Autor Tópico: Como cheguei ao Ubuntu  (Lida 11370 vezes)

Offline PH Benchmarker

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Como cheguei ao Ubuntu
« Online: 19 de Agosto de 2015, 16:19 »
Boa tarde, hoje venho contar sobre como cheguei ao Ubuntu 15.04 (OS Atual ao lado o Windows 10 Home ).

Atuava voluntariamente na manutenção de micros no colégio onde estudei, metade do lab. de informática rodava Windows XP e a outra metade rodava Linux Educacional 3.0 por não ter autorização para alterar configurações do Sistema Operacional das máquinas que rodavam Linux (pois elas eram ligadas em rede pelo Samba), apenas fazia manutenção no hardware, ali conheci uma professora de história que fez inúmeros elogios ao Ubuntu (na época ela havia instalado a versão 8.04), falou de sua baixa vulnerabilidade, correções de segurança constante, fluidez etc. Não dei muita importância, afinal eu era focado no Windows, anos depois voltei a ter contato com ela e a pergunta foi bem direta: "Já testou o Ubuntu"? E eu disse que não havia sequer baixado o OS desde a última vez que nos falamos (há 4 anos), depois disso resolvei testar, e confesso que estou adorando o sistema.

Prós:

Gratuito (Dããã)
Instalação fácil e intuitiva
Fluidez
Baixa vulnerabilidade em relação ao Windows
Instalação de programas fácil para aqueles que não estão habituados com o terminal

Contras: até agora nenhum.

Setup:

Placa-mãe: Asus M5A78L-M/USB3 / RAM: Corsair Vengeance 8GB 1600MHz CL9-DDR3 / CPU: AMD FX-8320E / GPU: XFX R9 270 / HD: Seagate 500GB / Fonte: Corsair CX500 / Gabinete: Corsair Carbide SPEC-03 / WC: Corsair H80i / Sistemas Operacionais: Ubuntu 16.04 x64 - Windows 10 Home x64

Offline druidaobelix

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Re:Como cheguei ao Ubuntu
« Resposta #1 Online: 19 de Agosto de 2015, 17:24 »
Linux é tudo de bom, mas tenha em mente que não é um sistema para as "massas".
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Offline PH Benchmarker

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Re:Como cheguei ao Ubuntu
« Resposta #2 Online: 19 de Agosto de 2015, 17:41 »
Sei como é, só que não sou a "massa". rsrs Go Ubuntu!
Setup:

Placa-mãe: Asus M5A78L-M/USB3 / RAM: Corsair Vengeance 8GB 1600MHz CL9-DDR3 / CPU: AMD FX-8320E / GPU: XFX R9 270 / HD: Seagate 500GB / Fonte: Corsair CX500 / Gabinete: Corsair Carbide SPEC-03 / WC: Corsair H80i / Sistemas Operacionais: Ubuntu 16.04 x64 - Windows 10 Home x64

Offline druidaobelix

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Re:Como cheguei ao Ubuntu
« Resposta #3 Online: 19 de Agosto de 2015, 18:02 »
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Sei como é, só que não sou a "massa". rsrs Go Ubuntu!

Tudo é apenas uma questão de se familiarizar com determinado contexto de conhecimento. É uma curva de aprendizagem que vai num crescendo na medida em que novos conhecimentos são assimilados. O simples fato de você estar usando um Linux e participando de um Fórum Linux, fora do mainstream, potencialmente já o distingue como alguém que consegue pensar fora da caixinha e certamente dotado de uma capacidade intelectual mais que satisfatória.
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Offline PH Benchmarker

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Re:Como cheguei ao Ubuntu
« Resposta #4 Online: 19 de Agosto de 2015, 21:11 »
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Sei como é, só que não sou a "massa". rsrs Go Ubuntu!

Tudo é apenas uma questão de se familiarizar com determinado contexto de conhecimento. É uma curva de aprendizagem que vai num crescendo na medida em que novos conhecimentos são assimilados. O simples fato de você estar usando um Linux e participando de um Fórum Linux, fora do mainstream, potencialmente já o distingue como alguém que consegue pensar fora da caixinha e certamente dotado de uma capacidade intelectual mais que satisfatória.

É apenas o início de uma longa jornada para conhecer mais o Linux.
Setup:

Placa-mãe: Asus M5A78L-M/USB3 / RAM: Corsair Vengeance 8GB 1600MHz CL9-DDR3 / CPU: AMD FX-8320E / GPU: XFX R9 270 / HD: Seagate 500GB / Fonte: Corsair CX500 / Gabinete: Corsair Carbide SPEC-03 / WC: Corsair H80i / Sistemas Operacionais: Ubuntu 16.04 x64 - Windows 10 Home x64

Offline Rousseau

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Re:Como cheguei ao Ubuntu
« Resposta #5 Online: 26 de Agosto de 2015, 15:39 »
Linux é tudo de bom, mas tenha em mente que não é um sistema para as "massas".

Concordo plenamente. Embora, em algum aspecto, eu possa ser considerado massa.

Mas a grande questão do linux é a aprendizagem. Ele não vai crescer por isso. Ninguém no mundo atual quer entender um simples comando no apt ou ter que digitar senha para fazer alguma coisa no pc. Acho esse o ponto central para não ser um sistema de massa. É um elemento de dentro da sociedade atual, ou seja, se quer facilidade ao extremo sem entender as consequências. Enfim, para concluir, nos tendemos a ficar como aquele personagem do filme Wall-E, onde tudo que ele faz é através de um botão e as coisas são levadas até ele.
A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável. (eu)

Offline Luiz Rezende

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Re:Como cheguei ao Ubuntu
« Resposta #6 Online: 27 de Agosto de 2015, 04:33 »
Costumo dizer que a relação com qualquer distro Linux costuma ser de ódio e amor - nessa mesma ordem.

Primeiro tudo o mundo odeia. O cérebro está contaminado e impregnado de NEXT... NEXT... NEXT... CLOSE. Você ama a tarefa de digitar números de série, usar keygens, digitar códigos de instalação, substituir arquivos EXE, apagar entradas de registro lá no REGEDIT, fazer um gambiarra danada e vibra cada vez que observa o antivírus berrando! Isso é o máximo

Aí a pessoa vai para o Ubuntu. Abre a Central de Programas, localiza o software desejado e clica em instalar. Aguarda um pouco e o programa já está instalado. "Poxa, eu quero o Windows de volta, isso daqui é muito complicado". "Onde eu acho o C:\"?

Se resolver insistir mais um pouco, sua mente começa e se desintoxicar e passa a ver, claramente, o porque das coisas nele serem como são.

É uma jornada que leva um tempo. Há que se adminir que alguns softwares para o Windows são espetaculares, pois já adquiriram uma curva de desenvolvimento de décadas. Enquanto isso muitas versões correspondentes do mundo open-source possuem poucos anos.

Mesmo assim o desenvolvimento do software livre caminha a passos largos. O Inkscape, por exemplo, é uma ferramenta fantástica para desenhos vetoriais. Falta ainda alguns detalhes nele para se tornar ainda melhor, mas vejo que é só uma questão de tempo para um recurso ou outro evoluir. O que falta são apenas detalhes - mas nada que venha a impedir qualquer trabalho. O mesmo ocorre com o Scribus. E o que falar do LibreOffice? Observo que 99% das tarefas que as pessoas fazem no MSOffice é possível fazer também no LibreOffice com a mesma facilidade. Aliás, ouso até falar que algumas tarefas o LibreOffice consegue cumprir melhor que o MSOffice.

Então, tudo se torna uma questão de hábito. Lembro que primeira vez que mexi no Inkscape, senti uma imensa saudade do CorelDraw. Achava o Inkscape tosco, não conseguia usá-lo direito. Achava até que havia bug onde na verdade, quem estava bugado era eu. Ficava com uma raiva danada.

Hoje não consigo viver sem o Inkscape. Criei até uma galeria de artes que produzo nele: http://luizrezende.deviantart.com/

Antes era comum eu formatar o computador quase todo ano, fora a irritação de ter um sistema cada vez mais instável e lerdo. Depois que passei a usar o Ubuntu - isso lá na época do Hardy Heron - adeus formatações. Tenho certeza que daqui a 5 anos meu notebook estará exatamente com o mesmo desempenho que está hoje. Sem vírus, sem tela azul, sem DLL sumindo, sem HD fragmentado, sem memória esguelando, sem HD trabalhando sem parar, sem a internet enviando e recebendo dados mesmo sem nenhum motivo... enfim, não dá para querer usar outro sistema.

Offline PH Benchmarker

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Re:Como cheguei ao Ubuntu
« Resposta #7 Online: 20 de Novembro de 2015, 21:38 »
Agradeço ao comentário de todos aqui, e devo confessar que tenho sido filho pródigo nos últimos meses, pois como meu nick diz, sou benchmarker e senti a necessidade de remover o Ubuntu para instalar o Windows 7 ao lado do Windows 10, pois devido a problemas no sistema o Hwbot.org (conhecido mundialmente por armazenar resultados de overclocking e benchmark) não aceita que resultados de benchmarks sejam enviados rodando em Windows 8/8.1/10/Server 2012, meu HD é de 500 GB e é praticamente impossível um tri-boot com os 3 OS, mas para não perder o gostinho, vou rodar o Ubuntu novamente em VM para continuar o aprendizado até encontrar uma solução para instalar novamente em uma partição do HD.

PS: Não me interpretem como "persona non grata" por isso xD.

Abrass.
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Offline garfo

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Re:Como cheguei ao Ubuntu
« Resposta #8 Online: 21 de Novembro de 2015, 09:02 »

PS: Não me interpretem como "persona non grata" por isso xD.

Abrass.

De maneira alguma. É completamente normal uma pessoa usar o ubuntu e depois de umas semanas voltar pro Windows. Já aconteceu com todo mundo aqui, te garanto.

Enfim, abraço e bom aprendizado.  :)
Garfo -  linux
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