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10 razões para amar o Firefox - jornal O Globo
« Online: 06 de Junho de 2006, 01:37 »
jornal O Globo de 05/06 - caderno Info ETC

10 razões para amar o Firefox

by Elis Monteiro

A guerra é desigual. O Internet Explorer, navegador da Microsoft, ainda tem mais de 80% do mercado de browsers, enquanto os restantes 20% são divididos entre os outros — Opera, Netscape e Safari (da Apple) e, claro, o Firefox, sendo este o que mais tem crescido em participação e soma, hoje, 12% do mercado. Estima-se que já existam mais de 150 milhões de usuários de Firefox. Tanta gente não pode ter se enganado, certo? Afinal, o que é que o Mozilla Firefox tem de tão interessante?
Decidimos investigar, conversando com usuários que abandonaram os outros browsers e, ideologias à parte, renderam-se aos encantos do browser open source . Procuramos também especialistas que garantem: vale mesmo a pena experimentar o navegador. Para facilitar sua compreensão, selecionamos dez características especiais que fazem do Firefox uma excelente opção como ponto de partida para a sua navegação.
1) NAVEGAÇÃO COM ABAS.
Evita que o browser precise ser carregado todas as vezes que você deseja visitar uma página. As abas também tornam a navegação mais intuitiva. No Firefox, em vez de se amontoarem umas nas outras na barra de tarefas, as janelas ocupam, cada uma, uma “abinha” na parte superior do browser. Segundo o webdesigner Marcelo Temer, da empresa especializada Ability, esse é um bom exemplo de usabilidade.
— Você pode abrir links e novos sites como abas que ficam no alto da navegação, visíveis pela janela do browser. Alternar entre elas é muito mais intuitivo do que lidar com janelas através da barra de tarefas, onde as janelas do (Internet) Explorer ficam misturadas e espremidas entre diversos programas. Está na lista de coisas sendo copiadas pelo Explorer — diz.
Para a desenvolvedora de interfaces de sites Simone Villas Boas, as abas são a característica mais marcante do Firefox.
— As abas são incríveis. Melhorou mais na versão 1.5, na qual é possível alterar sua ordem. Não é uma idéia original do Firefox, mas foi com ele que comecei a usá-las de verdade — diz.
2) Ser open source(ter código-fonte aberto).
Por ter uma comunidade de background, o Firefox tem correções implementadas rapidamente. Isso pode ser um alívio quando surgem bugs e pragas virtuais.
— O IE, por exemplo, não tem seu “engine” (motor) atualizado desde 2001. São cinco anos e, nesse tempo, a Web mudou totalmente, padrões foram criados e adotados por todos os navegadores — diz o webdesigner Elisandro de Espíndola (mais conhecido como Spark).
Um exemplo da rapidez nas atualizações: semana passada, foram descobertas nove falhas críticas no browser que permitiam que usuários maliciosos executassem códigos não autorizados em JavaScript. Dois dias depois, a Fundação Mozilla lançava a versão 1.5.0.4, com todas as falhas corrigidas.
3) Segurança
O tópico é controverso. Há quem diga que o Firefox não é tão seguro quanto pregam os defensores do software livre. Usuários relatam, no entanto, uma diminuição significativa na quantidade de spywares infestando o micro.
— O Firefox é mais seguro porque fornece um bom feedback visual para o usuário, que pode desabilitar funções potencialmente perigosas na instalação padrão. Aliás, não tem ActiveX, isso já é metade do caminho — diz Simone.
Elisandro destaca a proteção anti pop-up, que aumenta o nível de segurança.
— Desde que comecei a usar o Firefox, não sei mais o que é spyware. O bloqueio de pop-ups também é infalível.
4) Personalização
Praticamente tudo é customizável no Firefox. Pode-se mudar a interface inteira — cores, temas (skins), menus e barra de ferramentas — com alguns cliques, e o navegador não fica mais pesado. O usuário pode ainda baixar as extensões (plug ins) que quiser, desde a ampliação das imagens até controles do mouse. Na barra de endereços (about:config), há um guia de configurações para baixar extensões e tirar dúvidas.
5) Ser multi-plataforma
O Firefox é um navegador universal e roda em qualquer sistema operacional, seja versões de Windows, Macintosh, Linux, Unix, Solaris e por aí vai.
6) Suporte aos padrões Web criados pelo W3C
A Mozilla Foundation fez questão de seguir à risca os padrões definidos pelo consórcio W3C, que representa um conjunto de empresas que desenvolvem protocolos comuns para a WWW. Dentre os padrões estão “idiomas” como HTML, Java, XSL, XML, XHTML e por aí vai. Ainda suporta o formato de imagens PNG, que o IE não “lê”. Quem é que sai ganhando com isso? O usuário e, claro, o desenvolvedor de páginas Web.
7) Extensões
Por ser um programa aberto, o Firefox aceita que o usuário inclua, nele, uma série de extensões (plug ins) que tenham o propósito de ajudar na navegação. Estas extensões agregam valor por oferecer funções que o browser ainda não tem.
Dentre os plug ins mais usados no Firefox (e que qualquer um pode baixar) estão os organizadores de favoritos Stumble Upon e del.icio.us; o Gmail Notifier, notificador de emails no Gmail; o VideoDownloader, para baixar vídeos do Youtube ou do Google Vídeo, além do acelerador de navegação FasterFox, dentre muitos outros.
8) Não se misturar ao sistema operacional
Todo mundo que usa Windows conhece este probleminha: quando se está usando o Internet Explorer e alguma tela “congela” ou algum programa “dá pau”, o sistema operacional pode ser afetado e o usuário terá que resetar o pobre micro. Como o Firefox não é integrado ao sistema operacional, ele não derruba o sistema em caso de pane.
9) Interface simples
O visual do Firefox é mais simples, menos “entulhado” do que os demais. Em primeiro lugar, assim que baixa o navegador (três minutos em banda larga), o usuário é convidado a configurar sua interface, seja escolhendo as páginas favoritas que serão exibidas nas abas, seja solicitando uma lista de extensões que deseja usar para turbinar o browser.
A barra de ferramentas é simples e quem está mudando de browser não vai encontrar dificuldades. Os botões seguem os padrões universais “voltar”, “atualizar”, “parar”, etc. No menu Ferramentas dá para acompanhar o andamento dos downloads e as extensões usadas, além de mudar fontes, cores e temas.
Os temas aparecerão numa simpática caixinha que contém as opções de “mudar tema”, “usar este tema” e “atualizar”, o que fará com que o browser reconfigure sua aparência de acordo com o tema escolhido. Na caixinha ainda há a opção de pesquisar temas. Ao clicar ali, uma lista (com foto) dos temas estará disponível.
10) Diálogo com o usuário
A janela de Propriedades do Firefox é completa e a cada dia ganha novas dicas. A intenção é auxiliar o usuário a cada passo, da instalação à utilização. Essa característica se deve ao mundo do software livre e à ideologia de repassar o conhecimento. Quem desenvolve extensões para o Firefox costuma criar também um tutorial de como usá-las.
As informações sobre o uso do Firefox e as atualizações estão disponíveis não só no menu “Ajuda” do próprio browser como também na internet. Em português, um guia completo de Firefox está disponível em http://br.mozdev.org/firefox


falou

Piras

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10 razões para amar o Firefox - jornal O Globo
« Resposta #1 Online: 08 de Junho de 2006, 02:23 »
Uma matéria destas, no "conservador" O Globo, eu jamais sonharia encontrar na "liberal" Folha de S. Paulo, mesmo sendo o Firefox um dos poucos programas de código livre a qual ela dá alguma atenção.