Se necessário, conveniente ou preferido em idioma pátrio, há um grupo Debian ativo lá no VOL:
https://www.vivaolinux.com.br/comunidade/Debian/forumMas então, prezado /JoaoDamasceno.ufc/, penso ser oportuno aprender Debian puro, o pai de todos (ou mãe? ), mesmo porque, penso, sempre há uma muito boa possibilidade que o Ubuntu acabe e, afinal, todos nós voltaremos ao bom, tradicional e sólido Debian.
Só não há essa atualização cômoda, automática e frenética que se vê no Ubuntu, no mais é tudo igual.
E por que o Ubuntu acabaria?
O Ubuntu, da Canonical, do Mark Shuttleworth, é uma company e as companies, como qualquer enterprise, visam lucro, o que parece não estar havendo por lá, além do que se por alguma razão passar a crescer algo substancial a Microsoft faz uma oferta milionária e irrecusável, compra e acaba com a brincadeira.
O Mark Shuttleworth é um cara de negócios, deu uma tacada milionária na vida quando desenvolveu uma empresa de certificação digital e isso passou a ser muito importante e então foi comprado pela VeriSign, embolsando algo em torno de US$ 600 milhões de dólares, talvez um pouco mais em valor atual.
Quem tem 600 milhas-dollar no bolso pode "brincar" (e sondar) mercados desembolsando módicos US$ 10 milhões de dolares, foi o que ele fez fundando a Canonical e o projeto Ubuntu.
Mas ninguém fica perdendo 10, 20 ou 30 milhões de dolares por ano continuadamente, pois até mesmo quem tem 600 milhas-dollar acaba sentido o baque (o que é bem diferente de ter 60 bilhões-dollar do Bill Gates, ou ainda os 10 bilhões que tinha o Steve Jobs ou os não sei quantos bilhões-dollar do Larry Ellison da Oracle, dentre outros no rol dos bilhardários do software. Milhardário não é Bilhardário. Milhardário em dollar é muito, mas ainda assim não é Bilhardário.
Aí surge uma curiosidade.
Por que é que o Mark Shuttleworth adotou essa história de nomear as versões do Ubuntu com nomes de animais, evoluindo em ordem alfabética?
As teorias são muitas, mas se é para achar alguma coisa, acho que na cabeça dele passou algo assim, fazer uma experiência de A à Z, tendo duas versões anuais, portanto, uma experiência próxima de 13 anos, considerando um alfabeto de 26 letras.
Bem, já estamos no X, de Xenial, só faltam o Y e o Z.
Se de A à Z não deu lucro, não aconteceu a sustentabilidade financeira, então é hora de pular fora e ir procurar um outro brinquedo.
Por essa razão acho que o Ubuntu pode acabar, então alguma familiaridade com o Debian será sempre útil e bem-vinda, pois essa minoria fora do mainstream e que usa Linux continuará usando Linux, independentemente do Ubuntu, dessa ou daquela distribuição.