I.B.M. oferece software para desafiar a linha Microsoft

[ucastrobr]

B.M. oferece software para desafiar a linha Microsoft
2007-09-19 01h49min

A I.B.M. planeja montar seu mais ambicioso desafio dos últimos anos à dominância da Microsoft em software para computadores pessoais, através do oferecimento de programas gratuitos para processamento de textos, planilhas e apresentações.
A companhia está anunciando o software, chamado I.B.M. Lotus Symphony, em um evento em Nova Iorque. Os programas, baseados no OpenOffice.org, foram disponibilizados gratuitamente no site da I.B.M.

Confira os screenshots:
http://symphony.lotus.com/soft[...]s/symphony/product_ss_wpe.jspa
http://symphony.lotus.com/soft[...]us/symphony/product_ss_pe.jspa
http://symphony.lotus.com/soft[...]s/symphony/product_ss_sse.jspa

Baixe: http://symphony.lotus.com/software/lotus/symphony/home.jspa
Mais na fonte: http://www.nytimes.com/2007/09[...]0176361-0ob1vcuWFVYYc2svJjngdQ

FONTE DE MATÉRIA: NoticiasLinux.com.br

[Glauco Hass]

Estou baixando pra conhecer, a GUI é praticamente um clone do MS Office 2007.

[clcampos]

Achei muito bem acabado, e ter a chancela da IBM deveria garantir qualidade, afinal o SO que ela tinha para desktop era muito bom, não entendo até hoje porque de ter sido descontinuado.

Resta saber se pode coexistir com o OpenOffice, e se vale mesmo a pena. Vou esperar um retorno do Glauco Hass.

[pinduvoz]

Aproveito para "ir na do clcampos", ou seja, esperar o Glauco postar aqui o que achou da novidade.

Lembro, ainda, que vi um tópico onde o agente100gelo disse que não conseguiu instalar no "Ubuntu 64", restando saber se instala no "Ubuntu 32".

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Editado para incluir o link do tópico do agente100gelo:

http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,25456.msg144745.html#msg144745

[Glauco Hass]

Enfim, instalei e brinquei um pouco com a suite.

Tudo, desde a instalação até os aplicativos em si, é baseado em java.
Na instalação tive que desativar o Compiz pra conseguir ver as telas, já que existe o problema de refresh do Compiz com Java.
Ao terminar a instalação, ele pergunta se quer iniciar um dos aplicativos, processador de texto, planilha ou apresentação. Se não fizer isso, terá que procurar o executável, já que os atalhos não foram pro menu de aplicativos. Coisa simples, já que o caminho da instalação é fornecido no início do processo, certo? Errado! Aqui vão os caminhos, simples e intuitivos

Texto:
"/opt/ibm/lotus/Symphony/framework/shared/eclipse/plugins/com.ibm.productivity.tools.standalone.addin_3.0.0.20070913-1045/apps/Lotus Symphony Documents"

Planilha:
"/opt/ibm/lotus/Symphony/framework/shared/eclipse/plugins/com.ibm.productivity.tools.standalone.addin_3.0.0.20070913-1045/apps/Lotus Symphony Spreadsheets"

Apresentação:
"/opt/ibm/lotus/Symphony/framework/shared/eclipse/plugins/com.ibm.productivity.tools.standalone.addin_3.0.0.20070913-1045/apps/Lotus Symphony Presentations"

O programa funciona normalmente com o Compiz, apesar do java. Não é lento, com exceção da primeira execução. Demora pra carregar, depois fica normal.
O idioma da GUI é somente em inglês
Tem corretor ortográfico em português brasileiro e lusitano.

A utilização do aplicativo em si é como eu esperava de um produto da IBM, fácil, funcional, curva de aprendizagem que chega a ser brincadeira. Em minutos eu estava fazendo praticamente tudo. Acho que aqui vale ressaltar que, como utilizo muito VBA no Excel onde eu trabalho, estou familiarizado com as fórmulas em inglês, então tive vantagem nesse ponto.

No mais, é uma excelente suite de aplicativos para escritório, talvez consiga uma fatia do mercado. Como não gosto de java e a GUI é em inglês, continuarei com o OpenOffice.

Se lembrar ou descobrir mais algo relevante, volto pra escrever.

[pinduvoz]

Eu fui ao site do Symphony e achei os requisitos mínimos, digamos, um tanto "máximos":

- 900 MB de espaço em disco;

- 1 GB de RAM.

Isso, para mim (e olha que eu tenho 1 GB de RAM), está mais para "Vista" do que para "Linux".

Tô fora! 

[AquaMan]

Eu fui ao site do Symphony e achei os requisitos mínimos, digamos, um tanto "máximos":

- 900 MB de espaço em disco;

- 1 GB de RAM.

Isso, para mim (e olha que eu tenho 1 GB de RAM), está mais para "Vista" do que para "Linux".

Tô fora! 

Também estranhei muito isso. Vai de encontro até a uma das características do SL, que é você poder usar máquinas mais simples com software Linux. Eu só devo experimentar se passar para os repositórios do Ubuntu, por enquanto o OpenOffice está ótimo pra mim.

Abs!

[gaules]

Eu fui ao site do Symphony e achei os requisitos mínimos, digamos, um tanto "máximos":

- 900 MB de espaço em disco;

- 1 GB de RAM.

Isso, para mim (e olha que eu tenho 1 GB de RAM), está mais para "Vista" do que para "Linux".

Tô fora! 

eu acho q está assim pq o office 2007 da micosoft é pesado também e tem muitos recursos, então para fazer um equivalente eles devem ter tentado colocar alguns recursos a mais para poder competir com todo força o concorrente, aí, inevitavelmente, o office da IBM ficou pesado...

[Lucas_Panurge]

quando é que alguem vai criar uma suíte office pensando em usuários de pcs não tão potentes? =\

[clcampos]

quando é que alguem vai criar uma suíte office pensando em usuários de pcs não tão potentes? =\

Já existem opções de planilhas e editores de textos leves. Eu acho que não se deve esperar é um pacote de escritório cheio de recursos e leve.

[Ioca]

  O preço de  memória ram está acessível.Hoje em dia ,1 giga de memória  pra cima é o ideal.

[Lucas_Panurge]

quando é que alguem vai criar uma suíte office pensando em usuários de pcs não tão potentes? =\

Já existem opções de planilhas e editores de textos leves. Eu acho que não se deve esperar é um pacote de escritório cheio de recursos e leve.

e de apresentação de slides?

é um sonho o google docs ter uma versão instalável

[GuilhermeMachado]

Olá pessoal,

"A I.B.M. planeja montar seu mais ambicioso desafio dos últimos anos à dominância da Microsoft em software para computadores pessoais, através do oferecimento de programas gratuitos para processamento de textos, planilhas e apresentações. A companhia está anunciando o software, chamado I.B.M. Lotus Symphony, em um evento em Nova Iorque. Os programas, baseados no OpenOffice.org, foram disponibilizados gratuitamente no site da I.B.M."

Após fazer a instalação do Symphony também percebi, como o Glauco, que foi baseada em Java diferentemente das ferramentas do OpenOffice. Abri algumas planilhas com gráficos mais complexos nas duas ferramentas e o Symphony perdeu a escala e também algumas cores da planilha original, o OpenOffice 2.2 manteve essa formatação. Aí a primeira pergunta, será que realmente essa ferramenta foi baseada no OpenOffice ? Ora, ela é feita em Java e o OpenOffice se não me engano em C++.

Há alguns dias a IBM entrou oficialmente no apoio do projeto OpenOffice com 35 programadores Full Time. Por que afinal eles estão em duas frentes de batalha?

E por último, enquanto eles não abrirem o fonte do Symphony eles não terão a menor chance de ganhar mercado pois há vários aplicativos nessa categoria que já se encaixam como software livre. Atualmente a ferramenta mais conhecida é o OpenOffice que já tah dando de lavada no Microsoft Office no maior site de downloads do Brasil. Ver o número de downloads em: http://baixaki.ig.com.br/download-combate/MS-Office-2007-x-OpenOffice.htm

Ainda temos a decisão da ISO (Organização Internacional de Normalização) que não aprovou o padrão OpenXML da Microsoft e isso vai acelerar o processo de adoção de ferramentas de escritório livres que adotam o ODF, padrão oficial da ISO, como formato de arquivo.  Ver: http://www.softwarelivre.org/news/9927

Com todo esse panorama sinceramente acredito que o novo suíte da IBM não irá desafiar a Microsoft e sim o seu dito progenitor "OpenOffice".

Grande abraço,
Guilherme Machado
Curitiba / PR

[AnFernal]

Como o GuilhermeMachado ressaltou no final do seu post

...o novo suíte da IBM não irá desafiar a Microsoft e sim o seu dito progenitor "OpenOffice"

, também acho que o máximo que a IBM vai conseguir é competir com o OOo, já que quem realmente está desafiando a M$ nas ferramentas Office é o nosso grande e querido (pelo menos pra mim que já to viciado em OOo e BrOo) projeto OpenOffice.org, grande pois É grande o suficiente para desafiar a M$ e até tomar-lhe pedaços valiosos do mercado em instituições, provas?
Vide BB, Caixa Economica Federal, VW do Brasil entre outras que literalmente economizaram milhões de R$ de licenças em outras áreas, até o governo o utiliza, principalmente as Forças Armadas do Brasil!

É isso ai, e quanto a IBM fazer parte do grupo que mantém o OOo, acho que seus interesses nós só saberemos quando eles derem as primeiras contribuições, mas acho que farão como a SUN vem fazendo desde que liberou os fontes do StarOffice...

[alexcunha]

...
Há alguns dias a IBM entrou oficialmente no apoio do projeto OpenOffice com 35 programadores Full Time. Por que afinal eles estão em duas frentes de batalha?
...

Pois, esse comentário do Guilherme foca precisamente o que mais me questiono.
Mas parece que a IBM está atentar manter vivo um produto que julgo foi herdado da compra do Lotus. (alguém aqui é dinossauro suficiente para se lembrar do lotus 123?)
Acho que a estratégia mais eficiente seria a da cooperação com o o em vez de entrar com um produto para competir. Além de que a cooperação, sairia mais barata. A IBM poderia ter o seu rebrand do o com características distintas da versão livre, por exemplo. E desse modo mantinha um produto com a marca da IBM.
Vamos ver o que dá isso... para mim parece-me que essa estratégia de mais um office, não vai resultar.