(pedantic mode on)
Esclarecendo a terminologia correta: Linux é o nome do kernel, o núcleo do sistema operacional. A união do projeto GNU, que tem diversos aplicativos open-source, e esse kernel cria o GNU/Linux, que é o sistema operacional.
Os nomes que você citou não são de "sistemas operacionais da Linux", principalmente no contexto que você citou, uma vez que, pelo que eu entendi, você se referiu "à Linux" como se fosse uma empresa, como se estivessemos falando de um dos sistemas operacionais da Microsoft. Linux não é uma empresa, é só o nome do kernel, e os diversos sistemas que você citou não são diferentes sistemas operacionais, mas sim o que o pessoal no mundo do Linux chama de "distros", ou distribuições.
(pedantic mode off)
Dito isso, vamos à diferenças. As chamadas "distros" são um kernel Linux com softwares GNU, compilados e masterizados em um formato possível de ser facilmente distribuído e instalado (hoje em dia imagens de CD e drives USB, mas eu me lembro que a muito tempo atrás, numa das minhas primeiras aventuras, eu precisei de 14 disquetes de 3 e 1/4). As principais diferenças entre cada distro são, em uma camada mais externa, a lista de softwares que vêm junto com ela, assim como eventuais customizações e patches que possam ser feitos a esses programas, e, de maneira mais profunda, qual é o sistema de gerenciamento utilizado. No mundo atual, a grande divisão está entre distros que são baseadas no Debian, e usam o sistema de gerenciamento dela, com instalação de programas por meio de pacotes *.deb, e distros baseadas em Red Hat, que usam pacotes *.rpm. Existem também outras distros que usam outras formas de instalação de programas, como a Arch Linux, Gentoo, etc, mas a maioria delas usa *.deb ou *.rpm.
De resto, com exceção dessas pequenas diferenças, qualquer distro pode ser usada da maneira que você quiser. O fato da distro X vir com tais programas instalados por padrão, e a distro Y vir com outros, não impede que você instale os programas da distro X na Y e vice-versa, então, no fim, a questão é mais de gosto pessoal do que diferenças técnicas.
Mesmo assim, a análise que deve ser feita é o uso que se dará à máquina aonde o sistema será instalado. Eu, por exemplo, para uso em desktop, gosto bastante do Debian e seus derivados, como os vários *buntu, e, apesar de achar a openSuSE uma distro interessante, nunca fui muito fã dos pacotes .rpm, então acabo nem usando. No entanto, para um servidor, não consigo pensar em uma distro mais adequada do que a CentOS, que é o Red Hat puro, sem o branding, e, obviamente, usa empacotamento RPM.
Por fim, as 3 distros que você citou na sua enquete são todas derivadas do Ubuntu. Todas elas usam o mesmo sistema de gerenciamento, usam o mesmo kernel e usam os mesmos programas em uma camada mais baixa, a única diferença entre elas é o ambiente gráfico que cada uma usa por padrão, e mesmo isso pode ser alterado (eu posso instalar o Ubuntu, decidir que eu não curto o Unity e instalar o Kubuntu-desktop por cima, e transformar de Ubuntu para Kubuntu). Então, a única questão de "qual é a melhor" nesse caso se baseia mais na preferência pessoal de cada um por determinado ambiente gráfico do que por tal variação ser tecnicamente melhor do que a outra.
No entanto, eu vou parar aqui, nessa explicação, sem me estender em qual distro é melhor e por que, porque esse assunto, sim, é tão polêmico quanto mamilos (e causa brigas, discussões, choro e ranger de dentes).