As distribuições Linux são, basicamente, o Kernel e um conjunto de pacotes/programas que o tornam utilizável, ou seja, apto a usar um ambiente gráfico (KDE, Gnome, XFCE etc., todos acompanhados do Xorg), a navegar na internet (Firefox, Opera, Konqueror e até o Dillo), ler e-mail (Evolution, Thunderbird, Kmail), redigir textos e confeccionar planilhas (Gnome Office = Abiword + Gnumeric, OpenOffice, Koffice) e fazer outras tantas coisas (programação, multimídia, jogos etc.).
Todos esses pacotes às vezes combinam perfeitamente e não há problemas; e às vezes não combinam. Um exemplo recente está no Mandriva (Mandrake + Conectiva), cuja última versão vem sendo muito elogiada enquanto as anteriores foram severamente criticadas. Outro exemplo, que para mim é o mais ilustrativo, é o Debian "instável" (o "Sid", vilão do filme "Toy Story"), que eu usei por uns quinze dias (talvez mais) e dois upgrades (o segundo "ferrou" tudo). Ele está rodando bem, pacotes são trocados e vai tudo pro brejo.
Em suma, as versões do Ubuntu, como as de outras distros com a mesma filosofia (usar pacotes novos, atuais, e lançar versões em espaços curtos de tempo), estão sujeitas a oscilações de qualidade (ou estabilidade), especialmente em função do hardware em que instaladas. E certamente rodarão melhor em máquinas cujo hardware está na média do ainda ativo, tendo mais problemas com hardware abaixo dessa média.