Caro amigo
Agradeço suas colaborações no forum, onde me servi inúmeras vezes, mas não posso concordar com seu desabafo, pois uma situação como você deseja seria utópica, mercê do país em que vivemos, onde não se dá o verdadeiro valor à educação e a transmissão de conhecimento.
Alguns dos participantes mais velhos, em seu presuposto saber, algumas vezes agem de forma até arrogante, frente à perguntas efetuadas por novatos no manuseio do Linux, assim como eu me coloco entre os referidos novatos.
Sou cultuante do português castiço, mas é bom lembrar que atualmente nossa língua portuguesa difere muito da era camonista por ser a língua a expressão cultural de um povo, muitas vezes pautada pelo expressar de escritores consagrados, pois é muito comum ouvirmos segundo "Machado", "Alencar" e tantos outros. Se insistirmos em cultuar a língua na sua integra sem a inclusão do que denominávamos "neologismo", logo teremos, se já não acontece, retorno ao mundo romano antigo, onde fluiam duas línguas, uma para as elites e outro para o povo em geral e até mesmo uma língua falada e outra escrita.
Para que consigamos que o nosso povo se espresse de uma forma aceitável, teríamos que investir na educação e nisto incluirmos um melhor reconhecimento cultural e financeiro de nosso professores.
Atualmente, mediante a situação que se apresenta, temos que navegar no (para nós, principalmente para mim, da época em que se valorizava a cultura) marasmo que se configura o linguajar de nossa juventude, isto se pretendermos interar-nos e colocarmos a eles, com compreensão e paciência, o uso pleno da nossa língua portuguesa.
Não se esqueça que alguma gírias, principalmente regionalistas, já fazem parte de bons dicionário da língua portuguesa e mais ainda, somo um país quase continental, com um miscegenação de raças e culturas que interagem harmoniosamente. Desculpe-me a franqueza mas esta é a minha ótica. Antonio dos Santos - 65 anos