Não há um único caminho para o sucesso do Linux. Para mim, o êxito do Linux será construído por empresas fortes e comunidades fortes. Aliás, ao meu ver, o sucesso do Ubuntu não se deve exclusivamente ao fato de ter "uma empresa por traz". Afinal, várias outras distribuições fundadas por empresas se deram muito mal, como bem lembrou o colega boi. Para mim, o maior diferencial do Ubuntu é a cooperação quase perfeita entre uma equipe de desenvolvimento profissional e uma vasta comunidade não-profissional de apoio. Afinal, boa parte do sucesso do Ubuntu é devido a aplicativos, tutoriais, fóruns de suporte e outras facilidades criadas pelos usuários da distro. E o maior segredo da nossa distro favorita é a rapidez com que ela integra tais contribuições.
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Quanto à questão da pesquisa, pesquisa séria se reconhece pela metodologia e não apenas por quem faz. Não me parece que a metodologia do site desktoplinux seja muito mais científica que a do Distrowatch. Na verdade, enquanto este último mede apenas o número de visistas em suas páginas, a pesquisa deskoplinux mediu apenas a preferência de quem frequenta aquele site: são duas metodologias muitos parciais para medir o uso das distribuiões Linux por todos os usuários. A metodologia da Linux Foundation eu não conheço. Portanto, prefiro não comentá-la.
Se eu confio tanto no ranking da Distrowatch é porque ele é frequentado por gente que tem grande interesse pelo desenvolvimento do Linux e suas tendências. São o que se poderia chamar de uma audiência qualificada no mundo Linux, "formadores de opinião". Certamente não mede a real proporção de usuários desta ou daquela distro (não acredito na supremacia da PCLinuxOS da mesma forma como nunca acreditei que o sucesso do Ubuntu fosse tão esmagador quanto aquele mesmo ranking indicava há um ano atrás...), mas indica aquilo que as pessoas gostariam de ver numa distro, o que, para mim, é muito importante.