E ai será que vale a pena???
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11/2005 > tecnologia
TVA entra na redução de preços de banda larga
Quarta-feira, 09 de novembro de 2005 - 20h00
SÃO PAULO – O Ajato, serviço de banda larga da TVA, abraçou a redução de preços seguindo os movimentos do mercado vistos nos últimos dias.
"Nós estamos vivendo um cenário de alta competição", explica Vito Chiarella Neto, diretor comercial e de relacionamento com o assinante da TVA. "Em razão dos movimentos do mercado, mudamos a estratégia de preços."
As novas velocidades de conexão oferecidas pelo Ajato são 400 kbps (R$ 39,90), 600 kbps (R$ 49,90), 800 kbps (R$ 59,90), 1.200 kbps (R$ 79,90) e 2.100 kbps (R$ 89,90).
Segundo o diretor, esses preços são uma promoção de novembro motivada pela concorrência, mas eles devem se manter após o fim do mês.
Sobre conexões mais velozes, a exemplo da concorrência, que já bateu na marca de 8 Mbps, Chiarella diz que a empresa não oferecerá nada imediatamente. "Existem planos, mas não acredito que isso aconteça em dezembro", acrescenta.
Segundo ele, isso não acontece ainda porque o Ajato só quer lançar uma nova velocidade se puder garantir 90% do prometido, taxa que a empresa anuncia. "Hoje, se eu fizer 4 Mbps, eu não garanto 90%. Para eu ir para mídia e dizer que vou entregar 4 Mbps, eu quero garantir o percentual", explica.
Chiarella ataca a concorrência justamente nesse ponto. "A TVA garante 90% da banda, enquanto Net e Speedy garantem 10%", alfineta. Para ele, as ofertas mais altas anunciadas pelas outras empresas não se sustentarão. "É mais uma promoção de marketing."
O diretor acredita também que o mercado deve começar a observar uma migração mais acentuada de usuários de conexão discada comum para opções de banda larga. "Isso já está acontecendo. O crescimento da banda larga no Brasil foi de 60% em 2004", diz.
Segundo ele, isso só não é maior ainda por dois motivos principais: uma percepção de que banda larga ainda é cara e o fato de que a capilaridade das redes ainda é pequena, deixando muitas regiões ainda sem oferta.
"O consumidor não tem sensibilidade que ele está pagando mais. Se ele fizer uma conta básica, de duas horas por dia no discado, ele muda correndo para banda larga", afirma.
A internet grátis também pode sofrer com o crescimento das conexões rápidas. As empresas estariam se tornando menos atrativas para as companhias telefônicas que as mantêm. "As 'telcos' tinham essas parcerias porque geravam tráfego na rede delas. Hoje você pega a Telefônica e vê que ela está investindo no Speedy, porque o mercado está comprando banda larga", explica.
Para ele, "as 'telcos' devem estar trabalhando no sentido de manter seu tráfego se protegendo contra o VoIP", fazendo uma referência ao crescimento da transmissão de voz pela internet, cada vez mais popular.
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