Tem vários problemas nas reportagens.
1º é baseada em prejuizo e não no aumento dos lucros. Em 2012 eles faturaram 62 milhões, em 2013 foram 82 milhões. A Canonical não é uma empresa comum, é o "Campo dos Sonhos" de Mark Shuttleworth. Esse prejuízo de deve ao grande investimento que o Mark sempre faz. Ele simplesmente não se preocupa com esse prejuízo, ele tem a grana. Ele considera que não pode deixar de investir em uma tecnologia em que acredita, mesmo que outros não acreditem.
2º Quando a Microsoft não entregou o Windows Vista no prazo que foi prorrogado por quase 10 anos ninguém falou nada. Acho que tá, no balanço geral, muito bom o ciclo de lançamento de novidades da Canonical. Tendo em vista que é uma empresa que "dá prejuízo"...
3º A proposta do Ubuntu é diferente da do Debian. O Debian é um sistema sóbrio, o Ubuntu é entusiástico. Distros Linux existem várias, com diversas propostas diferentes. Não quer dizer que não dá para ser entusiasta usando debian, nem que não há como ser sóbrio usando Ubuntu.
4º Em alguns sites andam dizendo que a Valve não quer usar o Ubuntu como base, pois não quer pagar royalties ... isso não é verdade. O SO Ubuntu é distribuido sob GPL, a única coisa que alguém que queira usar o Ubuntu como base deve fazer é distribuir seu sistema de graça, fazer o feedback de graça e repassar as modificações que fizer de graça, basicamente
http://www.canonical.com/intellectual-property-rights-policy. Só poderia ser cobrado algo se o sistema SteamOS, em seu produto final, utilizasse de alguma forma as seguintes marcas, ou logotipos das marcas UBUNTU, KUBUNTU, EDUBUNTU, XUBUNTU, JUJU e LANDSCAPE, pois são marcas e isso é meio que muito óbvio, é claro. Por exemplo o Linux Mint, em sua versão baseada no Ubuntu, usa os repositórios que a Canonical sustenta e não paga nada por isso (até onde eu sei).
Então a escolha do Steam pelo Debian se deve a qualquer outro fator menos a royalties.
é... tem mais coisas, mas... deixa pra lá...