Autor Tópico: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"  (Lida 11418 vezes)

Offline livio

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Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Online: 19 de Fevereiro de 2009, 20:21 »
"Mark Shuttleworth, fundador do Ubuntu, acredita que o Linux precisa se tornar mais bonito. Sua empresa, Canonical, trabalha nessa tarefa. Em uma entrevista com o Golem.de, Shuttleworth fala sobre o MacOSX como um modelo e sobre os problemas do desktop Linux."

"Nós somos nosso pior inimigo" - parte 1

"Nós somos nosso pior inimigo" - parte 2

A entrevista está toda em inglês, mas vale a pena conferir.

Fonte: http://www.sourcecode.de/content/we-are-our-own-worst-enemy-video-interview-mark-shuttleworth-golemde

Offline dom diniz

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Resposta #1 Online: 19 de Fevereiro de 2009, 23:33 »
Beleza é importante mas é muito relativo!

O que o linux tem que fazer urgente é tornar o terminal uma alternativa ( tão poderosa quanto é hoje) e não um ítem indispensável, isso sim seria um grande passo.

Preocupem-se com a criação de mais programas e não de mais distros.
link
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Offline carlosaluisio

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Resposta #2 Online: 20 de Fevereiro de 2009, 11:12 »
Beleza é importante mas é muito relativo!

O que o linux tem que fazer urgente é tornar o terminal uma alternativa ( tão poderosa quanto é hoje) e não um ítem indispensável, isso sim seria um grande passo.



Falou e disse! Eu gosto de usar o terminal, e uso direto, mas o usuário final nao é obrigado a usar!

Tem coisas que só funciona no terminal. Há 20 anos atrás, o MacOs já nao usava linha de comando (e isso que eu nao gosto mto do MacOsX, prefiro o windows).

Um exemplo: Wireless da Atheros no Intrepid (nem vamos falar no hardy que só compilando módulo... no Big Linux, como sempre, funciona sem o usuário fazer nada): Sò funciona se o usuário der linha de comando (atualizar os kernel modules). Em uma coisa tão corriqueira como uma wireless, isso teria que ser algo inadmissível. Acabei de perder mais um usuário Ubuntu por esse fato (ele viu isso e já viu que nao era pra ele).
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Offline livio

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Resposta #3 Online: 20 de Fevereiro de 2009, 12:39 »

Tem coisas que só funciona no terminal. Há 20 anos atrás, o MacOs já nao usava linha de comando (e isso que eu nao gosto mto do MacOsX, prefiro o windows).


O MacOSX tem terminal, e é o Bash

Offline carlosaluisio

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Resposta #4 Online: 20 de Fevereiro de 2009, 12:50 »

Tem coisas que só funciona no terminal. Há 20 anos atrás, o MacOs já nao usava linha de comando (e isso que eu nao gosto mto do MacOsX, prefiro o windows).


O MacOSX tem terminal, e é o Bash

Claro, e os comandos sao praticamente iguais ao do Linux... mas.. vive-se sem ele!
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Offline egmachado

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Resposta #5 Online: 20 de Fevereiro de 2009, 12:54 »
Beleza é importante mas é muito relativo!

O que o linux tem que fazer urgente é tornar o terminal uma alternativa ( tão poderosa quanto é hoje) e não um ítem indispensável, isso sim seria um grande passo.



Falou e disse! Eu gosto de usar o terminal, e uso direto, mas o usuário final nao é obrigado a usar!

Tem coisas que só funciona no terminal. Há 20 anos atrás, o MacOs já nao usava linha de comando (e isso que eu nao gosto mto do MacOsX, prefiro o windows).

Um exemplo: Wireless da Atheros no Intrepid (nem vamos falar no hardy que só compilando módulo... no Big Linux, como sempre, funciona sem o usuário fazer nada): Sò funciona se o usuário der linha de comando (atualizar os kernel modules). Em uma coisa tão corriqueira como uma wireless, isso teria que ser algo inadmissível. Acabei de perder mais um usuário Ubuntu por esse fato (ele viu isso e já viu que nao era pra ele).

Pode me ensinar a instalar o wireless da Atheros no Intrepid?
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Offline yzarc

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Resposta #6 Online: 20 de Fevereiro de 2009, 13:24 »
(acho q já falei isso umas 20 vezes :)
o problema é sempre suporte a hardware. no meu caso, tive sorte e todos os componentes do meu notebook são reconhecidos automaticamente. nao tem como comparar minha experiência de uso do ubuntu com a do xp, ubuntu dá de 10 a zero. Agora, se vc tem aquela wireless, som, modem, etc q não é suportada ... ai é complicado qualquer q seja o SO.

depois q o sistema ta todo instalado, não vejo onde o usuário comum pode ser forçado a usar o terminal.



 
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Offline carlosaluisio

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Resposta #7 Online: 20 de Fevereiro de 2009, 13:38 »
(acho q já falei isso umas 20 vezes :)
o problema é sempre suporte a hardware. no meu caso, tive sorte e todos os componentes do meu notebook são reconhecidos automaticamente. nao tem como comparar minha experiência de uso do ubuntu com a do xp, ubuntu dá de 10 a zero. Agora, se vc tem aquela wireless, som, modem, etc q não é suportada ... ai é complicado qualquer q seja o SO.

depois q o sistema ta todo instalado, não vejo onde o usuário comum pode ser forçado a usar o terminal.



 

no widows é só instalar o driver...

no ubuntu, tem driver que funcionar, mas vem com um que nao funciona (dose, né )

como instalar a atheros ? tem vários tutoriais aqui no forum explicando. se é no 8.10, barbada!
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Offline dom diniz

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Resposta #8 Online: 20 de Fevereiro de 2009, 13:51 »
(acho q já falei isso umas 20 vezes :)
o problema é sempre suporte a hardware. no meu caso, tive sorte e todos os componentes do meu notebook são reconhecidos automaticamente. nao tem como comparar minha experiência de uso do ubuntu com a do xp, ubuntu dá de 10 a zero. Agora, se vc tem aquela wireless, som, modem, etc q não é suportada ... ai é complicado qualquer q seja o SO.

depois q o sistema ta todo instalado, não vejo onde o usuário comum pode ser forçado a usar o terminal.



 

no widows é só instalar o driver...

no ubuntu, tem driver que funcionar, mas vem com um que nao funciona (dose, né )

como instalar a atheros ? tem vários tutoriais aqui no forum explicando. se é no 8.10, barbada!

É, é dose!
Lembro dos drives da ATI antes do lançamento da leva catalyst. Instalar ele instalava mas kd o bixo funcionar???

O que eu devorei de tutos não está no gibi.

E isso também é uma verdade. Tem de haver um meio de melhorar o diálogo entre os produtores de drives e a comunidade/desenvolvedores/empresas Linux.

Ou seja, já são dois problemas, suporte a hardware ( que tem melhorado aos poucos, mas lento como um não sei o que) e dependência do terminal ( ao invés de ser uma alternativa).

tem mais??
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Offline carlosaluisio

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Resposta #9 Online: 20 de Fevereiro de 2009, 15:00 »
(acho q já falei isso umas 20 vezes :)
o problema é sempre suporte a hardware. no meu caso, tive sorte e todos os componentes do meu notebook são reconhecidos automaticamente. nao tem como comparar minha experiência de uso do ubuntu com a do xp, ubuntu dá de 10 a zero. Agora, se vc tem aquela wireless, som, modem, etc q não é suportada ... ai é complicado qualquer q seja o SO.

depois q o sistema ta todo instalado, não vejo onde o usuário comum pode ser forçado a usar o terminal.



 

no widows é só instalar o driver...

no ubuntu, tem driver que funcionar, mas vem com um que nao funciona (dose, né )

como instalar a atheros ? tem vários tutoriais aqui no forum explicando. se é no 8.10, barbada!

É, é dose!
Lembro dos drives da ATI antes do lançamento da leva catalyst. Instalar ele instalava mas kd o bixo funcionar???

O que eu devorei de tutos não está no gibi.

E isso também é uma verdade. Tem de haver um meio de melhorar o diálogo entre os produtores de drives e a comunidade/desenvolvedores/empresas Linux.

Ou seja, já são dois problemas, suporte a hardware ( que tem melhorado aos poucos, mas lento como um não sei o que) e dependência do terminal ( ao invés de ser uma alternativa).

tem mais??

Se ainda nao existisse o driver, tudo bem, mas essa de existir o driver, e nao funcionar, como eu falei, é dose mesmo.

Até agora eu nao traguei essa da nvidia ... E nao funciona meeeeeesmo. N X N tutoriais que eu li, e nada, geforce, agora, só se for novinha em folha. E a athetos, pomba ! tem o driver, funciona, e vai um para a instalação que nao funciona! Haja saco mesmo!

O Ubuntu é show ! É disparado a melhor distro Linux (e não é questão de opiniao, é questão de fato mesmo, é a única que um dia poderá fazer frente ao Windows, e, em muitos casos, já atende até com uma melhor facildiade), ela resolve muitos e muitos problemas (voces nao tem noção de o quanto um servidor Windows incomoda.. quem administra rede aqui sabe!), pra Desktop também tá show.. mas.. é só consertar algumas coisinhas da parte de hardware (que, em muitas vezes, nao é por conta da fabricante, e sim, do Ubuntu mesmo), que daí, está excelente!

Carlos
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Offline rjbgbo

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Resposta #10 Online: 21 de Fevereiro de 2009, 11:21 »
Beleza é importante mas é muito relativo!

O que o linux tem que fazer urgente é tornar o terminal uma alternativa ( tão poderosa quanto é hoje) e não um ítem indispensável, isso sim seria um grande passo.



(acho q já falei isso umas 20 vezes :)
o problema é sempre suporte a hardware. no meu caso, tive sorte e todos os componentes do meu notebook são reconhecidos automaticamente. nao tem como comparar minha experiência de uso do ubuntu com a do xp, ubuntu dá de 10 a zero. Agora, se vc tem aquela wireless, som, modem, etc q não é suportada ... ai é complicado qualquer q seja o SO.

depois q o sistema ta todo instalado, não vejo onde o usuário comum pode ser forçado a usar o terminal.



 

no widows é só instalar o driver...

no ubuntu, tem driver que funcionar, mas vem com um que nao funciona (dose, né )

como instalar a atheros ? tem vários tutoriais aqui no forum explicando. se é no 8.10, barbada!

É, é dose!
Lembro dos drives da ATI antes do lançamento da leva catalyst. Instalar ele instalava mas kd o bixo funcionar???

O que eu devorei de tutos não está no gibi.

E isso também é uma verdade. Tem de haver um meio de melhorar o diálogo entre os produtores de drives e a comunidade/desenvolvedores/empresas Linux.

Ou seja, já são dois problemas, suporte a hardware ( que tem melhorado aos poucos, mas lento como um não sei o que) e dependência do terminal ( ao invés de ser uma alternativa).

tem mais??

Ñ sei se vou desviar o assunto do tópico, mas dom diniz meus parabéns pela suas palavras, também penso assim.
Me lembro que qdo começei efetiva/ no Linux, através do Ubuntu, foristas daqui como o Syph0s e boi que falta essa tá fazendo no fórum), me fizeram refletir em torno disso. Mostrando também fraquezas dos SLs.
Feliz/ apareceu alguem como o Mark, no Linux, mas a luta dele árdua, e ele tá bem certo qto a que falou e tá sendo abordado nesse tópico.
Imagino o qto ele se aborrece c/ 'técnicos' que ficam cultivando soluções no terminal e nas receitas de bolo. E a parte gráfica que se dane, 'essa turma que vá p/ outros SOs', devem pensar eles. Tão errados.
Cada vez mais o mundo precisa de agilidade e nem o mundo dos SLs pode se furtar disso.
também estou c/ vc nesse pensamento e defesa desse ideal, como tanto aprendi c/ o Syph0s e boi.
Linux User #440843 | Ubuntu User #11469

Offline ins3rt c0in

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Resposta #11 Online: 21 de Fevereiro de 2009, 15:08 »
Livio, muito interessante o vídeo.

Eu acho que a questão do terminal é levada em consideração por eles, mas quando se pensa em gastar recursos, eles devem eleger algumas prioridades.

Claro que não se têm a ilusão de conquistar todo o mercado da Microsoft do dia para a noite, e o que se percebe é que eles focam o desenvolvimento em nichos de usuários. Em uma matéria sobre a morte do Kurumin eu li um comentário sobre o fato do sistema não atrair desenvolvedores e isso ter tornado impraticável a evolução do sistema (por N motivos que não cabe a discussão aqui), e penso na força  do Ubuntu em atrair desenvolvedores, a própria arquitetura do Ubuntu e estimulo ao avanço a cada 6 meses (mesmo que capenga) tem impulsionado a adesão de desenvolvedores de software.

O que fica claro agora é a tentativa de um lado agradar os usuários de netbooks com o desenvolvimento de clouding computing e de outro atrair designers e artistas gráficos com o investimento na aparência (vide comentários sobre MacOS e desenvolvimento do Koala).

Tudo isso pra dizer que não acho que eliminar a necessidade do terminal seja a prioridade, uma vez que os nichos em questão se referem a usuários avançados ou que compram seus sistemas já embarcados com um hardware feito sob medida. A necessidade de terminal hoje é mínima, até em razão dos próprios tutoriais serem escritos para o terminal (é muito mais fácil apenas escrever os comandos do que escrever como encontrar graficamente a solução).

Então fico feliz por ouvir na entrevista do Mark que eles estão focando na experiência do usuário, que eles sabem o que estão fazendo.


Offline dom diniz

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Resposta #12 Online: 24 de Fevereiro de 2009, 09:49 »
Claro que não se têm a ilusão de conquistar todo o mercado da Microsoft do dia para a noite, e o que se percebe é que eles focam o desenvolvimento em nichos de usuários. Em uma matéria sobre a morte do Kurumin eu li um comentário sobre o fato do sistema não atrair desenvolvedores e isso ter tornado impraticável a evolução do sistema (por N motivos que não cabe a discussão aqui), e penso na força  do Ubuntu em atrair desenvolvedores, a própria arquitetura do Ubuntu e estimulo ao avanço a cada 6 meses (mesmo que capenga) tem impulsionado a adesão de desenvolvedores de software.

Não vejo a necessidade de se conquistar o mercado MS. Para mim no ano que o linux quebrar a barreira do 10% do mercado desktop esse será o tal ano do linux, não precisará de mais nada. Mas realmente o ubuntu está, ainda está, se tornando um prodígio graças a sua capacidade de atrair profissionais e público e espero que mantenha essa escalada até alcançar a auto suficiência financeira para a empresa que o mantem.

O que fica claro agora é a tentativa de um lado agradar os usuários de netbooks com o desenvolvimento de clouding computing e de outro atrair designers e artistas gráficos com o investimento na aparência (vide comentários sobre MacOS e desenvolvimento do Koala).

Tudo isso pra dizer que não acho que eliminar a necessidade do terminal seja a prioridade, uma vez que os nichos em questão se referem a usuários avançados ou que compram seus sistemas já embarcados com um hardware feito sob medida. A necessidade de terminal hoje é mínima, até em razão dos próprios tutoriais serem escritos para o terminal (é muito mais fácil apenas escrever os comandos do que escrever como encontrar graficamente a solução).

Também gostei de ver que eles estão se tentando melhorar e experiência do usuário. Mas discordo sobre não eliminar a necessidade do terminal não ser uma prioridade. Pode não ser A prioridade, mas deveria ser considerada seriamente. Manter o linux e o ubuntu como produto de nincho eternamente é um risco. Produtos de nincho são muito mais sensíveis a mudança de costumes e modismo dos usuários. O que pode muito bem leva-los a sumir do mapa ou ter alguma queda drástica no número de usuários ( há diversos exemplos por aí).

ps.: Qual a facilidade em se fazer um tuto apenas com comandos, que não há em se explicar como se faz graficamente, já que um tuto feito para o ubuntu em 90% não são úteis para o mandriva, para o fedora e nem para o próprio debian, só servem para o ubuntu mesmo??
Isso é me cheira mais a costume e acomodação do que alguma possível facilidade.
« Última modificação: 24 de Fevereiro de 2009, 17:17 por dom diniz »
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Offline wildner

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Resposta #13 Online: 21 de MAR?O de 2009, 22:06 »
O corredor quando corre sua primeira maratona "nem pensa" em chegar em primeiro ele só quer chegar ao fim. Assim quem usa Linux pela primeira vez nem pensa em Terminal(desempenho) ele só quer abrir uma janela e fazer as coisas funcionarem, com o tempo o terminal será caminho natural.

Ninguém quer aposentar o terminal só quermos que as configurações tenham opções gráficas, fáceis e que funcionem.

Offline livio

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth "Nós somos nosso pior inimigo"
« Resposta #14 Online: 29 de MAR?O de 2009, 09:23 »
O corredor quando corre sua primeira maratona "nem pensa" em chegar em primeiro ele só quer chegar ao fim. Assim quem usa Linux pela primeira vez nem pensa em Terminal(desempenho) ele só quer abrir uma janela e fazer as coisas funcionarem, com o tempo o terminal será caminho natural.

Ninguém quer aposentar o terminal só quermos que as configurações tenham opções gráficas, fáceis e que funcionem.

Isso é uma ilusão.

Para a grande maioria das pessoas, o computador deve apenas funcionar, por isso que sistemas operacionais voltados para a interface gráfica dominam 98% do mercado (Windows e MacOS)

O terminal pode ser bastante ágil para nós que sabemos utilizá-lo, mas eu não acho que meu pai ficaria feliz ao ter que usar o terminal para alguma tarefa qualquer.

Nessa horas é sempre bom pensar que aquilo que é bom pra você pode não ser bom para outra pessoa.