de acordo com o livro Introdução aos Sistemas Operacionais, da Editora Thomson, 1ª Edição de 2002, das autoras Ida M. Flynn e Ann McIver McHoes, um sistema operacional é composto de um gerenciador de unidade de processamento, um gerenciador de memória, um gerenciador de arquivos (não confundir com navegador de arquivos), um gerenciador de dispositivos e, em sistemas preparados para a rede, um gerenciador de rede, além de uma interface de interação com o usuário (gráfica ou em modo texto).
considerando-se que esses sistemas pela internet não administram o uso de ciclos do meu processador, nem a paginação de memória, nem o acesso a meus dispositivos, eles não são sistemas operacionais. só o que eles possuem é uma interface gráfica de interação com o usuário e um gerenciador de arquivos (para os arquivos dentro do sistema on line).
por outro lado, esses mesmos sistemas possuem uma funcionalidade maior do que as suites de aplicativos web, uma vez que elas permitem o armazenamento de diversos tipos de informação em um mesmo lugar, assim como o uso de diversos tipos de aplicativos diferentes. portanto, eles não podem ser categorizados como Sistemas Operacionais e nem como Suite de Aplicativos. Seriam, então, como já falaram anteriormente, Desktops Online.
a idéia em si é muito boa, e o uso de coisas antes atreladas ao computador agora pela web é uma mão na roda (quem é usuário de algum serviço de webmail erga a mão), e aplicativos mais complexos agora já podem ser encontrados on line, como as trocentas suites de aplicativos de escritório existentes. Se a idéia amadurecer, e eles resolverem dar uma utilidade prática à coisa, apresentando um conjunto que funcione bem para o que se preza em lugar de inventar coisas como navegadores dentro de navegadores, além de melhorar, ou ao menos apresentar ao público alguma política de segurança, o conceito de desktops online pode ser o nosso futuro.
Tópico: Sistemas Operacionais On-Line (Lida 5182 vezes)