Acho que tudo tem sua vantagem e desvantagem. Os dois tem pontos fortes e fracos. Deixando de lado o ser "fan boy" ou atitudes radicais, você acaba vendo que não existe um sistema perfeito.
Pra mim o a maior força do software livre é também sua maior fraqueza. Exatamente a liberdade de você poder modificar o que quiser, se tiver conhecimento pra isso. É fantástico eu poder compilar o meu próprio kernel específico para minha máquina, mas também eu tenho que conviver com baixo desempenho na parte de multimídia e recursos que "simplesmente funcionam" no MacOS e nem em sonho eu tenho isso no Linux.
Eu tenho um Mac Mini que uso como servidor Multimidia, exatamente pelas qualidades e facilidades de ter este tipo de serviço no MacOS. Um exemplo prático. Eu removo o plug das caixas de som, lá da saída de áudio, com o cabo HDMI ligado na minha TV e automaticamente a minha TV tem o controle do volume do sistema, o ícone do volume inclusive muda. A Apple é muito esperta ao fazer seus produtos funcionarem em poucas opções de hardware. Com isso você sabe que, fora algum Bug inconveniente, seu hardware vai funcionar sem dor de cabeça de ficar configurando nada. Eu troco as pilhas do meu teclado sem fio ou do track pad, ligo um dos dois e o sistema automaticamente os reconhece e já posso sair usando, e ainda me avisa da carga das pilhas, quando preciso recarregar antes de acabar.
São coisas que foram decididas por um chefe da equipe de desenvolvimento da Apple e todos os seus engenheiros colocoram todos os seus esforços para que o usuário não fosse incomodado com detalhes técnicos de como fazer um teclado sem fio ou o som HDMI funcionarem! Você sabe que funciona e não quer ter trabalho com isso.
Por outro lado, uma mesma pessoa decidiu que só agora (em 2013) o Finder, o gerenciador de arquivos do MacOS, pudesse ter navegação com abas!!!! Coisa que nos ambientes gráficos do Linux temos isso há anos! Aliás, o Finder é tão limitado e que eu usava programas de terceiros para "turbinar" funções que não existiam no Finder.
No mundo livre, se alguém não gosta de algo, criam um fork! E se não gostam do fork, criam a Fork do Fork! E por aí vai. Vejam o que ocorre no momento com a parte gráfica do Linux: Xorg, Wayland e Mir! Pra quê um servidor gráfico se podemos ter três? Um monte de gente boa e inteligente dividindo esforços, e depois o Linus desceu o Pau na Nvidia! Mas vejam o lado de uma Nvidia ou AMD. Vamos desenvolver Driver para três servidores gráficos com um número diminuto de usuários dessa plataforma? “Nem a pau Juvenal”!
Vejam o que fizeram pela Sony com o PS4. Virou BSD e com Driver da AMD que praticamente não existia para o BSD! Vamos imaginar o diálogo:
AMD - Como Sony? Você vai precisar de uma placa de vídeo e um Driver nosso para rodar em um único modelo de console de vocês que vai vender bilhões?
Sony – É, mas vai ter que fazer tudo do zero, vamos usar BSD pra maior segurança entre outras coisas!
AMD – Qué isso! Pode deixar, tiramos essa de letra!
Dá pra imaginar isso com Linux? Uma distro, um servidor gráfico, um ambiente gráfico, um só hardware?
Eu sei, só tocando fogo e esquecendo tudo sobre o software livre!
Não me entendam mal, eu gosto e faço uso diário de software livre, mas tem muito esforço jogado fora em Forks não ajudam muito.