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Entrevista com Mark Shuttleworth!
« Online: 18 de Abril de 2007, 14:51 »
Tradução livre de Antonio Fonseca

Entrevista realizada em 17/04/2007

Entrevista original em Inglês: http://derstandard.at/?url=/?id=2845484


"Entrevista com Mark Shuttleworth

Às vésperas do lançamento do Ubuntu 7.04 Feisty Fawn sai uma nova entrevista com o Mark.

    “Não enxergamos Linux como um ‘teaser trailer’ para vender software proprietário comercial para as pessoas.”

    (Mark Shuttleworth)


Segue com a minha tradução livre, deixo os comentários para um próximo post.

Mark Shuttleworth: “A hora para a comercialização do Linux para as massas ainda não chegou”

O fundador do projeto Ubuntu fala nessa entrevista sobre integração de drivers proprietários, projeto One Laptop per Child e sobre “grandes aplicações” da Microsoft.

No final de 2004 uma nova distribuição surgiu na cena do Linux: Ubuntu. Sua popularidade cresceu rapidamente, fazendo dela a distribuição número segundo a Distrowatch. Ubuntu foi criado pelo bilionário sul-africano Mark Shuttleworth, que fez fortuna vendendo sua própria companhia, a Thawte, para a Verisign na década 1990 o que proporcionou a base financeira para o projeto. Shuttleworth continua sendo a “face do Ubuntu”, Andreas Proschofsky conversou com ele - dentre outras coisas - sobre o atual status da distribuição, sobre a competição e sobre o projeto One Laptop per Child.

derStandard.at:
Quando o Ubuntu surgiu na cena do Linux ele foi considerado uma distribuição inovadora. Você acredita que ele continua assim nos dias atuais? Por exemplo, o atual openSUSE parece que integra bem mais coisas inovadoras para o desktop como o Beagle / seu próprio menu principal / Compiz.

Mark Shuttleworth:
Com toda certeza. É claro que eu respeito as coisas que outras distribuições fazem, mas eu acredito que o Ubuntu tem uma comunidade muito vibrante e coisas realmente inovadoras acontecem nela primeiro. Por exemplo, em nosso mais novo release o Ubuntu é a primeira distribuição a possuir um framework completo para detecção de falhas em aplicações que convida o usuário a enviar informações sobre esses problemas para nós para posteriormente passarmos aos desenvolvedores. Essa é certamente uma fantástica inovação em termos de ser possível elevar a qualidade da experiência com o desktop como um todo.

Há também os incríveis efeitos 3D, no entanto eles ainda não estão ativados por padrão por não acreditarmos que estejam maduros o suficiente para usá-los em toda parte.

Então no mundo do software livre nós podemos integrar rapidamente o bom trabalho que vem de outras distribuições e temos também uma comunidade bastante forte capaz de fazer o trabalho por conta própria.

derStandard.at:
Em comparação com Novell e Red Hat, Ubuntu não emprega muitos hackers. Teria o Ubuntu desenvolvedores suficientes para definir seus próprios releases em lugar de simplesmente seguir os passos de outros?

Mark Shuttleworth: Isso não é verdade. Nós temos aproximadamente 50 desenvolvedores de software livre que trabalham na empresa, continuamos a contratar quem acreditamos ser os melhores da comunidade, sejam do Debian ou de qualquer outro lugar onde a inovação acontece. Eu inclusive penso que nossa abordagem é especialmente planejada para funcionar bem com a comunidade do software livre.

Se você olhar para o panorama dos nossos objetivos no launchpad.net vai perceber que um conjunto completo de recursos foi planejado para este release e seus vários estágios de liberação, é algo que inclui todo o trabalho da comunidade e das pessoas que trabalham no Ubuntu em tempo integral na Canonical, eu acho que você vai concordar que essa é uma lista substancial de características especiais. E em adição a todas as coisas que acontecem no nível do GNOME, do OpenOffice.org e do kernel.

derStandard.at: Mesmo assim Edgy Eft e Feisty Fawn continuam sendo releases mais conservadores do que foram originalmente planejados.

Mark Shuttleworth: Na verdade houve apenas um recurso que eu gostaria que viesse habilitado por default neles (e não veio), Compiz ou Beryl. E a razão para isso não ter acontecido é que não estavam estáveis o suficiente para serem fornecidos a todos os usuários. No Feisty o Compiz na verdade já está instalado e para ativá-lo basta apenas selecionar uma ‘checkbox’.

E também nem sempre eu consigo o que desejo. Sou apenas uma pessoa em uma enorme comunidade.

derStandard.at: Mas em sua proposta inicial para o Edgy Eft você encorajou a comunidade a “chegar ao limite” e a integrar todas as “coisas realmente novas” e parece que não conseguiu muito com isso.

Mark Shuttleworth:
Bem, eu não concordo. Por exemplo, no Edgy re-escrevemos o ‘Init-System’ do zero, isso pela primeira vez em aproximadamente 15 anos. Trata-se de um feito importante de engenharia que outras distribuições estão planejando adotar, como o Debian ou Fedora. Somente porque o Compiz - feito pela Novell - não está pronto você não pode dizer que o Edgy ou o Feisty são um fracasso.

derStandard.at: Parece que uma das razões para não habilitar o Compiz para o Feisty Fawn está relacionada com o fato dos drivers livres não estarem bons o suficiente. O que o faz confiante de que isso mudará para o próximo release?

Mark Shuttleworth: Não é esse o caso. O próprio software - Compiz e Beryl - é que ainda não estão bons o suficiente. Se estivessem, consideraríamos utilizar drivers proprietários para fazê-los funcionar.

derStandard.at: Então se o Compiz estiver em melhor estado você o integrará no Gutsy Gibbon (o próximo release após o Feisty Fawn)

Mark Shuttleworth:
Isso ainda não foi decidido. É algo que depende de nosso corpo técnico e do conselho da comunidade. Mas o que temos feito é, se existe uma aplicação de software livre que é atraente, excitante e importante, e está madura o suficiente para rodar no desktop podemos utilizar drivers proprietários para fazê-la funcionar. Esperamos fazer exatamente o mesmo com o Compiz, se ele atingir o nível de maturidade para o considerarmos pronto para o desktop.

derStandard.at: Quando anunciaram o Gutsy Gibbon vocês anunciaram também um novo sabor do Ubuntu “totalmente livre”. Qual a razão por trás disso?

Mark Shuttleworth: Bem, em primeiro lugar esse novo sabor do Ubuntu não insiste em liberdade apenas para o software. Em muitos casos existe software e conteúdo nas distribuições atualmente - no Ubuntu e em outras distribuições como o Debian - que não são livres. Por exemplo bem poucos pedaços de firmware fornecem código fonte, então esse novo sabor do Ubuntu não fornecerá qualquer firmware que não possa ser oferecido com o respectivo código fonte.

Em relação ao conteúdo: Existe vários tipos de conteúdo - como PDFs por exemplo - que não são editáveis e para os quais existe uma fonte do documento editável, portanto não incluiremos esse tipo de conteúdo a menos que possamos incluir a fonte do documento. Coisas como conteúdo em vídeo: Bem, um vídeo editado é legal, mas e as fontes do material? Então essa versão do Ubuntu não incluirá qualquer registro em vídeo a menos que inclua a fonte do conteúdo ou acesso a essa fonte. Dessa forma estaremos estendendo o conceito de “liberdade” para cobrir não somente aplicações de software, mas também firmware e conteúdo o que é mais do que qualquer distribuição já fez.

derStandard.at: Com suporte estendido (LTS) no Dapper Drake vocês começaram a endereçar usuários corporativos. Qual é o lugar de vocês nesse ambiente uma vez que Red Hat e Novell oferecem muito mais ferramentas administrativas para esse tipo de instalação? Por que um companhia de grande ou médio porte que necessita de gerenciamento centralizado escolheria o Ubuntu em vez do Red Hat Enterprise Linux ou SUSE Linux Enterprise?

Mark Shuttleworth: Certo, nós não temos ferramenta proprietárias adicionais como a Novell tem, mas acreditamos que fazemos a melhor plataforma de software livre tanto para o ecossistema comercial - para Oracle e DB2 - como para o ecossistema de software livre. Então eu não acredito que precisamos oferecer um grande número de soluções proprietárias em cima do Linux. Não enxergamos o Linux como um ‘teaser trailer’ para vender software proprietário comercial para as pessoas.

derStandard.at:
Mas não se trata apenas de software proprietário, há também a questão referente ao gerenciamento centralizado, que por exemplo o SUSE oferece através do YAST e Zenworks, vocês também não possuem nada comparável a frameworks de segurança como o AppArmor e SELinux.

Mark Shuttleworth: Sim, não temos AppArmor, existe algum trabalho preliminar para fazer o SELinux funcionar bem no ambiente do Ubuntu. Mas no estágio atual ainda não consideramos que esteja pronto para produção, portanto ainda não o integramos por padrão.

derStandard.at:
E sobre gerenciamento centralizado? Ele é muito importante para empresas e vocês ainda não o possuem.

Mark Shuttleworth: É verdade, não temos uma solução interna para isso, no entanto sabemos que as pessoas estão implementando Ubuntu em estruturas bastante grandes, descobrindo que podem gerenciar isso praticamente sozinhas. Temos diversas instalações com 100.000 máquinas na Espanha, obviamente você sabe que o Google utiliza Ubuntu em todos os desktops de seus desenvolvedores. Eu certamente compreendo o que você quer dizer, que somos relativamente recentes no cenário enterprise, mas não acredito que isso represente qualquer obstáculo para a adoção.

derStandard.at: Quando sairá o próximo release LTS?

Mark Shuttleworth: Eu acredito que será o Feisty +2 (ou o próximo release após o Gutsy), mas obviamente essa não é uma decisão somente minha e consultaremos nosso quadro técnico sobre isso. É muito importante para nós estarmos confiantes sobre o que temos pela frente, e agora é o momento certo para olharmos para isso e tentarmos tomar uma decisão.

derStandard.at: Muito da sua base de usuários parece formada por “técnicos entusiastas”. Como vocês planejam avançar além disso e fazer incursões sobre uma audiência mais genérica e de usuários básicos de computador?

Mark Shuttleworth: Bem, há lugares hoje onde o Ubuntu é uma opção melhor do que o Windows. Ainda não é em todo lugar - nem para todos os usos - mas existem esses lugares. Por exemplo recebemos muitas informações de desenvolvedores que instalam computadores para seus pais e que colocam o Ubuntu, isso porque essas máquinas não pegarão spywares, vírus, será fácil mantê-las remotamente, será fácil mantê-las atualizadas. E então eles não receberão ligações constates dos seus pais dizendo que seus computadores não estão funcionando ou que “meu ISP disse que meu computador tem um vírus”. O Ubuntu fará tudo o que eles precisarem, web e e-mail, office, planilhas, coisas do tipo. Nesses casos o Ubuntu é uma ótima opção para o uso cotidiano. Ele é também ótimo para call centers ou ambientes de escritório, onde todo mundo está usando aplicações baseadas em web. Como exemplo, a Lufthansa usa Ubuntu para o Laptop de todos os seus pilotos, a razão para isso é que eles estão acessando constantemente redes WiFi em diferentes hotéis e o Ubuntu evita que eles sejam contaminados por spywares e vírus. Portanto existem muitos lugares onde o Ubuntu é relevante para o usuário final.

Mas não é em todo lugar, eu realmente concordo. Mas ele é bom o suficiente para mim e eu sou usuário bastante exigente.

derStandard.at: Então quando será possível entrar em uma loja e simplesmente sair usando Ubuntu?

Mark Shuttleworth: Você já pode fazer isso no Brasil, na China, na Rússia e na Ucrânia. Você ainda não pode fazer isso na América do Norte e aqui na Europa.

Eu certamente não forço as grandes empresas de TI a colocarem o Linux nos PCs para consumidores, porque eu compreendo que no negócio deles o custo de um usuário acidental do Linux, pensando que conseguiu uma alternativa barata ao Windows, poderá se tornar um problema para as empresas que vendem esses computadores. Portanto eu acredito que ainda não chegou o momento de venda em massa de desktops com o Linux. Mas eu acredito que em mercados estratégicos como workstations ou para mercados emergentes, há boas oportunidades e nós trabalhamos com as empresas nesses mercados para que elas aproveitem essas oportunidades.

derStandard.at:
Então teremos Ubuntu pré-instalados em computadores Dell?

Mark Shuttleworth: Bem - o tempo dirá.

derStandard.at: Estão em curso conversações a esse respeito?

Mark Shuttleworth: Eu não poderia comentar sobre conversações não divulgadas.

derStandard.at: Vocês parecem ter um forte relacionamento com a Sun, vocês pretendem avançar com isso no futuro?

Mark Shuttleworth: Você sabe que não dou informações sobre coisas que ainda não foram anunciadas, mas posso dizer que estou extremamente feliz com nosso relacionamento com a Sun. Tem sido muito bom para nós, ela foi o primeiro fornecedor de ponta a adotar e suportar o Ubuntu. Ela nos aproximou de clientes que nós não teríamos acesso de outra maneira. E certamente elevou nosso perfil no ambiente corporativo. E damos a Sun total crédito por reconhecer que somos um aliado significativo e valioso no processo de mudança para ela tornar-se mais orientada ao software livre.

derStandard.at: Inicialmente o desenvolvimento do Ubuntu foi principalmente financiado com seus recursos privados, isso continua assim ou está mudando?

Mark Shuttleworth: Bem, está mudando, mas ainda não mudou completamente. Ubuntu ainda depende do meu financiamento. Eu acho que essa é uma forma bastante eficiente de gastar dinheiro e ter um impacto filantrópico. Agora há milhões de pessoas com acesso a uma tecnologia confiável e de graça. E essa é uma coisa edificante que pode ser usada pelas pessoas para iniciar negócios, aprender sobre tecnologia ou transformá-las em desenvolvedoras.

Ao mesmo tempo é um desafio excitante para mim construir uma coisa que o mundo nunca tinha visto antes. Uma infra-estrutura de qualidade empresarial disponível sem custo - globalmente - e com suporte comercial, com um ecossistema comercial em torno dela e ao mesmo tempo disponível para pessoas que não estariam dispostas a pagar pelo suporte. É importante para mim focar isso como um objetivo pessoal.

derStandard.at: Sobre isso: Como o lado dos negócios da Canonical está evoluindo? Qual o sucesso do suporte LTS e do servidor?

Mark Shuttleworth: É fantástico, nós continuamos a aumentar nosso time nessa área. Eu diria que 70% do nosso negócio é focado no servidor e 60% é na América do Norte.

derStandard.at: Mas existe clientes realmente grandes que estão pagando por suporte?

Mark Shuttleworth: Sim, é claro. Existem algumas organizações grandes que usam Ubuntu, que dispõem de recursos internos para serem auto-suficientes, mas acreditamos que o que elas tendem a fazer é utilizá-lo cada vez mais em aplicações de missão crítica e portanto querem certificar-se de que possuem um contrato conosco para o caso de precisarem ter acesso ao nosso expertise.

Mas deixe-me dizer o seguinte: Ubuntu é claramente um novato no ambiente das grandes empresas, portanto não esperamos ter tudo esteja arrumado mas estamos muito satisfeitos com o progresso que estamos fazemos.

derStandard.at: Recentemente o Debian 4.0 foi lançado, no seu weblog você congratulou o time do Debian por isso. Mas além disso: Um novo release do Debian ainda tem alguma grande importância para o Ubuntu?

Mark Shuttleworth: O release em particular não é importante para nós, o que é realmente importante para nós é a saúde da comunidade e a continuidade da contribuição e participação dos desenvolvedores no Debian unstable - que usamos como base para os nossos próprios releases.

Debian é um parceiro muito importante para nós, eu estou muito feliz que eles tenham feito o release Etch. Eu fico contente que continuem a ser uma grande comunidade. Eu acho que são uma das grandes instituições do software livre assim como a comunidade do kernel, do GNOME e do KDE.

derStandard.at: Você testou recentemente o Windows Vista? Qual a sua impressão?

Mark Shuttleworth: Para falar a verdade eu ainda não testei o Vista final, eu tentei rodar o Vista Beta no VMWare sem muito sucesso, mas pude ver que eles tentaram elevar o nível do jogo. Eu dou crédito a Microsoft por fazer ótimas aplicações e algum trabalho relevante. Eu não vi no Vista nada particularmente arrebatador, mas também não o utilizei intensivamente.

derStandard.at: O que é mais popular: Ubuntu ou Kubuntu?

A versão com o GNOME tem o dobro de downloads da versão como o KDE. Mas o KDE continua sendo uma comunidade muito importante, como fonte de inovação da comunidade. Eu estou muito interessado e excitado com o trabalho que está sendo feito no KDE 4 e estou excitado que muito disso esteja ocorrendo dentro do Ubuntu.

derStandard.at: Qual sua aposta para o projeto One Laptop per Child?

Mark Shuttleworth: Eu acho que este é um projeto muito bonito e sou bastante favorável a esse trabalho, eles estão conseguindo algumas inovações incríveis por lá. Eu espero que os países que o adotarem escolham Ubuntu e se assim o fizerem, nós os ajudaremos a fazer o Ubuntu rodar muito bem nessa plataforma. No estágio atual obviamente todo mundo está aguardando para ver como ele se comportará, meu sentimento pessoal é de que já se trata de um sucesso triunfante por mexer com a indústria e fazê-la pensar a respeito de novas tecnologias e novos mercados. Mas eu também temo que as pessoas os julguem exageradamente se não conseguirem produzir o laptop por 100 dólares o que infelizmente parece estar ocorrendo no estágio atual.

derStandard.at: Quando o Launchpad será lançado como Open Source?

Mark Shuttleworth: Bem no estágio atual não há motivação para isso, por várias razões. Primeiro porque é uma infra-estrutura que foi projetada para rodar de maneira centralizada. Não ajudaria em nada termos dois ou três Launchpads. Foi projetado para ser consolidador e agregador de informações de outros lugares.

Depois porque nós continuamos a disponibilizar pedaços dele onde achamos que ajudará a comunidade. Então fornecemos pedaços da infra-estrutura de tradução para a comunidade do GNOME, temos constantemente alimentado a comunidade Zope com patches e aperfeiçoamentos. E na verdade a comunidade Zope até adotou o Launchpad como seu ‘bug tracker’.

Nós liberaremos todas as peças do Launchpad uma a uma quando fizer sentido, quando percebermos uma comunidade viável para a qual liberaremos o código.

derStandard.at: Obrigado por conceder essa entrevista."

Fonte: http://antoniofonseca.wordpress.com/2007/04/18/entrevista-com-mark-shuttleworth/


« Última modificação: 18 de Abril de 2007, 14:52 por galactus »
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Offline s4suk3

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Re: Entrevista com Mark Shuttleworth!
« Resposta #1 Online: 18 de Abril de 2007, 16:22 »
Bastante interessante. Essa é a prova que o Mark Shuttlework não é mais um riquinho, mas sim um homem de visão que realmente percebeu o poder do software livre. Ele está de parabéns!
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