Certificação, o caminho para mostrar domínio total do sistema do pingüimAndré Machado - jornal O Globo - 20/03/06 - caderno Inf. ETC
Quem trabalha com Linux e precisa provar que é fera no pingüim tem um caminho: a certificação do Linux Professional Institute (LPI). Internacionalmente, já foram aplicados mais de cem mil testes, 3.131 deles no Brasil, onde já há 574 profissionais certificados, sendo 91 no nível 2.
Segundo Rodolfo Gobbi, presidente do LPI no Brasil, os testes não são nada fáceis e se baseiam no Linux Standard Base, padronização que as distribuições do pingüim usam para se manter totalmente compatíveis entre si.
— As provas focam o coração do sistema, e não aplicativos específicos de uma ou outra distribuição Linux — explica Rodolfo.
Cada nível do exame (são dois níveis) tem duas provas. O nível 1 certifica administradores do sistema e o nível 2, os administradores de rede. A primeira prova LPI foi aplicada no país pelo diretor da Linux International, John “Maddog” Hall, no fim de 2002.
Os testes são os mesmos em todo o mundo, aplicados eletronicamente pelas empresas Prometric ou Pearson VUE — nesse caso, o candidato recebe uma senha e, numa cabine isolada, faz a prova online. Mas o LPI também admite em alguns países, como no Brasil, provas em papel, que saem um pouco mais baratas.
— A demanda por profissionais certificados em Linux está crescendo — diz Rodolfo. — O edital do Serpro já pede LPI. O da CEF também. A IBM diz que no processo de seleção considera o profissional LPI. Isso aumenta a quantidade de profissionais interessados em fazer os testes.
Cada uma das quatro provas custa R$ 204. Fazer duas juntas sai a R$ 390. Mas, na primeira LinuxWorld brasileira, que vai acontecer no fim de maio, em São Paulo, quem quiser se certificar no pingüim poderá fazer as duas provas do nível 1 pelo preço de uma. O calendário dos testes em todo o Brasil está em
www.lpi.org.br
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