras distros. O motivo é que o Amarok do SUSE usa outro engine que não o xine, como na maioria das outras distros. Ele usa o Engine "Yaupap". Como acompanho a evolução dele também, me lembro bem quando lançaram esse novo engine como padrão do Amarok no SUSE 10.2, era imprestável. No SUSE 10.3 ele já era usável, mas travava muito. Agora na versão 11 parece ter atingido a maturidade. Foi o único player que se comparou na qualidade de som ao Windows Vista no Note.  A velocidade de instalação de pacotes melhorou muito também. Nem se compara às versões anteriores do SUSE. Não testei o Yelp. Fiquei só no YAST2. Mesmo assim, é impossível deixar o SUSE sozinho para fazer uma mega atualização, mesmo com todas as chaves de registro de segurança dos repositórios baixados. Qualquer erro durante o download, ele para o processo de instalação e não continua até você responder ao assistente. Assim como o Ubuntu, seus binários são instalados com um clique. Contudo, devo confessar que por motivos óbvios de ser acostumado a usar o método Debian (apt-get), senti falta de vários pacotes que instalava no Ubuntu, eles simplesmente não existiam nos repositórios dele.
Além disso, alguns aplicativos ainda não funcionam direito no KDE 4, mesmo tendo feito a mega atualização para o KDE 4.1 lançado no dia 29 de Julho. Alguns exemplos disso são o ARK ( o equivalente ao WinRAR/WinZip do KDE), o  Xine (não abre arquivos .avi) e o VLC (apresentando muitos erros nas legendas). Uma coisa digna de nota, o KDE 4 é rápido, muito rápido mesmo! Bota no chinelo o Gnome em matéria de velocidade, e olha que usei ele no SUSE, uma distro já bastante conhecida pelo alto consumo de recursos da máquina. Alías, o SUSE continua consumidor de recursos do sistema, mas se você tiver um bom processador e mais de 512MB de RAM, não haverá problema algum. Só achei ruim mesmo o fato dele ser gastão da bateria do Note.
O KpowerManager dele acusava as maiores médias de consumo em relação as outras quatro distros testadas no Note (Ubuntu e Kubuntu 8.04.1, Mandriva 2008.1 e SUSE 11). Notei na prática mesmo a menor autonomia com o SUSE 11 com KDE 4. Não sei se por culpa do KDE 4, o SUSE 11 foi o pior no reconhecimento das teclas especiais do Notebook, nem mesmo o botão do volume do Notebook funcionou! Apesar disso, o suspender e hibernar funcionaram direitinho.

Uma coisa legal de se testar várias distros é que você acaba aprendendo muito como os mesmos recursos podem ser bem ou mal explorados pela distribuição, além de aprender o que falta para uma determinada aplicação funcionar corretamente na sua distribuição de escolha. Tudo isso, claro, se você for um usuário "fuçador".

Um exemplo disso é o KnetworkManager!
No Mandriva 2008.1 o KnetworkManager por padrão só pergunta a sua senha uma vez e nos próximas vezes ao detectar a sua rede sem fio ou com fio, ele já se conecta automaticamente.
No Kubuntu 8.04.1 ele detecta a conexão mas não conecta até eu redigitar a senha. E no SUSE 11 é preciso clicar no ícone do KnetworkManager e escolher qual conexão utilizar, ele não pede a senha novamente. Isso tudo em seus modos padrões de funcionamento. Não procurei alterar nada dessas configurações.

No frigir dos ovos, ficou claro para mim que poderia virar um feliz usuário do Mandriva ou do SUSE, afinal nenhuma distribuição é perfeita, e com alguma pesquisa acredito que teria encontrado como fazer os ajustes finais que gostaria no sistema. Não mudo por questão de gosto pessoal mesmo, me sinto "em casa" em distribuições baseadas no Debian!

Quanto ao motivo da minha migração para o Kubuntu. O Kubuntu está mais estável com KDE 3.5.9  do que o Ubuntu com Gnome 2.22. Sua renderização das fontes está mais bonita. Está consumindo menos recursos do sistema e é mais rápido que o Ubuntu. Finalmente o KDE tem um verdadeiro navegador/gerenciador de arquivos, o Dolphin. Esse era o principal motivo de não migrar para o KDE, detestava ter que usar o Konqueror para isso. E já estou procurando me acostumar para migrar inclusive o Desktop (que por enquanto continurá com Ubuntu, mas já atualizei tudo para o Ubuntu 8.04.1) para o Kubuntu com KDE 4 na vesão 8.10! 

O KDE 4 é verdadeiramente uma grande mudança interna e externa do KDE. Li muita crítica infundada sobre ele. Ele sofre de problemas esperados para um ambiente recém nascido. Mas mesmo com problemas,  na sua versão 4.1, já o considero muito superior ao seu irmão mais velho e ao  Gnome. Não sei quando o pessoal do Gnome vai parar de fazer meras atualizações em conjunto com novas aplicações a cada novo lançamento e realmente realizar mudanças profundas em suas bibliotecas e na maneira de gerir o Gnome. Como disse, sou usuário do Gnome há 4 anos, faço uso dele como meu ambiente gráfico principal por todo esse tempo, e fico triste em ver que ele não só ficou para trás, como só vejo essa distância aumentar em relação ao KDE e sem perspectiva disso mudar a curto prazo.  Não sou "fã Boy" de uma determinada Distro ou ambiente gráfico. Acho que todos os que acompanham minhas análises e depoimentos já perceberam isso, portanto não estou fazendo um ataque ao Gnome para enaltecer o KDE, estou sendo realista. O KDE melhorou tanto para mim que estou deixando de usar meu ambiente gráfico preferido para usar outro. Só isso. A única coisa que o Gnome ainda está na frente do KDE é na customização da área de trabalho. Mas do jeito que vão as coisas, não sei por quanto tempo!

Acho que dessa vez me superei! Um texto de 3 páginas! :) Se você chegou até aqui, muito obrigado por sua atenção!

Inté!


BigLinux no Notebook  / Várias Distros Virtualizadas no PC.

gean gustavo

Citação de: galactus online 04 de Agosto de 2008, 12:11
Acho que dessa vez me superei! Um texto de 3 páginas! :) Se você chegou até aqui, muito obrigado por sua atenção!

sim, eu cheguei até aqui, e gostei muito da sua analize. ;D
também gosto muito do gnome mas estou pensando seriamente em mudar para o kde4, mais especificamente
para o kdemod4 + arch.

e galactus continue escrevendo essas analizes, você tem um dom na hora que escreve.
por que quando vi o tamanho, até pensei em nem começar a ler, mas foi só começar que você não consegue mais parar até chegar ao final. parabéns.
HardWare: INTEL P4 2.4 | ASUS P4V8X-X | NVIDIA FX 5200 | HD SATA2 SEAGATE 200GB | HD IDE MAXTOR 80GB | 1,5 GB RAM


ins3rt c0in

Citação de: galactus online 04 de Agosto de 2008, 12:11
Acho que dessa vez me superei! Um texto de 3 páginas! :) Se você chegou até aqui, muito obrigado por sua atenção!

Inté!

Eu que agradeço Galactus. É sempre bom ler suas resenhas. Bom para aprender, para perder preconceitos e para ficar curioso.

Testei o Kubuntu com o KDE 4.0, quando era bem "verde". Primeiramente os bugs me irritaram, então acho que não tive paciência em me readaptar ao KDE.

Me sinto numa posição bem confortável no Gnome, no Ubuntu, me tornei um "usuário sedentário". Acho que vou aproveitar seu artigo para testar algo desafiador e desenferrujar os comandos da cachola.

Só preciso achar um espaço descente na minha agenda para isso.

p.s. - Acho que vou de Arch.

galactus

Obrigado gean gustavo e ins3rt c0in, que bom que gostaram. Pretendo continuar com as análizes. É sobrar mais tempo.

Meu, KDE 4 no Arch Linux? Deve ser um canhão. Já li tutorial ensinando a colocar o KDE 4 no Slackware também, pense na velocidade do bicho!
BigLinux no Notebook  / Várias Distros Virtualizadas no PC.

Hqxriven

O KDE 3.5.9 está muito estável!! Uso ele no meu Kubuntu 7.10 e acho uma maravilha... gostei muito da velocidade e do consumo do sistema.

Gostei da análise galactus... foi legal o seu "passeio" nas distros!!
Sem distro Linux fixa - Kernel Omnislash
Meu objetivo nesse fórum é ajudar. Sou um mero humano mas desejo sempre aprender e melhorar em tudo o que faço em minha vida. Então, por favor, quando eu postar me notifique depois

sylvester

Gostei muito da análise galactus.
Eu também sou um que se está a tentar habituar ao kde.
Tenho o kubuntu com kde 4.1 no eeePC e cada vez gosto mais dele.
Ainda tenho o ubuntu no desktop mas já ando aqui a ganhar coragem para instalar o kubuntu por cima.
O grande motivo que me leva ainda a permanecer no gnome é a instabilidade ainda de alguns aplicativos no kde 4.
Mas acredito que em Outubro vou trocar o ubuntu pelo kubuntu quando sair o 8.10.


http://opensourceformac.blogspot.com/                                      http://easyubuntulinux.blogspot.com/

velox256

Engraçado, do Shazan eu lembro, aquela turma de 'paraíba' andando pra lá e pra cá de triller, mas o tal do Evil Knievel, pelo menos que eu me lembre, nunca ouvi falar, mas vamos lá, hehehehe...

também sou daqueles que gostam de fuçar outras distros, tenho um hd externo só pra fazer essas coisas, mas não consigo me acostumar com outras distribuições que não seja as baseadas no Debian. Aliás, acabando o Ubuntu, vou para o Debian; se acabar o Debian (e as distro-based nele), sei lá, talvez fique num Mandriva da vida ou mesmo Conectiva, mas mesmo assim muito a contra-gosto. Eu acho o KDE bem "bunitinhu", mas não consigo me acostumar com ele, volta e meia eu tasco um Kubuntu, mas falta muitos programas que eu uso no Gnome. A costumização do KDE é mais trabalhosa do que no Gnome (botar os ícones na área de trabalho, como a Lixeira e o Computador) e, curiosamente, essa interface gráfica é até mais rápida do que o Gnome (pelo menos nos testes que eu faço). O Fedora com Gnome achei muito sem graça (hehehehehe...) e o mais funcional das 'off Debian' achei a Mandriva com o KDE.

Sei que o usuário normal quer usabilidade e não 'buniteza', mas esse binômio vem com o tempo de uso do sistema, e a praticidade do Mandriva até que chegou a ser percebida, já instala placa de vídeo da nVidia no live-cd e há muitas facilidades de instalação de programas, mas até hj não chega perto das facilidades de instalação/compilação presentes no Ubuntu. Já botei também o KDE no Debian (cujo normal é o Gnome) e ficou muito bom também, rápido e 'bunitinhu', mas ainda assim prefiro usar o Ubuntu mesmo, hehehehe... De outras distros só tive decepção: Slack botei fogo nos cds, o Arch Linux formatou meu hd (confesso, fiz 'gacada' mesmo...), Conectiva sem som, só Debian mesmo é que me fez realmente gostar de Linux...
Computador perereca, com disco perereca, monitor perereca e sistema super xuxu. Visitem a minha página em http://sidserra.k6.com.br ou meu blog em http://sidserra.blogspot.com.br.

galactus

Pô, o Evil todo mundo ficava esperando o próximo salto só para ver ele se arrebentar todo!  ;D E olha que não foram poucas as vezes!

O Debian é um caso de Amor ou Ódio a primeira vista. Se o cara gosta, é difícil demais deixar dele. O apt-get acostuma muito mal a gente!  :D
BigLinux no Notebook  / Várias Distros Virtualizadas no PC.

gean gustavo

Citação de: galactus online 07 de Agosto de 2008, 08:32
O Debian é um caso de Amor ou Ódio a primeira vista. Se o cara gosta, é difícil demais deixar dele. O apt-get acostuma muito mal a gente!  :D

realmente as distro baseada no debian acostuma muito mal a gente, e o apt-get é um "caso de amor",
mas acho que estou encontrando um outro "amor", o Pacman do arch, ele é muito fácil de manusear e gerências os pacotes tão ou mais bem que apt-get.
HardWare: INTEL P4 2.4 | ASUS P4V8X-X | NVIDIA FX 5200 | HD SATA2 SEAGATE 200GB | HD IDE MAXTOR 80GB | 1,5 GB RAM


Polaco

Citação de: gean gustavo online 07 de Agosto de 2008, 11:32
Citação de: galactus online 07 de Agosto de 2008, 08:32
O Debian é um caso de Amor ou Ódio a primeira vista. Se o cara gosta, é difícil demais deixar dele. O apt-get acostuma muito mal a gente!  :D

realmente as distro baseada no debian acostuma muito mal a gente, e o apt-get é um "caso de amor",
mas acho que estou encontrando um outro "amor", o Pacman do arch, ele é muito fácil de manusear e gerências os pacotes tão ou mais bem que apt-get.

É, mas o apt por si só não é motivo para nos prender aos "Debian Like", acho que todas as grandes distribuições suportam a instalação dele atualmente, uso ele no Fedora sem problemas, o PCLinuxOS também, aliás esse vem por padrão com o APT.

Ah, e parabéns pelas análises! eu gosto pra caramba do SUSE, sempre que surge uma versão nova estou testando, mas sempre me falta algo! a versão 11 é bem capenga no suporte ao multimídia, e nada intuitiva para instalar os codecs, sem falar que não é lá muito atualizada, mesmo tendo saído depois do Ubuntu 8.10 e do Fedora 9.

Ah, e tive uma péssima experiência com o KDE 4, espero anciosamente mudar minha opinião para com ele com o novo Kubuntu que (acho) que virá com ele por padrão.
Ubuntu 10.04 x64 @ Dell Optiplex 740

e.daniel-ct

No meu caso, vou começar a testar o gentoo linux, neste momento mesmo estou compilando o servidor x, dentro do ubuntu usando o chroot, para o meu processador, vamos ver como fica o desempenho e se eu consigo me acostumar com o emerge, mas desde já digo que não vi nenhuma dificuldade extra se comparado ao apt, a não ser o fato de ter de esperar compilar, são 133 pacotes e já duram 2 horas a instalação, mas todo mundo que usa fala que essas horas perdidas são compensadas com uma super velocidade de processamento, e acho que é real isso, pois tava tendo problemas em rodar jogos via wine no ubuntu, então resolvi tentar compilar, otmizando para o meu processador e todos os jogos rodaram 200% melhor, sem travamentos, isso foi uma das coisas que me animaram a instalar o gentoo, quando terminar posto aqui o resultado...


Abraço!!!

carlosaluisio

O KDE 4.1 consome uma memoria maior que o 3.5.9, que é extremamente estável e consome muito pouca memória.

E para notebooks eu acho ele melhor (3.5.9), porque o gerenciador de energia dele é bem bacana, e tem o knetworkmanager, que mostra tudo a respeito da rede wireless.

Carlos
Ubuntu Lucid é 10 !!!

galactus

Citação de: carlosaluisio online 07 de Agosto de 2008, 19:41
O KDE 4.1 consome uma memoria maior que o 3.5.9, que é extremamente estável e consome muito pouca memória.

E para notebooks eu acho ele melhor (3.5.9), porque o gerenciador de energia dele é bem bacana, e tem o knetworkmanager, que mostra tudo a respeito da rede wireless.

Carlos

Essa aí do gerenciamento de energia eu comentei. O SUSE com KDE 4 consome  mais energia do que as outras distros com KDE 3.5.9.
BigLinux no Notebook  / Várias Distros Virtualizadas no PC.

DimeDesign

#13
Muito legal a sua análise Galactus. Parabéns!

Eu não consegui utilizar o Ubuntu que não o Feisty.
Gutsy e Hardy (Xubuntu, Ubuntu, Ultimate) não rodam no meu PC. Mesmo instalação limpa.
Estou com duas partições: uma com o Feisty e outra com o Suse 11 KDE 4.1.

Só não larguei o Ubuntu por que adoro meu Feisty. As novas versões não consegui utilizar, não rodou nem com reza brava.

Quanto ao Mandriva Spring One, eu experimentei e achei sensacional, não tem nada mais fácil. Instala rapidamente, reconhece todo hardware, já instala o drive da Nvidia, codecs, náo tive que fazer quase nada. O suporte ao idioma PtBR é ótimo. Rápido e fácil. Gostei muito. O Centro de Controle do Mandriva é muito fácil.

Agora estou a utilizar o SuSE 11, também não tive nenhum problema com reconhecimento de hardware, instalei os drives Nvidia com o "one click install" e o compiz 0.7.6. Tudoi roda tranquilo. O Yast também é muito fácil
Eu uso Gnome no Feisty e nunca fui muito fã do KDE, mas depois de utilizar o Suse, devo admitir. está lindão. Os temas do KDE 4.1, são de uma beleza incrível. O suporte ao PtBR não é tão bom quanto o Mandriva.
Mas estou gostando muito, também é muito rápido e apesar de ter instalado o KDE 4.1, não tive problemas com instabilidade. Por enquanto é um reloginho.

E nenhuma das duas distros tem 150, 200 mega de atualizações após a instalação.
Acho isto profundamente irritante no Ubuntu a gente acabou de instalar tem um monte de coisas para baixar.

É com grande pesar que digo: Gnome, te cuida!


Parabéns mais uma vez!


- Tentando evoluir para Ubuntusaurus Rex -
Semprom 3000+ ECS 741 - 1.5 gb - Barracuda 80 gb -X1650pro 512mb/128bits - - DVD LG - SBLive+ - LCD 17".

velox256

Tem que dar a colher de chá de que o lançamento já tem alguns meses, então é natural que haja 2 milhões de atualizações para fazer, isso mostra que estão pensando na estabilidade do sistema, o próprio Mandriva ao fim da instalação tem também algumas coisas pra atualizar, pode ser bem menos do que o Ubuntu, mas tem, hehehehe...

CitarE nenhuma das duas distros tem 150, 200 mega de atualizações após a instalação.
Acho isto profundamente irritante no Ubuntu a gente acabou de instalar tem um monte de coisas para baixar.
Computador perereca, com disco perereca, monitor perereca e sistema super xuxu. Visitem a minha página em http://sidserra.k6.com.br ou meu blog em http://sidserra.blogspot.com.br.