Instalando um SSD e transpondo o Ubuntu pro novo drive [Macbook Pro 7,1|16.04]

Iniciado por edbucker, 19 de Novembro de 2016, 14:44

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edbucker

Boa tarde amigos do fórum, como vão vocês?

Por questões organizacionais, dividi esse tópico. Sabe, pra facilitar tanto a escrita quanto a leitura.

Pano de fundo
Recentemente eu tive problemas com o OS X no meu Macbook Pro 13" 7,1 de 2010. Além de muito lento, eu era forçado a me manter no Mavericks, que já um sistema desatualizado, pra poder ao menos operar. Mas foi necessária a atualização - quase forçada - pro mais recente e, por fim, o Macbook parou. Então resgatei o Ubuntu, que era um SO que eu usei bastante antes de entrar na faculdade e era muito feliz com ele, apesar de ter sido sempre um iniciante em quase tudo.

As dúvidas
Até já recorri à ajuda do fórum aqui para resolver um problema com o dispositivo de WiFi, mas agora eu venho não com um problema e sim com algumas dúvidas.
Na pilha de ver o computador funcionando ok, com uma leve lentidão quando muitos processos são executados juntos (ex.: ouvindo música no Spotify, navegando na internet, operando o terminal pra pequenos ajustes. Vide macfanctld), mas com o Ubuntu 16.04 mais bonito do que nunca, resgatando essa máquina pela qual eu tenho tanto carinho, eu adquiri um SSD Sandisk de 240GB e um caddy, adaptador para instalar o SSD no lugar do superdrive CD/DVD do Macbook.
Esse é um procedimento já bastante comum dentre usuários de Mac, mas que eu vinha me negando a fazer porque não tinha muita disposição e nem tempo. Só que agora empolgado, e como tempo a gente arruma, decidi: eu vou fazer.  :P

Tenho dúvidas com relação a duas coisas, principalmente:
1) como configurar corretamente o Grub para que / e suas devidas pastas fiquem instaladas no SSD, enquanto que /home ficará no HDD de 1TB que eu já tenho instalado?
Essa dúvida existe, basicamente, porquê eu nunca executei essa operação nesse sentido. Quando era mais moleque, geralmente, eu e meus amigos adquiríamos as peças (ou computador pronto) e montávamos o / no HD que tínhamos disponível, pra bem depois arrumar outro e transpor o /home pra ele. Era essa a "operação padrão".
2)Por já ter me virado aqui pra resolver "n" pequenos empecilhos que surgiram, não queria ter que passar por tudo isso de novo. Portanto, qual seria a forma mais prática de manter as configurações que já tenho estabelecidas nesse sistema que está instalado em meu Macbook Pro? Backup ou existe um pacote de arquivos que eu posso salvar em algum lugar e substituir na nova instalação? Lembrando que, nunca utilizei essa ferramenta de Backup do Ubuntu. Sempre fiz tudo na mão.

Concluindo, ou não
Bom, essas dúvidas são as que mais me incomodam no momento e causaram esse tópico (que aliás, espero que esteja no lugar certo, já que sou iniciante ), mas conforme forem surgindo outras, eu venho aqui e posto.
Ainda vai demorar a realizar o procedimento. O caddy está previsto para chegar segunda ou terça feira, então provavelmente, só no meio da semana que vem eu vou começar.

P.S.: tenho lido um monte de documentações sobre a instalação do linux em SSD e já sei mais ou menos como deve ser - incluindo o lance de se deixar o swap fora dele, pra evitar a escrita constante no dispositivo. Alguém poderia opinar sobre isso ou ter outras sugestões?
P.P.S.: passou pela minha cabeça particionar o SSD e também instalar o OS X, mas eu só consigo imaginar o quanto isso vai ser complicado depois que eu formatei e forcei o modo UEFI. Longe de ser minha vontade também. ::)

É isso, gente. Vamos nessa!
Macbook Pro 13" 7,1 2010 [Intel® Core™2 Duo CPU P8600 @ 2.40GHz × 2 | 8 GB Ram DDR 3 SODIMM 1066Mhz | HDD 1TB Samsung SATA 7200 rpm | Gallium 0.4 on NVAF | VRAM 256 MB]
Ubuntu Xenial 16.04 [
kernel 4.4.0-47-generic | 64-bit ]

edbucker

Atualizando o tópico com uma informação que eu não sei se pode ser útil, mas essa é a atual estrutura do meu HDD (instalado no modo automático por Live Stick USB).

$ sudo fdisk -l
[...]
Dispositivo   Start          Fim                 Setores             Size         Tipo
/dev/sda1     2048          1050623        1048576            512M      EFI System
/dev/sda2     1050624   2050047        999424              488M      Linux filesystem
/dev/sda3     2050048   1953523711 1951473664     930,5G   Linux LVM

Eu tenho a intenção de deixar ao menos 48GB livres no SSD de 240 (20%). Li que o ideal é deixar esse espaço "em branco". Se entendi bem, é apenas parte não formatada do disco, feito um sda* vazio e que não tem nome nem nada.
Macbook Pro 13" 7,1 2010 [Intel® Core™2 Duo CPU P8600 @ 2.40GHz × 2 | 8 GB Ram DDR 3 SODIMM 1066Mhz | HDD 1TB Samsung SATA 7200 rpm | Gallium 0.4 on NVAF | VRAM 256 MB]
Ubuntu Xenial 16.04 [
kernel 4.4.0-47-generic | 64-bit ]

druidaobelix

O tópico é apenas conceitual sobre organização de discos e o povo do Fórum certamente poderá colaborar com várias e úteis sugestões, entretanto, no momento vou opinar rapidamente apenas sobre a questão do uso do LVM no disco atual.

Como certamente você sabe, LVM se trata do Logical Volume Manager que tem por finalidade adicionar um camada de abstração ao gerenciamento de discos, permitindo tratar vários discos como se fosse um único.

Se bem entendi o que você tem é um notebook com um disco e pretende apenas adicionar um segundo disco nele. O uso do filesystem do tipo LVM à primeira vista não parece ser adequado ao seu caso, isto é, não é ao menos aparentemente a situação típica em que se faz uso disso, que é em situações onde realmente se pretenda incorporar vários outros discos ao sistema, onde então o LVM facilita o gerenciamento. No caso de um simples notebook não há razão razoável para manter LVM. Um sistema LVM cai bem, por exemplo, num servidor de uso profissional, que é uma outra arquitetura de trabalho, não sei se é o seu caso. Em condições normais não se usa isso, só complica, não ajuda em nada.

Num  servidor, por exemplo, a arquitetura física é a utilização de um rack onde se vai empilhando os discos adicionados ao sistema na medida em que surgem novas necessidades de aumento do espaço em disco.

O pressuposto que justifica LVM é a adição futura de vários discos adicionais, o que, salvo engano, não parece ser o seu caso.
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edbucker

Citação de: druidaobelix link=topic=121042.msg664559#msg664559

Como certamente você sabe, LVM se trata do Logical Volume Manager que tem por finalidade adicionar um camada de abstração ao gerenciamento de discos, permitindo tratar vários discos como se fosse um único.

[...]
O pressuposto que justifica LVM é a adição futura de vários discos adicionais, o que, salvo engano, não parece ser o seu caso.

Entendi. Pois é, quando eu optei por instalar o LVM na instalação do sistema, pensei em fazê-lo por ter entendido errado. O que eu compreendi de uma explicação que eu encontrei - já não me lembro onde - na internet, foi que isso facilitaria a manipulação do disco posteriormente e, como na época, eu estava cogitando particionar o disco pra ter um /home separado, mas no mesmo drive. Na hora me pareceu correto, mas agora vejo que sequer fez sentido.
Menos um ponto pra mim.

Dito isto, há como reverter o LVM sem precisar reinstalar o sistema? E mesmo que não, e acho que isso cai novamente na questão de salvar as configurações pra uma nova e posterior instalação, qual seria o procedimento mais correto? Corrigir agora ou esperar pra depois que instalar o SSD? Já que vou ter que instalar o ubuntu nele.

Agradeço muito sua observação, druidaobelix. Extremamente pertinente e sequer havia passado pela minha cabeça que isso poderia se tornar um problema.
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druidaobelix

Mais um dedinho de prosa, agora com relação à partição swap.

O seu sistema é de uso pessoal e possui 8GB RAM e terá ainda uma unidade SSD.

Nessa circunstância não é necessária a existência de swap, exceto se precisar fazer renderização intensiva (trabalhos gráficos) ou fizer questão de hibernação.

Leia esse tópico e os links nele indicados:

http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,120746.msg662820.html#msg662820


Para sermos conservadores, querendo, deixe criada uma partição swap no disco rígido convencional (aquele atual do 1TB), porém deixe a swap desativada no fstab. Caso por alguma razão futura venha a precisar mesmo, ainda que topicamente, basta ativar manualmente para aquele trabalho específico.

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edbucker

CitarNessa circunstância não é necessária a existência de swap, exceto se precisar fazer renderização intensiva (trabalhos gráficos) ou fizer questão de hibernação.
A questão é que eu utilizo sim softwares de edição de imagem e já faz um tempo que essa VRAM disponível é insuficiente. Pensei em deixar o swap só por prevenção, o que, no caso, poderia muito bem ser realizado conforme o descrito no seu link. Vou botar aqui na planilha do projeto. hehehe

Outra coisa, eu tenho a intenção de futuramente aumentar a RAM dele pra 16GB, mas só caso ache necessário mesmo com o SSD. Neste caso, torna-se completamente desnecessário o swap, mesmo nas situações específicas supracitadas.
Vou deixar isso anotado também e pensar sobre o assunto.

Sabe que o que me mata aqui é não poder atualizar a placa de video do Macbook. Ao menos no OS X era inviável.
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Ubuntu Xenial 16.04 [
kernel 4.4.0-47-generic | 64-bit ]

druidaobelix

Um disco SSD de 256GB é uma preciosidade, é uma mudança de paradigma, sai definitivamente do mundo da mecânica e ingressa finalmente no mundo da eletrônica (ou quase, porque ainda resta o fan), não tem paralelo, merece uma instalação nova, clean, tudo partindo do zero, nada de aproveitar isso ou aquilo de instalação anterior.

Os dois discos, o novo SSD e o existente convencional devem estar particionados em GPT, sobremodo que o firmware do equipamento é do tipo UEFI, não há a menor razão de deixar um em GPT e outro não, além do que esse particionamento dá uma enorme liberdade de eventuais redimensionamentos, sem ficar preso nas amarras do sistema convencional que só admitia e 4 primárias ou 3 primárias e 1 estendida, nas quais se criava as partições lógicas. No GPT todas são primárias e a quantidade possível é enorme.
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edbucker

Sim! Eu tenho impressão que todos os planos que tenho de longo prazo vão mudar quando instalar o SSD. É um mundo completamente novo.  :)

Estou anotando tudo o que tem me dito, druidaobelix. Vou colocar os discos em GPT. Tenho um pouco de receio nessa parte de formatar o disco novo e fazer o atual funcionar em conjunto. Mas é meio tolice minha, eu sei.

Bonus: realmente, o fan é o que mata nesse computador. Ontem eu cheguei a registrar 98 ºC com o fan rodando a ~6200RPM. Este é outro problema que eu pretendo sanar mais adiante. De forma preventiva, comprei uma bandeja de alumínio pra ajudar a dissipar o calor pela carcaça. Seja com o macfanctld ou macfan, o fan*_min e fan*_max têm valores iguais, ou seja, só faz diferença se está ligado ou desligado. Lameira.
Macbook Pro 13" 7,1 2010 [Intel® Core™2 Duo CPU P8600 @ 2.40GHz × 2 | 8 GB Ram DDR 3 SODIMM 1066Mhz | HDD 1TB Samsung SATA 7200 rpm | Gallium 0.4 on NVAF | VRAM 256 MB]
Ubuntu Xenial 16.04 [
kernel 4.4.0-47-generic | 64-bit ]

druidaobelix

Verifique no setup se a opção AHCI (Advanced Host Controller Interface) está ativada, se não estiver, ative.

Quanto ao AHCI acima, caso exista no setup e não esteja ativado, note que **antes** de alterar para AHCI é preciso fazer um backup dos seus arquivos pessoais que estão no hd convencional de 1TB, pois se está usando no modo IDE e alterar para AHCI não vai mais conseguir acessar os dados, então **antes** de alterar, backup para um outro disco e como todo backup, preferencialmente backup para um local externo (mesmo porque computadores, como todo e qualquer aparelho elétrico, também queimam).
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edbucker

$ lspci
[...]
00:0a.0 SATA controller: NVIDIA Corporation MCP89 SATA Controller (AHCI mode) (rev a2)

Esta foi a única linha que envolvia Serial ATA na saída do comando. Deve ser essa mesmo, certo?

Agora, estranho é que a absurda maioria dos dispositivos estão descritos como fabricados pela NVIDIA. Que eu saiba, não é assim. Ou pelo menos isso era maquiado no OS X. Será que estou com erro de leitura?
A placa de video consta como sendo GeForce 320M, por exemplo. Eu jurava de pé juntos que era Ati Radeon.
Macbook Pro 13" 7,1 2010 [Intel® Core™2 Duo CPU P8600 @ 2.40GHz × 2 | 8 GB Ram DDR 3 SODIMM 1066Mhz | HDD 1TB Samsung SATA 7200 rpm | Gallium 0.4 on NVAF | VRAM 256 MB]
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kernel 4.4.0-47-generic | 64-bit ]

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Citação de: edbucker online 20 de Novembro de 2016, 03:31
$ lspci
[...]
00:0a.0 SATA controller: NVIDIA Corporation MCP89 SATA Controller (AHCI mode) (rev a2)
Esta foi a única linha que envolvia Serial ATA na saída do comando. Deve ser essa mesmo, certo?

Tudo indica que sim, que está setado para AHCI, porém não conheço o específico setup desse modelo, então, por via das dúvidas, confirme também olhando diretamente no setup da máquina.
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Citação de: edbucker online 20 de Novembro de 2016, 03:31
$ lspci
[...]
Agora, estranho é que a absurda maioria dos dispositivos estão descritos como fabricados pela NVIDIA. Que eu saiba, não é assim. Ou pelo menos isso era maquiado no OS X. Será que estou com erro de leitura?
A placa de video consta como sendo GeForce 320M, por exemplo. Eu jurava de pé juntos que era Ati Radeon.

O que os comandos do Linux estão mostrando é o que é, não existe a hipótese de erro de leitura que fizesse uma gpu Radeon ser mostrada como NVidia, isso apenas não existe.

Vamos conhecer um pouco melhor sua máquina, instale o pacote inxi.

sudo apt install inxi

uma vez instalado, faça o comando abaixo e traga aqui ao tópico o resultado do sequinte comando:

inxi -FxZ

Quanto a gpu propriamente dita, faça também e traga ao tópico:

sudo lshw -c display




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Um detalhe importante que havia esquecido: ao receber a unidade SSD, **antes** de iniciar seu uso, certifique-se se há alguma atualização de firmware por parte do fabricante.
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Citação de: edbucker online 19 de Novembro de 2016, 15:43
Eu tenho a intenção de deixar ao menos 48GB livres no SSD de 240 (20%). Li que o ideal é deixar esse espaço "em branco". Se entendi bem, é apenas parte não formatada do disco, feito um sda* vazio e que não tem nome nem nada.

Note que **não** é obrigatório deixar nenhum espaço "em branco", sem utilizar no disco SSD.
É possível fazer todo o particionamento exatamente como faria com um hd normal e deixando que o kernel identifique e faça as configurações necessárias.

O que existe, como também é assim nos discos rígidos convencionais, é que não se deve "lotar" o disco, "entupir até a boca" a capacidade do disco, deixando uma partição muito apertada de espaço, pois aí o sistema perderá desempenho. É assim com um disco convencional, é igualmente assim com um disco SSD, mas isso não tem nada a ver com deixar um "espaço em branco", sem particionar, na unidade.

No caso do overprovisioning [OP] (excesso de provisionamento), note que os SSD atuais já vem com OP embutido e isso é controlado diretamente pelo firmware, não é acessível para o usuário e totalmente transparente ao sistema operacional.

No seu caso o SSD real físico é de 256GB, entretanto cerca de 7% dele são utilizados para OP, o que resultaem aproximadamente 240GB disponíveis ao usuário, ou seja, algo em torno de 16GB já está alocado como OP e sendo diretamente gerenciado pelo firmware da unidade SSD.

Sobre essa questão leia, por exemplo, esse artigo:

Entendendo excesso de provisionamento

https://www.kingston.com/br/ssd/overprovisioning

Com você disse que o SSD adquirido é um Sandisk, verifique também essa nota técnica de alguém que é Senior Technical Marketing Manager, SanDisk:

https://oemblog.sandisk.com/commercial/why-overprovision-an-ssd/

Veja que ele até diz que, no caso Sandisk, esse valor muito possivelmente é adequado para usuários stander (padrão), entretanto, no caso de usuários comerciais e ambientes de servidores existem meios de alterar e indica um white paper:

Overprovisioning and the SanDisk X400 SSD
Improving Performance and Endurance with Overprovisioning


https://www.sandisk.com/content/dam/sandisk-main/en_us/assets/resources/enterprise/white-papers/overprovisioning-and-the-sandisk-x400-ssd.pdf


Veja também que muito possivelmente o SSD adquirido seja atual, fabricado recentemente, note que as gerações atuais de SSD possuem durabilidade muito maior que as gerações iniciais, é na casa do PB (petabyte - copiar 1000 vezes seu disco de 1TB ou 4000 vezes seu disco de 256GB) até começar a falhar, tudo aquilo que você ler por aí em artigos mais antigos (i.e. 2010/2014), considere que eventualmente nem tudo pode valer mais para as gerações atuais de SSD, sobretudo porque o kernel incorporou a tecnologia e cuida disso tudo.

Como é sua primeira experiência com SSD, creio que seja o caso de deixar tudo o mais padronizado possível, depois, com o tempo e a experiência concreta, se quiser pode melhorar aqui e ali as configurações otimizando o uso de disco.

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druidaobelix

Também esse artigo dos SSDs da Samsung é interessante:

Over-provisioning
Maximize the lifetime and performance of your SSD with small effect to earn more

http://www.samsung.com/semiconductor/minisite/ssd/downloads/document/Samsung_SSD_845DC_04_Over-provisioning.pdf
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