Concordo em número, gênero e grau, especialmente com a última frase. Seria ótimo de fato se todas as distros adotassem uma árvore idêntica. Mas veja o caso, por exemplo, da Gobolinux, uma distribuição de cuja criação e desenvolvimento participam muitos brasileiros. Ela adota uma árvore bastante diferente (mais próxima a do Mac OS do que do Linux) e - mesmo assim - é um excelente projeto. Aliás, seus recipes, que são scripts para compilação de bibliotecas e programas, funcionam de forma muito similar ao autopackage.
Há uma diversidade no mundo Linux que eu detestaria sacrificar em troca dos benefícios do maior conforto. Até pelo fato de que, no meio termo em que vivemos hoje, há muitas distros bastante fáceis de usar, como é o caso do nosso Ubuntu, do PCLinuxOS, do openSuse, etc. E o modo como funciona o gerenciamento de pacotes nestas distros é hoje tão semelhante (até as interfaces gráficas dos respectivos gerenciadores de pacotes são cada vez mais parecidas...) que, em pouco tempo, ao se conhecer uma, se conhece todos.
em nem um ponto deste tópico foi dito que os pacotes como deb e rpm são complicados de se lidar. esses pacotes para mim pelomenos é extremamente facil,e concordo que os deb rpm e outros tem aparências muito parecidas
mas o principal fator deste padrão que tentamos estipular é a dificuldade que os desenvolvedores passam (e não os usuários,veja bem isso)
pois nos casos dos projetos fechados,a maioria usa (.run) e (.bin),não todos mas a maioria.porque eles fazem isso? bem pelo fato principal do tópico,de não ter que ficar compilando para centenas de distribuições separadas.todos sabem que os pacotes nativos sempre tem ferramentas que o usuário achara muito fácil de se utilizar,mas para ficar criando pacotes para todos não é fácil.
como funciona por exemplo esses (.run) que a maioria dos projetos fechados criam? bem são scripts,que analisam qual tua distribuição,caso seja aquelas que eles preveram terá os famosos "if" que ele irá fazer certo,caso não seja ou ele irá lhe perguntar aonde esta as libs,aonde esta isso,etc. (como no caso do vmware workstation 6).e ai cade a facilidade?? tem alguns programas por exemplo como o IBM Lotus Symphony. que eles criaram manualmente todo uma interface gráfica em tcl/tk. que te pergunta aonde quer instalar,se quer instalar todos os componentes do suite office,etc.
no caso desse symphony por exemplo,ele vem nesse (.run) ou (.bin),não me recordo ao certo.você precisa primeira coisa dar permissão de executar ele como programa,depois você terá que ir ao terminal para executar ele (mesmo que esse especifico abra sem ser pelo terminal,pelomenos 90% dos outros (.run) e (.bin) geralmente precisam de alguma coisa a ser feita em modo texto antes,como aceitar alguma licença etc...
a questão é que os (.deb) (.rpm) etc,não tem como substituir por vários fatores,a maioria dessas empresas fortes de código fechado não irão utilizar,os motivos é aqueles que eu sempre cito que o rpm deb,etc não são capazes de fazer.
vou citar alguns:
1- você não pode pedir o serial do programa antes de instalar.
2- você não pode deixar o programa perguntar quais componentes ele deve instalar.vamos a um exemplo do IBM Lotus Symphony,ele é um suite office,você quem sabe gostaria de instalar só o editor de documentos,infelizmente isso não é possível com o deb,rpm,etc..
3- perguntar aonde salvar. quem sabe você quer deixar seu sistema mais organizado e salvar tais programas em certos lugares específicos.ou até mesmo porque em tal parte não tem o espaço suficiente e você não pode gravar lá,mas isso não é possível com deb,rpm,etc....
4- perguntas sobre alguma outra coisa,como salvar ícones,ou até mesmo verificar atualização direto do site sem a utilização de um repositório,pois as empresas não criam repositórios. infelizmente isso não é possível com deb,rpm,etc
5- você quer quem sabe fazer alguma coisa diferente,fazer uma outra parte de interface gráfica,perguntar alguma outra coisa,mostrar alguns telas do programa etc,infelizmente isso não é possível com deb,rpm,etc. pois o deb você não tem direito de pedir alguma coisa ao usuário,no máximo mostrar a licença
e assim por diante
você sempre faz comparações com deb,rpm,o porem é que essas ferramentas eles não irão utilizar são pouquíssimas empresas que os utilizam.por aqueles motivos que apresentei e vários outros fatores.
o que eles utilizam bastante é os (.run) e (.bin) que eles tem que desenvolver todo um instalar em tcl/tk (que tem a aparência tenebrosa),eles tem que prever tudo,tem que pensar em tudo o que as distribuições irão diferenciar nos projetos.e isso é algo extremamente complicado.e saberá que nunca irá ficar perfeito pois não tem padrão algum
Há uma diversidade no mundo Linux que eu detestaria sacrificar em troca dos benefícios do maior conforto.
eu não chamaria de conforto,eu chamaria de compatibilidade,que eu terei certeza que o software irá funcionar na distribuição.ou terei que usar alguma outra distribuição para que funcione perfeitamente o software
me diga qual as diversidades que você se refere quando diz que necessita "sacrifica-las"