O mesmo iniciou com a filosofia de "Linux para humanos" e trouxe inúmeras facilidades que as demais distros julgavam desnecessárias, devido à isso o "nosso" Ubuntu se popularizou de forma rápida e provocou uma verdadeira "revolução" no mundo Linux.
Porém, a partir do Unity aparentemente a Canonical decidiu tomar uma postura mais agressiva, e deu um passo à frente no "Linux para humanos" e trouxe uma interface "exclusiva", uma central de programas mais "popular" e mais "gráfica" e com suporte à programas pagos além da integração maior com serviços web, o que levantou várias discussões acerca da privacidade dos utilizadores.
Agora com o anúncio do Ubuntu EDGE, "nossa" distro passa a representar muito mais, Ubuntu agora é marca!
Provavelmente veremos um SDK (ferramentas de desenvolvimento de aplicativos) para o EDGE e provavelmente haverá compatibilidade com o Ubuntu para desktops.
Entendo que a Canonical pretende com isso se colocar no “meio termo”,um software livre com as “vantagens de um pago” e com isso finalmente levar o Linux além dos 1% no mundo dos desktops.
Vamos discutir as implicâncias disso no mundo Linux e principalmente no futuro do Ubuntu.
Fica aqui minha opinião:
O Ubuntu realmente está se "distanciando" do Linux, e acredito que com a massificação do sistema temos mais a perder do que ganhar. Um exemplo é o android que exige root para funções "simples" (por ser kernel Linux) mas devido à popularidade está infestado de malware. Além do fato de que com a popularização teremos mais software "de ponta" pagos, porém, fechados.
E sinceramente, acredito que se a Canonical for bem sucedida em sua investida seria (derradeiramente) o fim do "nosso" Ubuntu.