Comparar o Ubuntu com outras distribuições é muito salutar: ajuda a avaliar melhor a nossa distribuição favorita e até a contribuir com seu desenvolvimento. Não vejo nada de mau nisso, mesmo se o resultado da avaliação de alguns colegas for mais favorável a outras distribuições do que ao Ubuntu.
O que me impressionou em muitos dos comentários postados neste tópico foi a crítica ao fato de não ser o PCLinuxOS mantido por uma empresa, mas por uma comunidade.
Primeiro, porque o que o próprio Ubuntu não é filho de uma empresa, a Cannonical, mas de uma comunidade apoiada por uma empresa. Aliás, uma das maiores vantagens do Ubuntu é exatemente o imenso material produzido pela comunidade, seja em termos de documentação, seja em termos de programas e aprimoramentos de programa.
Além disso, é preciso reconhecer que algumas das distribuições mais sólidas, confiáveis e duradouras do mundo livre são mantidas por comunidades, como é o caso do Debian e CentOS. E, atualmente, mesmo a Fedora e openSuse são em grande medida mantidas e desenvolvidas por suas respectivas comunidades. O próprio Slackware é mantido pelo Patrick com o apoio de uma imensa comunidade.
Empresas, em muito sentido, têm se mostrado mais frágeis e vulneráveis no mundo Linux do que as comunidades de desenvolvimento. Basta lembrar das distros que faleceram nos últimos anos: muitas delas eram mantidas por empresas. E mesmo aquelas que chegaram a produzir bons produtos, como era o caso da Libranet, não resistiram nem mesmo a morte de seu fundador.