Por Tomodachi
17 de Julho de 2007
"O site Mad Penguin (
http://www.madpenguin.org/cms/?m=show&id=7951 ) publicou uma coluna de opinião em que seu autor trata de realidade que vem se apresentando há algum tempo: o Ubuntu é o rei das distribuções Linux, e se houver um futuro para o Linux, pode ser que este aponte unicamente ao Ubuntu.
Segundo os correspondentes do The Inquirer, estamos em um mundo de monopólios: a Microsoft na informática pessoal e a Google está se tornando um - se já não é - na internet. Existem dezenas de exemplos tanto a nível internacional como dentro das fronteiras européias. No caso do mundo Linux, há uma evidência: o Ubuntu pode se tornar um monopólio dentro das distribuições Linux.
E é por seus próprios méritos. Embora haja literalmente centenas de distribuições (mais de 500 segundo a última contagem da DistroWatch) apenas uma minúscula parte tem uma relevância real e dessas 5 ou 6 grandes distribuições destaca claramente a solução criada pela Canonical, e que já conquistou o coração de milhões de usuários.
É semelhante ao que aconteceu com a Microsoft ou a Google, poucos viram nos primórdios dessas duas gigantes essa outra face escura que se fez presente em Redmond há anos e que agora se vê com a Google apesar de seu mantra tradicional “Don't be evil”.
Sistemas operacionais como Windows 95 ou NT 3.11 foram durante muito tempo elogiados pelos seus benefícios e por mudar o paradigma de uso de um PC, e tampouco os médios não apontavam a empresa de Gates com críticas a qualquer acontecimento, como acontece agora.
O mesmo ocorre com a Google, uma empresa em cujas redes todos - ou quase - caíram e cujo modelo de negócio já funciona de um modo absolutamente opressor.
O Ubuntu é comparável? Obviamente o alcance do Linux é muito inferior ao dessas duas empresas, mas dentro do mundo pingüim é evidente que Ubuntu é a distribuição que gera mais admiração... e inveja. É a referência do momento, e apesar dos esforços das Red Hat e Novell por oferecer seus Fedora e openSUSE (aparte de suas notáveis soluções comerciais, SLES/SLED e RHEL) e de tantas outras destacadas, na mídia impressa e online aparece apenas um protagonista: Ubuntu.
O Ubuntu acabará sendo convertido como a única referência do Linux assim como o Windows ou o Google - com ressalvas - são agora em suas respectivas áreas?
Espera-se que não. Se há algo que define o software livre e o código aberto é a presença de alternativas. E se essas desaparecerem, o futuro se mostrará muito, muito negro."
Fonte: Fórum PCs -
http://www.forumpcs.com.br/noticia.php?b=214620