Há ainda mais variedade de aplicativos utilizando a biblioteca GTK2, base do Gnome, que a Qt, base do KDE. O KDE dispõe de alguns aplicativos campões, como o gravador de CDs e DVDs K3b e o reprodutor de músicas amaroK. Em contrapartida, outros sucessos absolutos no Linux, como o navegador Firefox, o cliente de e-mail Thunderbird e a suíte de escritório OpenOffice, se integram melhor ao Gnome.
Até dois anos atrás o KDE era uma espécie de campeão absoluto. Tanto assim, que quase toda distribuição nascida no Brasil, a começar pela velha Conectiva, o adotaram como padrão. Mas, desde a versão 2.10 que o Gnome recuperou o velho prestígio e tem evoluído um pouco mais rápido. O fato de ter sido adotado como ambiente padrão por algumas das distribuições de maior prestígio, como o Ubuntu, Debian, Fedora e Novell não é indiferente a este progresso.
Também contribui para o sucesso do Gnome o fato dele ter ganho um "irmão caçula" de inquestionável sucesso, o Xfce, que pode ser definido como um Gnome light, bem mais leve e rápido que o original, mas muito semelhante em aparência.
No que diz respeito à aparência, o KDE parece ainda fiel ao velho modelo do Windows 98, enquanto que o Gnome parece buscar inspiração no modelo do Mac OSX. Mas, sem muito trabalho, você pode facilmente inverter esta ordem, fazendo o seu Gnome parecido com o Windows e o KDE muito semelhante a um Mac.
Quanto a mim, prefiro mesmo um Gnome parecido com Gnome.