Na minha opinião, e friso que é a minha opinião, acho preferivel fazer apenas backup, quando necessário, da home. Isto porque, a sugestão apresentada, que acredito que possa funcionar (tenho dúvidas) baseia-se num ficheiro em formato tar. O formato tar, que é um formato que muito uso e que muito me agrada tem um calcanhar de aquiles. Enquanto o zip do windows, se tiver um ficheiro corrompido no seu interior permite retirar a informação de todos os outros, o tar (formato criado para as tape de backup) é um ficheiro continuo compacto. Ou seja, se houver uma corrupção pelo meio, toda a informação posterior ao erro é perdida. Ou seja, se for no byte 2, todo o tar será perdido.
Claro que muitos dirão que não é provável, mas a verdade é que a probabilidade destes erros cresce com o tamanho do ficheiro, e um tar de 20 GB é diferente de um tar de 200 MB. É também possível fazer vários tar (por ex. um por directoria) mas o problema mantém-se. Vamos imaginar que o tar do /usr tem erro. Todos os outros servirão para pouco.
A nível profissional todos os backups após efectuados deverão ser testados para verificar eventuais erros. A nível doméstico não vejo muitos a fazê-lo. Já para não falar que a mudança de hardware entre o backup e o restore poderá fazer com que o restore seja muito complexo ou impossível. Por exemplo um disco rígido avariado (tão simples como isto).
Dito isto, é minha opinião que o ideal será o backup da /home, posterior teste para verificar erros na descompactação, e se possível colocá-la numa partição diferente do sistema para facilitar o restauro do PC. Não invalida a mais valia destas rotinas/programas de backup que também uso. Mas mais vale um backup pequeno, testado e funcional, que mega backups/imagens do disco com exponenciais probabilidades de problemas.
Fazer backup integral do sistema ou não, fica assim um pouco ao critério de cada um, e é possivel várias opiniões sobre este assunto.
Cumps