Dica: Organize sua caixa de ferramentas, o máximo de funções no mínimo espaço

Iniciado por gabriel0085, 08 de Novembro de 2007, 15:35

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gabriel0085


Autor: Carlos E. Morimoto

Fonte: http://www.guiadohardware.net/artigos/ferramentas-uteis/




Ferramentas úteis: o máximo de funções no mínimo espaço
Por Carlos E. Morimoto - 29/03/2007

Um dos problemas crônicos de quem trabalha na área de manutenção é que rapidamente a notícia se espalha e você acaba recebendo pedidos desesperados de ajuda não apenas de clientes, mas também de amigos, familiares e vizinhos. Muitas vezes, por mais boa vontade que você tenha, acaba não tendo como resolver problemas simples por falta das ferramentas adequadas. Afinal, cuidar de um PC tendo todas as suas ferramentas e softwares à mão é uma coisa, mas ter que "dar um jeito" usando uma faca de cortar margarina é outra completamente diferente.

De algum tempo pra cá, um dos meus passatempos tem sido pesquisar ferramentas que combinem o máximo de utilidade no menor espaço, de forma que eu possa carregá-las dentro da carteira e tê-las sempre à mão. Este artigo é um apanhado geral sobre a evolução do meu "micro-kit" de ferramentas e os ítens que já passaram por ele.

Comecei com este conjunto aqui:



Como pode ver, temos aqui um pendrive de 512 MB, um punhado de parafusos, um jumper e um canivete da Victorinox, que inclui uma chave philips, chave de fenda, lixa, tesoura, pinça, caneta, faca e abridor de garrafas.

Este modelo específico é um Manager ( http://www.victorinox.com.br/vic_t4.php?codigo=0.6365.T&linha=2&categoria=1&colecao=2 ), um modelo difícil de encontrar à venda. Uma opção seria usar um escort, que é o modelo mais simples (e bem mais barato), que inclui apenas a chave de fenda e a faca:



Outra opção seria usar um swiss card. Ele é um pouco maior que um cartão de crédito, com a espessura de aproximadamente 5 cartões empilhados. O ruim é que nenhum dos modelos inclui uma chave de fenda "de verdade", por isso ele acaba sendo pouco prático dentro da proposta inicial:



Existem também alguns modelos com um pendrive embutido, mas eles são maiores e muito mais caros, por isso acabam não sendo uma opção.

Depois de algum tempo, desisti de carregar parafusos (já que você quase nunca precisa deles) e acabei substituindo o Manager por um modelo da Swiss+Tech, que consegue ser ainda mais compacto. Ele acabou se revelando a mini-ferramenta definitiva:



Quando fechado, ele é um pouco maior que uma chave, de forma que você pode colocá-lo no seu molho de chaves e esquecer que ele existe até precisar. Ele inclui a boa e velha chave philips, chave de fenda, faca, serra, abridor de garrafas (que para muitos é um acessório tão importante quanto a chave de fenda ;) e, se você reparar na "argola" superior, vai ver também uma pequena chave de fenda de precisão. Ele também é barato, custa apenas 10 dólares.

Você provavelmente não vai encontrá-lo à venda aqui no Brasil, mas pode comprar pelo Ebay, ou em lojas como o http://www.knifecenter.com. No total, você vai gastar em torno de 35 reais, incluindo o envio.

Você pode notar que ele não inclui uma pinça, que acaba sendo um acessório bastante útil, já que a lei de murphy diz que todo parafuso acaba caindo e indo aparar no canto mais inacessível do gabinete. Ela foi removida do "kit" em favor de um ímã de neodímio, que acabou se revelando a ferramenta ideal para pegar parafusos perdidos, com a vantagem de também transformar a chave de fenda em uma chave magnética:


Estes ímãs são surpreendentemente potentes. Mesmo um pequeno, como o da foto, é suficiente para segurar um objeto de metal com mais de 100 gramas. Graças a isso, posso deixá-lo preso na própria chave, sem medo de ele cair. Mesmo tirá-lo com a mão desta posição é um pouco difícil:



Estes ímãs são um pouco difíceis de encontrar, mas não são muito caros. Um pacote com 100 (destes pequenos) pode ser comprado por R$ 50 ou menos, o que dá menos de 50 centavos cada um. Outra opção é desmontar um HD condenado. Todo HD inclui pelo menos dois destas ímãs presos dentro do mecanismo que move a cabeça de leitura.

Em seguida temos a questão do pendrive. Inicialmente usava um de 512 MB, mas a capacidade logo se revelou insuficiente. O passo seguinte foi este modelo de 2 GB, que é um dos mais compactos que consegui encontrar. Veja que incluí também um micro cabo cross (este você mesmo pode fazer), que acaba sendo útil na hora de transferir arquivos entre dois notes:



Mas, pouco depois acabei desistindo dos pendrives em favor dos cartões SD, pois além de menores e mais baratos, eles podem ser usados no palm, câmera e outros dispositivos.

O maior problema é que, junto com o cartão SD, você precisaria carregar um adaptador. Hoje em dia existem alguns adaptadores para cartões SD bastante compactos, mas ainda assim a maioria é maior do que um pendrive, o que colocaria a perder nossa idéia de "máxima portabilidade", certo? Não necessariamente. Existem modelos de cartões SD que podem ser ligados diretamente na porta USB. Eles possuem uma dobradiça no meio, que esconde um conector USB:



Este formato foi originalmente introduzido pela Sandisk e depois copiado por outros fabricantes. O pulo do gato aqui é utilizar um único chip (similar ao usado nos cartões miniSD e microSD), que além da memória flash inclui um controlador "dual", que além de ser um controlador SD, incorpora também as funções de controlador USB. Graças a isso, o fabricante pode colocar os contatos normais do cartão SD de um lado, e os contatos da porta USB do outro, criando um design muito engenhoso. Estes cartões acabam sendo o "supra-sumo" da portabilidade, pois você tem ao mesmo tempo um cartão SD e um pendrive.

Pretendo comprar um destes quando encontrar por um bom preço. Por enquanto, estou usando um cartão miniSD, que veio junto com um adaptador SD. Este conjunto acaba sendo melhor que um cartão SD regular, pois custa apenas um pouco a mais e você ganha um cartão "dois em um", que pode ser usado tanto no lugar de um cartão SD (usando o adaptador), quanto em celulares e outros aparelhos que utilizam apenas cartões miniSD.

No meu caso, não preciso do adaptador USB, pois posso usar a minha "arma secreta" quando preciso acessar os arquivos do cartão no micro:



Com a ajuda do Treo, posso acessar os dados do cartão como se fosse um pendrive. O cabo USB da foto é um cabo retrátil, dos que você encontra à venda nos sites de leilão. A diferença no caso é que removi o mecanismo que enrola o cabo para reduzir seu volume.

Hoje em dia, todo mundo carrega um celular de qualquer forma, de forma que um smartphone acaba sendo a melhor forma de agregar funções adicionais. A principal vantagem que vejo não é sequer a questão das opções de agenda e outros aplicativos organizacionais, mas principalmente a questão do acesso a web via GPRS.

Além de poder navegar, checar os e-mails, usar o MSN/ICQ, acessar máquinas remotas via SSH e me orientar usando o Google Maps (que recentemente passou a oferecer os mapas para as captais Brasileiras, além das imagens de satélite), posso usar o cabo USB (ou um transmissor bluetooth) para compartilhar a conexão com o micro. Como assino um plano ilimitado, acabo tendo uma solução completa de acesso móvel.

Usando softwares adicionais, o Treo também pode ser usado como controle remoto (graças à porta infra vermelha), teclado e mouse bluetooth, despertador, cronômetro e outras funções do gênero, além, claro, de permitir assistir vídeos e ouvir MP3. A poucos dias, publiquei um artigo sobre o Treo 600, contendo algumas dicas de softwares para a plataforma. Em breve teremos também um específico sobre os 650 e 680: http://www.guiadohardware.net/artigos/treo-600/

Em termos de portabilidade, o Treo 680 seria um pouco melhor, já que é mais fino e não possui a famigerada antena saliente. Mas, justamente por ser um modelo mais antigo, o Treo 650 acaba sendo uma boa opção em termos de custo-benefício, pois você pode encontrar unidades usadas ou de ponta de estoque por bons preços.

O Treo 650 poderia ser, naturalmente, substituído por outro smartphone de sua preferência. Os com o Windows Mobile também possuem um portifólio muito grande de softwares compatíveis, embora sejam em sua maioria modelos bem mais caros. Os baseados no Symbian ficam um pouco atrás em termos de softwares, mas em compensação a família inclui modelos mais baratos, como o Nokia E62.



Continuando, temos a questão dos softwares. Tanto usando um pendrive, quanto usando um cartão SD + adaptador, você pode instalar uma distribuição Linux, de forma a poder dar boot no sistema através da porta USB.

Recentemente publiquei um tutorial de como instalar o Kurumin 7 num pendrive usando o Grub como gerenciador de boot. Estes mesmos passos podem ser adaptados para instalar também outras distribuições live-CD: http://www.guiadohardware.net/tutoriais/instalar-kurumin-pendrive/

Usando uma distribuição Linux, você pode recuperar arquivos de uma instalação danificada do Windows, recuperar partições acidentalmente deletadas ou corrompidas (http://www.guiadohardware.net/tutoriais/recuperando-particoes-corrigindo-sistemas-arquivos/) e, no caso do Kurumin 7 e outras distribuições que incluem o NTFS-3G, pode até mesmo alterar arquivos e configurações dentro da partição do Windows e remover vírus usando o Clamav. Você pode também usar o Gparted para redimensionar partições e redimensionar partições:


Dependendo do volume de arquivos que precisar salvar, você pode usar o próprio espaço livre do pendrive/cartão, usar um segundo HD, ou mesmo outra máquina, ligada em rede com a primeira. No caso da terceira opção, você pode usar o Samba, NFS, FTP, ou mesmo o próprio SSH para transferir os arquivos.

O maior problema de usar um pendrive ou cartão como sistema de boot é que só as placas mães recentes suportam boot através da porta USB. Por isso, é sempre interessante ter à mão também um CD de boot, que fica como opção de emergência.

Um CD convencional é grande demais para carregar na carteira, mas você poderia muito bem usar um mini-CD. Neste caso, você poderia usar o Kurumin Light, o Slax, ou mesmo uma distribuição mais especializada, como o Damn Small (http://www.damnsmalllinux.org/), o F.I.R.E. (http://biatchux.dmzs.com/) ou o Insert (http://www.inside-security.de/insert_en.html), de acordo com suas preferências e necessidades.



Lembre-se de que no caso das distribuições que utilizam o UnionFS (com no caso do Kurumin Light), você pode instalar programas adicionais mesmo rodando a partir do CD, o que acaba sendo importante, já que você sempre acaba precisando de uma ferramenta ou outra que não vem pré-instalada no CD.

É interessante carregar também programas como o Partition Magic, além de uma cópia do Easy Recovery Professional (http://www.ontrack.com/easyrecoveryprofessional/), que você pode utilizar para recuperar dados acidentalmente deletados dentro das partições.

Atualmente, meu "kit" já foi reduzido a apenas isso:



Eventualmente, pretendo substituir o cartão SD por um com o conector USB, desta forma, não precisarei mais usar o cabo USB para acessar os dados do cartão e ele poderá ser substituído por um adaptador Bluetooth, que é muito menor e pode ser também carregado junto com as chaves:



O mini-CD também vai acabar substituído por um mini-DVD card, assim que encontrar mídias à venda. Assim como um mini-CD, eles armazenam 200 MB; a vantagem é que eles são menores, do tamanho de um cartão de crédito:



Com estas duas alterações finais, o kit finalmente cumprirá seu papel de "desaparecer", fundindo-se aos objetos que já carregaria normalmente, chegando à meta de "o máximo de funções no mínimo espaço" :).

gabriel0085

Vale lembrar, que a dica acima - do grande mestre Morimoto (não aprecio sua distro, mas seu um fã incondicional do seu site) - é para um kit prático para ser carregado sem ser notado, em meio à carteira e às chaves.

Neste outro texto que vou reproduzir aqui a proposta é um pouco diferente. É uma lista de ferramentas mais completa, para se deixar numa caixa de ferramentas em  casa ou para quem carrega uma mochila consigo.




Autor: Augusto Campos

Fonte: http://www.efetividade.net/2006/12/21/o-que-voce-tem-na-sua-caixa-de-ferramentas/





O que você tem na sua caixa de ferramentas?

   
Efetividade.net é a sua fonte de informações originais e atualizadas sobre produtividade pessoal, efetividade, lifehacking, GTD e truques espertos para o seu dia-a-dia.

No Natal do ano passado o Efetividade.net ainda não existia, e eu publiquei esta mesma pergunta no BR-Linux. O ano passou, muita coisa mudou, e a pergunta continua interessante. O que você tem no seu kit de ferramentas? Se você tem um blog, publique a resposta nele, se possível com uma foto do kit aberto. Senão, conte com o espaço de comentários abaixo para se manifestar e compartilhar as dicas!



A foto acima reúne o conteúdo das minhas 2 caixas de ferramentas domésticas (tenho uma pequena, que cabe no bolso da mochila, principalmente pra reparos simples em computador, e outra em tamanho comum, com ferramentas mais fortes. A caixa de ferramentas "de verdade" - hidráulicas, para bicicleta, a motor, etc. eu não incluí na foto).

Vamos aos itens, da esquerda para a direita:

   1. Trena de 3 metros
   2. Multímetro estilo "R$ 1,99″
   3. Vareta telescópica com ponta magnetizada, para catar peças que caem e rolam para baixo da mesa
   4. Vareta telescópica com ponta estilo espelho de dentista
   5. Adaptador elétrico "falso terra", ou 3 para 2 pinos
   6. Mosquetão para pendurar ou agrupar cabos durante consertos
   7. Canivete com caneta
   8. Esponja, borracha e escova de dentes, para limpeza de peças
   9. Lanterna com 3 leds brancos (luz forte de verdade) e clip de fixação
  10. Guarda-cabos e anilha de velcro
  11. Chave inglesa universal pequena
  12. Alicate de bico com isolamento 1200V
  13. Alicate de corte com isolamento 1000V
  14. Chave de teste
  15. Chaves philips e de fenda, tamanhos básicos para PC e eletrônica
  16. 4 tipos de pinça, 3 delas com isolamento classe eletrônica
  17. Tubo transparente com parafusos, cotonetes, porcas, fusíveis e miudezas
  18. Jogo de alicates pequenos, de bico e de corte, com isolamento classe eletrônica
  19. Amarrilha em plástico (tem várias dessas no estojo, juntamente com uns 30cm de arame)
  20. Tesoura pequena

Agora é sua vez. O que você tem no kit de ferramentas?