Autor Tópico: DreamLinux no Jornal O Globo  (Lida 8442 vezes)

Offline unfear

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DreamLinux no Jornal O Globo
« Resposta #15 Online: 01 de Fevereiro de 2006, 00:56 »
Opa e dae pessoal...
concordo com boa parte da opnião de vocês, até um tempo atrás me convidaram para ajudar a fazer uma Distro nova, mas esta até que era interessante, uma distro voltada a computação gráfica, som e web designer, não faço ideia se eles continuaram, realmente ha distros meio fracas ("papel de parede"), acho que o Ubuntu até se difere, é baseado em Debian, mas já pude perceber que há muitos pacotes diferentes, to achando que vai ser minha distro definitiva, pois não curti muito o Debian, o DreamLinux eu acho até que pode ser valido como uma outra Distro, raramente se ve uma distro distribuida com o XFce, esta ferramenta MakeDistro tambem é bem interessante e alguns aplicativos que já vem instalados tambem, fora isso os demais partes dele eu desconheço, sou meio noob ainda

Offline Supermouse

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DreamLinux no Jornal O Globo
« Resposta #16 Online: 01 de Fevereiro de 2006, 09:46 »
hmmm... ei pessoal...

estou pensando em desenvolver uma nova distribuição, pra quem gosta de Debian.

vai se chamar Supermousix, e vai ser inteiramente baseada no Debian, incluindo usando os mesmos repositórios. só q ela vai ser diferente das outras. ela vai usar KDE com um tema amarelo como default, o CPM (Cheese Package Manager), q nada mais é q um programinha com scripts q baixam dois ou três programinhas básicos e um bootsplash de um rato.

vai ser uma inovação no universo linux, vai mudar totalmente o seu conceito de distros...

o q é q vcs acham da minha idéia?
Lembrando que essa é apenas a minha opinião, e se você discordar, você está errado.

Offline Ubuntu Surfer

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Eu baixei!
« Resposta #17 Online: 02 de Fevereiro de 2006, 13:04 »
Fiz o download do DreamLinux e rodei via cd. Fiquei impressionado com o visual e a velocidade do XFCE.
Usei por uns 10 min e achei muito bacana.
Muito interessante. Os responsáveis estão de parabéns!

Offline GDA

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Para quem quer fazer a sua distro...
« Resposta #18 Online: 02 de Fevereiro de 2006, 21:44 »
Conhece o "Instalinux"?

http://www.instalinux.com/

Abração 8)
jabber: droopalong@jabber.org - Ubuntu'ser:
Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? Comece aqui

Offline juliocbm

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DreamLinux no Jornal O Globo
« Resposta #19 Online: 04 de Fevereiro de 2006, 20:58 »
Concordo e discordo com a opinião quase geral aqui.

Sim, existe muitas distro Linux, concordo. Mas não podemos generalizar tudo também. Claro que existem distros que só alteram o visual e trocam o nome. Mão também não podemos generalizar.
Achei muito ruim quando disseram que o Kurumin e o Kalango são iguais, discordo totalmente. O Kalango, além de vir com um kernel exclusivo, traz uma lista de pacotes totalmente diferente, uma distro maior e masi trabalhada, além de configurações e outros magníficos trabalhos que o trio Leandro Soares, Breno e Luís Marks fazem, de incluir as últimas atualizações, novidades e recursos, além de visual diferente e diversas impelementações exclusivas. Eu senti (não só eu, como mais de 20 usuários que dou suporte) uma grande diferença ao migrar do Kurumin para o Kalango. Não podemos achar que toda distro derivada de Knoppix e que usa KDE é igual.

Outra coisa, fiquei chateado tbm quando disseram que ao invés de criar o DreamLinux, para ajudar o Morphix. Não dá pra ajudar uma distro quando se tem um propósito totalmente diferente na cabeça. No caso, concordo com a opinião de um membro, que o DreamLinux vem com o MKDistro, XFCE, visual exclusivo e outras características na mente de drjesteves, nelsongs e katatau.

Acho extremamente saudável uma grande quantidade de distros competentes (eu não disse qualquer distro, disse as compententes), tais ela Kurumin, Kalango, Ubuntu, SuSe, Dream, Debian e muitas outras. Cada uma tem um objetivo diferente, características diferentes que devem ser tecnicamente analisadas antes de seram criticadas (lembrando que visual apenas não faz uma distro - ou seja, não se compara apenas pelo visual). Além de uma concorrência indireta, que fazem as distros melhorarem cada vez mais.

Pensando nisso, futuramente criarei uma distro tbm, que une características boas de cada distro, que também "vai ser uma inovação no universo linux, vai mudar totalmente o seu conceito de distros", como o Supermouse disse. O AquarelaLinux, cujas características podem ser vistas aqui:

http://juliocbm.blogspot.com/2006/01/aquarelalinux-novidade-para-2007.html#links

Abraços

Offline RC2006

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DreamLinux no Jornal O Globo
« Resposta #20 Online: 04 de Fevereiro de 2006, 23:06 »
Lançar uma distro não é tão difícil, o pior é dar continuidade ao projeto.
São herois aqueles que permanecem por anos com uma distro com atualização periodica.
Os obstáculos são muitos: bugs, usuários descontentes e exigentes, pouca grana, críticas,manutenção de repositórios, etc. Poucos conseguem sobreviver, mas a maioria desiste ou para no tempo.
O próprio Kurumin, uma excelente distro, em sua versão 5.1 apresentou problemas com o Openoffice2, depois de algum tempo este não funcionava mais. A correção foi apresentada no site guiadohardware em um pacote deb.
Aí é que está a diferença, umas ignoram , outras tornam públicas as correções no seu site (exemplo acima) e poucas atualizam pela internet.

Para mim uma distro 5 estrelas deve no mínimo preencher os seguintes requesitos:

1. Ser estável
2.Ter uma lista satisfatória de repositórios próprios
3.Atualizações frequentes via internet com correções
4.Contar com um bom numero de programadores
5.Ter um bom fórum de apoio.

Só com estes 5 ítens vejam quantas sobram...
HP All-in-one 4GB HD760 - windows7 home premium - Netbook Asus 1005PEB - Windows 7 - Ubuntu 11.04
Macbook branco 13.3" 2gb 160HD - Mac OS X 10.6 - Tablet Asus Eee Pad Transformer com dock - Android 3.2

Piras

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DreamLinux no Jornal O Globo
« Resposta #21 Online: 19 de Fevereiro de 2006, 23:29 »
Como gosto de testar distros, usei todas aquelas citadas neste tópico, inclusive o novo Dreamlinux. Então posso fazer as seguintes observações:

1. Nem sempre é mal negócio para uma das "grandes" distribuições o surgimento de algumas variantes (derivatives). Algumas das melhores inovações do Knoppix foram contribuições de um projeto derivado, a Kanotix, cujo desenvolvedor, Jorge Kano Schrottke julgava o projeto original excessivamente conservador. Entre uma grande distro e suas derivadas pode surgir uma troca de contribuições que conduz a soma e não a dispersão de esforços. Neste sentido, a aliança recentemente formada em torno do Debian por suas derivatives é uma espécie de reconhecimento do papel positivo que estas últimas podem desempenhar.

2. Um dos maiores charmes do software livre é exatamente a possibilidade de customização, não só segundo gostos distintos, mas também, segundo necessidades particularidades. Neste sentido, as variantes do Debian são tão legítima quanto as do Ubuntu, como BeatriX, GnoppiX, Guadalinex e Molinux. Aliás, o próprio Ubuntu cuidou de criar alguns projetos secundários, como o Kubuntu e Edubuntu.

3. Kurumin, Kalango e Muriqui Linux não diferem somente pela cor.
(a) O Kurumin é especialmente preparada para computadores mais antigos, para ser uma distro leve, ágil e fácil de usar. Seu foco, portanto, é o computador com poucos recursos e o usuário pouco experiente. Até a última versão, sua base era a versão estável do Debian, opção moficada agora para uma versão congelada e - espera-se, segura - do Debian Etch (testing).
(b) O Kalango, por sua vez, também visa atender o usuário iniciante, mas sem a mesma preocupação com o desempenho em máquinas antigas. Logo, é um sistema muito maior, que instala de uma só vez quase todos os aplicativos necessários a um usuário desktop. Seu objetivo é familiarizar o usuário com os vários ambientes gráficos oferecidos pelo Linux, cuidando também de uniformizar a aparência de todos eles segundo um mesmo padrão visual. Sua base mistura pacotes das versões testing e instável do Debian.
(c) O Muruqui também está voltado para o usuário desktop. No entanto, ao contrário dos dois primeiros, nem sequer é um Live CD. Sua base é o Debian Sarge e a instalação ocorre por meio da versão desenvolvida pela Progeny para o instalador gráfico Anaconda. Oferece maior diversidade de programas que o Kurumin e o Kalango em cada categoria de aplicativos e somente um ambiente gráfico, o KDE. Dispõe de um respositório próprio. Dos três é o que oferece a base mais segura para o uso corporativo. Kurumin e Kalango se prestam mais ao usuário doméstico.

4. A Dreamlinux é a primeira variante do Morphix a ser desenvolvida no Brasil. Pela simples possibilidade de combinar uma base Debian com a modularidade de um Slax, o Morphix é um projeto que merece muita atenção. Além disso, ele dispõe de ferramentas próprias que podem ser muito úteis a quem deseja desenvolver uma distro própria, rigorosamente adaptada às suas necessidades, mas com a imensidão dos repositórios Debian e o conforto do apt-get à sua disposição. O principal mérito da Dreamlinux é traduzir tais ferramentas e ainda oferecer um sistema de aparência impecável, quase perfeito para quem deseja ter um Debian rápido e leve.

5. A versão beta da Dreamlinux, que eu testei em minha máquina, ainda padecia de alguns defeitos graves na configuração do sistema e no reconhecimento de hardware. Este último aspecto, aliás, não fazia jus às suas origens, o Morphix e o Knoppix.

No entanto, a versão estável do sistema mereceu fartos elogios do site Tuxmachines, que geralmente só reserva o mesmo entusiasmo para as variantes do Slackware. Não me lembro de ter lido comentários tão positivos reservados a nenhuma outra derivative do Debian, nem mesmo a Kanotix!

Offline samuelbh

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Re: DreamLinux no Jornal O Globo
« Resposta #22 Online: 23 de Agosto de 2006, 10:32 »
Concordo com o Piras.
Tive a oportunidade de testar boa parte das distros citadas e pude ver grandes diferenças entre as mesmas. O Dreamlinux é um sistema leve e com bom visual (só não consegui instalar, mas isso foi problema do meu PC, um Lentium III de 2000). O Kurumin é um sistema fácil de usar e me ajudou muito quando comecei a conhecer o mundo Linux e a aprender a lidar com o sistema (foi minha primeira distro), mas atualmente estou usando o Ubuntu mesmo (pela facilidade de se configurar o sistema).
O que atrai no mundo Linux é a capacidade de personalização, coisa que o o sistemas das Janelas não permite ao usuário.
Se ao invés dessa diversidade de distros existisse apenas uma, acho que a capacidade de ser um ambiente enxuto e personalizado seria aniquilada, ficando igual ao seu concorrente.
Que continuem surgindo novas distros, e que sobrevivam as melhores!
Assinatura removida pela Equipe do Fórum

Offline daskrs

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Re: DreamLinux no Jornal O Globo
« Resposta #23 Online: 24 de Agosto de 2006, 02:01 »
Bom, eu concordo com a maioria
que realmente uma distro que ñ acrecenta nada não tem nem pq ser criada e mantida..
por isso ao invez de fazer um discurso e falar mal de "kurumins" da vida.

Eu vou só apresentar uma distro brasileira que realmente tem alguma inovação ^^
Ela já é meio antiga, mas eu acho que poucos devem conhecer, é o GoboLinux.
Vale a pena dar uma olhada nele ^^

http://www.gobolinux.org

PS: pode até ser Brasileira, inovadora,etc.. mas eu ñ troco pelo meu ubuntu ^^

Piras

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Re: DreamLinux no Jornal O Globo
« Resposta #24 Online: 24 de Agosto de 2006, 19:55 »
Já testei a Gobolinux. É de fato diferente, mas ser diferente não é tudo. É leve, é rápida, mas é também difícil para o usuário iniciante ou pouco experiente. Além disso, o que ela tem de mais original, a peculiar organização da "árvore" do sistema, para mim não serve: já estou acostumado demais com a organização do GNU/Linux.

A Dreamlinux foi objeto de outra resenha bastante elogiosa, disponível no seguinte endereço:

http://knolinux.com/2006/08/21/dreamlinux-works-20--from-brazil-with-lots-of-love-and-eye-candy.aspx

Nâo é de fato um sistema muito inovador, mas que organiza esplendidamente bem aquilo que um Debian pode oferecer. Isto em si já é uma vantagem, pois o que muitas distros comerciais oferecem não passa, na verdade, de um Debian preconfigurado - e muito bem configurado, em certos casos - para um usuário desktop.