Autor Tópico: revista PC World - Pingüim no comando  (Lida 2595 vezes)

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revista PC World - Pingüim no comando
« Online: 10 de MAR?O de 2006, 01:06 »
edição de março da revista PC World

Pingüim no comando

Como dos computadores populares não se espera desempenho excepcional e os benchmarks usados por PC WORLD não são compatíveis com Linux, fizemos uma avaliação funcional dos equipamentos, tendo por base rotinas como facilidade de criação de pastas, copia de arquivos, navegação e instalação de periféricos como pen drives e impressoras. Para cada uma dessas rotinas, atribuímos uma pontuação de acordo com o nível de dificuldade: fácil e intuitivo (três pontos); fácil, mas não muito intuitivo (dois pontos); possível, mas somente depois de algum trabalho (um ponto); e impossível (zero ponto). O objetivo foi valorizar o ambiente de trabalho mais amigável. Todos esses resultados foram computados, gerando resultados parciais que, somados, garantiram uma nota de avaliação funcional. Essa nota, por sua vez, compôs a avaliação final ao lado do suporte e das características técnicas.

Conclusão? O uso de Linux em desktops mudou muito – e para melhor. Assim como a Microsoft desenhou sua interface gráfica espelhando-se no Mac OS, as distribuições de Linux estão cada vez mais parecidos com o Windows XP. O acesso aos discos foi simplificado ao ponto de o usuário poder manipular arquivos do mesmo modo como faria no sistema operacional da Microsoft. As soluções da Epcon, da Novadata e da Positivo não proporcionam acesso fácil ao HD, permitindo a criação de pastas apenas na área de trabalho ou na pasta de arquivos pessoais. Essa precaução não é de todo ruim, já que evita que os usuários se percam nos intrincados diretórios do Linux.

Em termos de aplicativos, todos os PCs vieram com versões do Open Office. A Novadata incluiu mais de uma solução para certas aplicações, garantindo maior liberdade de escolha.  A política de acesso à web talvez seja o maior diferencial entre os computadores no que diz respeito ao funcionamento. A Positivo, por exemplo, exige que seus clientes passem por seu discador para navegar na web.

Conectar os computadores a uma rede Windows e acessar a internet com endereço dinâmico (via DHCP) foi um processo mais simples do que imaginávamos. Na maioria dos casos, bastou plugar o equipamento.

Como bate-papo online é uma aplicação apreciada, as empresas apostaram em comunicadores como o Gaim e o Kopete, compatíveis com os sistemas de mensagens mais populares, como o MSN Messenger, AIM e ICQ. O sistema de voz sobre IP Skype só não esteve presente na solução da Positivo.

Com a popularidade do Firefox, a experiência de navegação no Linux não difere muito da proporcionada pela Windows. Os únicos inconvenientes são o uso de fontes não escaláveis (o que dificulta a leitura de alguns textos) e a incompatibilidade com tecnologias como a ShockWave, da Macromedia, e alguns programas em Java VM. Aplicações populares como webmail (Terra Gmail e Hotmail) e home banking (Itaú, Banco do Brasil e ABN) e o acesso ao site da Receita Federal não apresentaram problemas em nenhum dos computadores testados.

Todas as versões de Linux vieram com interface em português. De um modo geral, é relativamente fácil alterar a tela de fundo ou mesmo mudar a resolução do monitor. A única exceção, neste caso, foi o Smart, cuja resolução estava travada em 640 x 480 pontos, falha que custou alguns pontos do equipamento da Preview na avaliação final. A empresa reconheceu o problema e explicou que os drivers que acompanhavam o produto enviado para teste não suportavam muito bem o chipset gráfico da placa-mãe (GMA 900), mas que o problema já tinha sido resolvido.

na íntegra:

http://pcworld.com.br/reviews/2006/03/03/idgnoticia.2006-03-03.8150822770/IDGNoticia_view