O que te irrita no Ubuntu?

[hugoleal85]

Acho que não estou na melhor posição de comentar sobre o assunto, mas acho interessante ressaltar que a possibilidade de personalizar o software é uma das grandes bandeiras alçadas pela comunidade.

Dito isso e aliado ao fato do Ubuntu ser designado "Linux para seres humanos", muitos usuários são atraídos pelo fato de poder modificar o sistema ao bel prazer e, não entendendo direito o funcionamento do sistema, os usuários novatos pensam que podem instalar todo tipo de software sem problema algum, como no Windows.

E podem mesmo, mas é como eu disse, devido ao funcionamento do sistema, as chances de dá melda quebrar o sistema em uma atualização ou mesmo sem uma, são grandes.

Hum? Quem disse que no Windows se pode instalar todo tipo de software sem problema algum?

[delhmc]

Coisas que tem me irritado no Ubuntu:

1) Central de Programas do Ubuntu muito lenta. Vou instalar o App Grid, não tem jeito.

2) Gostaria de ter uma tela com os programas instalados (Mais prático que o Synaptic) que mostre a descrição dos aplicativos (Similar ao "Arquivos de Programas" do Windows), pois esta nomeação de pacotes faz a gente perder um put* tempo avaliando o que instalar ou desinstalar (Até porque corremos o risco de esquecer de desinstalar um pacote extra, vinculado ao aplicativo em questão, e ele ficará ocupando espaço pra sempre). E assim, ser possível clicar em cima do aplicativo e prosseguir com a instalação ou desinstalação. Pode ser que exista um aplicativo mais prático, se alguém puder me sugerir agradeço bastante, rs.

3) Ao instalar ambientes gráficos extras, mesmo que executemos um ambiente preferido (Exemplo: Mate), este ambiente mostra todos os aplicativos de outros ambientes. Penso que, se estou escolhendo uma sessão pra trabalhar, talvez fosse possível configurar pra usar estritamente o ambiente escolhido. Teria como inibir os aplicativos dos outros ambientes instalados? Fica uma bagunça danada (3 tipos de Calculadora, 3 tipos de Terminais, 3 Editores de Texto, X Gerenciadores de Arquivos, Y Monitores de Sistema, etc. Conceitualmente isto é ruim). Claro que sou teimoso em usar vários ambientes de forma alternada, mas bacana se pudéssemos definir o que estará disponível para trabalharmos na sessão aberta (Pelo menos inibindo o que não queremos nos menus principais). Poderia ter uma opção/tela do tipo "Usar todos os aplicativos de todos os ambientes gráficos encontrados?" (Pra ser o mais simplista possível).

[Renan Rischiotto]

Olá delhmc!

1) Central de Programas do Ubuntu muito lenta.

É, eu também não gosto muito dela rsrs

2) Gostaria de ter uma tela com os programas instalados (Mais prático que o Synaptic) que mostre a descrição dos aplicativos (Similar ao "Arquivos de Programas" do Windows), pois esta nomeação de pacotes faz a gente perder um put* tempo avaliando o que instalar ou desinstalar (Até porque corremos o risco de esquecer de desinstalar um pacote extra, vinculado ao aplicativo em questão, e ele ficará ocupando espaço pra sempre). E assim, ser possível clicar em cima do aplicativo e prosseguir com a instalação ou desinstalação. Pode ser que exista um aplicativo mais prático, se alguém puder me sugerir agradeço bastante, rs.

Bom, não sei se entendi direito, mas você pode ver os aplicativos instalados na aba "Instalados" da Central de programas do Ubuntu", ao clicar sobre um programa, aparecerá a opção "Mais informações", ao clicar nela é exibida uma descrição além de outras coisas.

3) Ao instalar ambientes gráficos extras, mesmo que executemos um ambiente preferido (Exemplo: Mate), este ambiente mostra todos os aplicativos de outros ambientes. Penso que, se estou escolhendo uma sessão pra trabalhar, talvez fosse possível configurar pra usar estritamente o ambiente escolhido. Teria como inibir os aplicativos dos outros ambientes instalados? Fica uma bagunça danada (3 tipos de Calculadora, 3 tipos de Terminais, 3 Editores de Texto, X Gerenciadores de Arquivos, Y Monitores de Sistema, etc. Conceitualmente isto é ruim). Claro que sou teimoso em usar vários ambientes de forma alternada, mas bacana se pudéssemos definir o que estará disponível para trabalharmos na sessão aberta (Pelo menos inibindo o que não queremos nos menus principais). Poderia ter uma opção/tela do tipo "Usar todos os aplicativos de todos os ambientes gráficos encontrados?" (Pra ser o mais simplista possível).

Eu não recomendo instalar um ambiente gráfico, e sim usar a distro que já o possua por padrão.

Mas se não me engano, para evitar esse aplicativos duplicados, pode-se instalar apenas o ambiente gráfico e não o "desktop" inteiro. Por exemplo, para instalar o Xfce, em vez de digitar sudo apt-get install xubuntu-desktop, digitar sudo apt-get install xfce4.

Mas como eu disse, não recomendo instalação de ambientes gráficos.

Abração!

[delhmc]

Boa noite Renan Rischiotto, valeu pelo retorno...

Então, andei instalando várias aplicativos fora da Central de Programas, agora não me lembro se ela também exibe aplicativos que não foram instados pela Central, entende? Acho que não, rs, assim, fico sem uma referência pra desinstalar depois, só usando o Synaptic... Sobre o modo de instalação padrão ou NomeInterface-desktop achei interessante, vou procurar instalar os ambientes gráficos desta forma. (Se bem que, acho que, por exemplo, o Mate-Desktop continuará exibindo todos os aplicativos, de todos os pacotes gráficos, no menu dele).

Sobre instalar distros derivadas do Ubuntu, não sei, sempre fico com o pé atrás com relação à segurança e atualização. Houve recentemente até um cara da Canonical criticando a falta de segurança do Linux Mint... vlw!

[Renan Rischiotto]

Hmm...

Então, andei instalando várias aplicativos fora da Central de Programas, agora não me lembro se ela também exibe aplicativos que não foram instados pela Central, entende? Acho que não, rs, assim, fico sem uma referência pra desinstalar depois, só usando o Synaptic...

Bom, eu não sei, mas você pode fazer um teste, instalando algum pacote por um repositório ou PPA (como o Chrome por exemplo), e depois verificar na Central se aparece lá.

Sobre o modo de instalação padrão ou NomeInterface-desktop achei interessante, vou procurar instalar os ambientes gráficos desta forma. (Se bem que, acho que, por exemplo, o Mate-Desktop continuará exibindo todos os aplicativos, de todos os pacotes gráficos, no menu dele).

Então cara, eu não sei se é bem assim, mas como você gosta de instalar ambientes gráficos pode testar isso e depois retorna para a gente.

[delhmc]

Hmm...

Quanto a instalação de pacotes fora da Central eu não sei, mas você pode fazer um teste, instalando algum pacote por um repositório ou PPA (como o Chrome por exemplo), e depois verificar na Central se aparece lá.

Pois então, chequei isso agora, alguns aplicativos instalados fora da Central aparecem na Central, mas outros não. Mas pode ter sido pelo fato de eu ter instalado um ou outro aplicativo sem opção de repositório...

[MatheusWillder]

Hum? Quem disse que no Windows se pode instalar todo tipo de software sem problema algum?

São dois ambientes muito (muito!) distintos para se fazer comparações mas, vamos pegar por exemplo o software básico que todo Windows deve usar: software antivírus e drivers de terceiros. Devido à forma como o sistema trabalha, é possível executar esses softwares em uma versão do sistema para o qual não foi produzido, ou seja, ao instalar esse tipo de software e fazer uma atualização do sistema (do Windows 7 para o 8, por exemplo) o software provavelmente vai continuar funcionando e, caso contrário, pode ser desinstalado sem quebrar o sistema. Para esclarecer melhor, algumas fabricantes de hardware antigo deixaram de produzir o driver para as versões mais novas do sistema, com o suporte parando no Windows Vista ou até no XP, mas o driver funciona no Windows 7 sem problemas.

No Ubuntu ou outro sistema Linux, qualquer software tem livre acesso a todo o sistema caso o usuário permita, permitindo personalizações mais profundas e um resultado melhor, mas esse tipo de modificação por terceiros em geral quebra o sistema em uma atualização, que é o problema que foi abordado pelo usuário lopp, comentado por você e tentado ser esclarecido por mim.

Quando você disse:

[...] Se o usuário só utiliza pacotes dos repositórios (e se lembra de desativar drivers gráficos proprietários antes de realizar o upgrade) as possibilidades de ocorrerem problemas são mínimas.

É a esse tipo de software que eu me referia como todo tipo de software. O software básico que todo usuário do Windows deve instalar.

Como eu disse, não estou na melhor posição para comentar nada desse tipo, se você ou outro usuário mais antigo com mais experiência quiser explicar melhor, por favor faça, para agregar mais conhecimento a mim e aos outros visitantes do fórum.

[hugoleal85]

Apesar desse assunto não ser abordado no tópico (mas se relaciona, ao menos indiretamente, com o tema) o que posso lhe dizer é: se você realizar upgrades de versões do Windows também estará sujeito a quebras do sistema, tanto quanto no pinguim. Não há qualquer garantia de que um driver gráfico ou de rede desenvolvido para uma versão funcione corretamente em outra versão.

Realize uma busca rápida no Google sobre o tema e veja o que encontrará.

[ducosmo]

O que está me irritando de verdade foi que, após instalar o ubuntu, mesmo instalando em uma partição separada no hd, pois quis permanecer com win7. Ao reiniciar o notebook, não estou conseguindo acessar o win7, só inicia o ubuntu.
Peço até que, se algum souber como eu resolvo isso, para poder acessar o meu win7 eu agradeço.
Email: ducosmotdl@hotmail.com

[garfo]

O que está me irritando de verdade foi que, após instalar o ubuntu, mesmo instalando em uma partição separada no hd, pois quis permanecer com win7. Ao reiniciar o notebook, não estou conseguindo acessar o win7, só inicia o ubuntu.
Peço até que, se algum souber como eu resolvo isso, para poder acessar o meu win7 eu agradeço.
Email: ducosmotdl@hotmail.com

Pode ser que, por algum descuido, você apagou a partição do Windows e instalou o ubuntu no HD inteiro.

[jkmsjq]

O que está me irritando de verdade foi que, após instalar o ubuntu, mesmo instalando em uma partição separada no hd, pois quis permanecer com win7. Ao reiniciar o notebook, não estou conseguindo acessar o win7, só inicia o ubuntu.
Peço até que, se algum souber como eu resolvo isso, para poder acessar o meu win7 eu agradeço.
Email: ducosmotdl@hotmail.com

Tenta o procedimento deste post, mas especificamente a primeira forma...

Ou então, antecipo aqui os comandos do referido post:

I-  Solução Live CD/DVD ou Live USB :
A- Pela partição, sem chroot :

A-1 - Mais simples de todas - Site Ubuntu/community/help

Inicialize pelo Live CD/DVD ou Live USB do Ubuntu
Se esqueceu ou não sabe qual a partição do seu Ubuntu, entre no Terminal (Aplicativos > Acessórios > Terminal) e digite :

Código Selecionar Expandir

sudo fdisk -l

ou

Código Selecionar Expandir

sudo gparted


Monte a partição : (Troque sda2 pela partição do seu Ubuntu).

Código Selecionar Expandir

sudo mount /dev/sda2 /mnt


Reinstale o GRUB 2 :

Código Selecionar Expandir

sudo grub-install --root-directory=/mnt /dev/sda

Reinicie o computador.

[delhmc]

Ah, outra coisa que tem me irritado. A precisão no controle das janelas/quadros de aplicativos não é assim tão boa como no Windows. Tipo, você precisa ter paciência ao clica no ponto certo (Virar aquele símbolo de "expandir" no cursor do mouse) e arrastar as bordas, para poder redimensionar. Vou tentar ver se tem relação com ajuste de sensibilidade do mouse...

[giovannio]

O que me irrita no Ubuntu e não só, como em outras distrubuićões Linux é a mania de querer ser tão diferente, querer reinventar a roda e acabam complicando a vida de muitas pessoas.
Outra coisa irritante é o fanatismo dos Linuxistas (eu sou linuxista, porém realista).
Infelizmente instalou-se uma mentalidade de que Linux é tão bom que não se pode falar mal dele.
Não sei de já notaram, que se Windows der uma tela azul ou outro erro todos os criticam, mas quando Ubuntu causa seus milhares de problemas há sempre desculpas da partes dos fanáticos e o pior que muitos não aceitam uma comparaćão e nem ouvir dizer que sistemas concorrentes ainda são bem mais maduros que Linux (para usuarios).
Assim este sistema não evolui.
Temos de ser um tanto quanto frios e calculistas, imparciais, ver claramente os erros e pontos fracos e tentar fortalecê-los, mesmo se isso implica copiar inovaćões de sistemas rivais, mas o objectivo deverá ser o de melhorar a vida dos utilizadores e não complicá-la.
Linux tem um longo caminho a percorrer até ser um sistema para humanos de verdade.
Eu gosto do terminal, mas nem todos gostam. Ainda infelizmente tem de se recorrer muito ao terminal. Isso poderia ser evitado.

Outro ponto irritante são as bilhões de formas de instalar um programa....porque não resumir numa só ??

[irtigor]

Um problema sério é o viés, porque você assume que o Linux é quem está "reinventando a roda"? Exemplo: o X (servidor gráfico usando no Linux) é de 84, assim como o MacOS, o Windows 1 (primeira versão com GUI) é de 85 e o paradigma já tinha sido demonstrado em 75 pela Xerox. Com certeza durante todos esses anos muitas coisas foram desenvolvidas em paralelo, pra resolver os mesmos problemas, outras vezes a Microsoft se inspirou nos sistemas unix-like e vice-versa. De qualquer forma, diferente não é sinônimo de ruim, difícil... mas intendo que pode dar trabalho se desfazer de um hábito.

[giovannio]

É verdade sim que Linux tem revolucionado em diversos campos, principalmente em servidores, assim como os outros sistemas também, todos tem colaborado para o avanço da tecnologia.
É verdade também que Microsoft até agora tem se inspirado no Linux, mais no ramo de servidores. Versões core do windows server e powershell são tentativas de reencarnação do linux.

Porém a realidade é que Linux tem desenvolvido de forma bem lenta quando o assunto é um sistema para utilizadores.
Digo isso porque todas as pessoas (utilizadores normais) que incentivei a instalar Ubuntu, maioria, se não todas, voltaram atras, isso por diversas razões.
Não vamos dizer que estão todos errados, ou que são todos burros mas que o sistema é "diferente demais":
- O sistema ainda não conseguiu libertar-se do terminal;
- Existem "bilhões" de formatos e formas de instalar programas e mais uma vez entra o terminal...e por aí fora;
- Resolver problemas (usuários normais) é um grande problema;
Um bom sistema tem objectivo de resumir os muitos detalhes em mínimos de cliques possíveis.
Pessoas querem simplesmente instalar seus programas sem burocracias, com simples next,next,next....sem estar pensar o que se passa nos bastidores.
Embora eu goste do terminal e isso não seja impedimento algum para mim, pessoas como nós trabalhamos pensando no utilizador final e um sistema ainda assim é bastante doloroso e inimigo da produtividade do utilizador final.
Microsoft também cometeu um erro semelhante ao mudar bruscamente o sistema, (Windows , que a mim agradou bastante, mas para utilizadores rotineiros foi um grande desorientamento na carreira.
Aqui somos todos amigos de Linux, mas amizade incluí encarar a realidade.