Eu não acho que o terminal deve ser abolido, só acho que os iniciantes não deveriam ser obrigados a, de cara, ter que conviver com a triste realidade de que ele NÃO VAI aprender a usar o computador sozinho, mas sim vai ter que depender de uma comunidade de usuários, de tutoriais e aquele amigo expert em computador que nem sempre vai estar disponível.
Não acho que o Linux deve ser igual ao Windows - se o quisesse nunca teria mudado. Agora, não admito que alguém diga que o Linux não é concorrente do Windows. Ora, roda no mesmo hardware, possui as mesmas funções, realiza as mesmas tarefas e serve aos mesmos fins!! Eles são mais que concorrentes, são SUBSTITUTOS. Se querem mais detalhes, leiam a teoria das 5 forças competitivas de Michael Porter - não é muita coisa, qualquer resuminho serve para entender meu argumento.
Como um SUBSTITUTO, o Linux deve ter uma estratégia que IMPEÇA o Windows de ENGOLÍ-LO com suas ações de marketing. Incorporar avanços da plataforma Windows - como, por exemplo, a facilidade de uso por ícones e menus e a maneira intuitiva de operar - não é demérito algum! É estratégia documentada em literatura especializada sobre competição em mercados tão voláteis como o de alta tecnologia!
Eu uso muito o terminal e me sinto extremamente dependente. Quando estou aqui no trabalho e sou obrigado a usar o Windows, às vezes procuro a tela do terminal do meu ubuntu para realizar algumas tarefas mais rapidamente. Frustrado, acabo utilizando o mouse para fazer o que preciso, pois o terminal do XP é um lixo. Mas, como foi dito antes nesse tópico, eu sou um maldito viciado em PCs que teve muito tempo livre para aprender a usar essas coisas.
O Terminal deve ser mantido, poderoso como é, para usuários avançados. Para os demais mortais, pessoas comuns que trabalham com outras coisas - dentistas, professores, recepcionistas, operadores de telemarketing, biólogos, etc, etc, etc - DEVE haver uma solução gráfica para realizar as tarefas que estes necessitam.
O Linux não foi feito para se restringir a uma pequena parcela da população que respira informática. Em outras palavras, o Linux deve ser maior do que o mundo NERD a que ele se restringe atualmente. O Ubuntu é um grande passo nessa direção. Queiram os mais fundamentalistas ou não.