Eu estudo Psicologia. Me identifico com a Abordagem Centrada na Pessoa (
http://pt.wikipedia.org/wiki/Abordagem_Centrada_na_Pessoa), onde o centro da terapia é o cliente, ele vai dar o tom da coisa e o terapeuta vai acompanhar sua caminhada. Existe consideração positiva incondicional pelo cliente, e a crença inabalável na capacidade da pessoa em crescer com seus próprios recursos (capacidade de auto-atualização). Acho que com o Ubuntu (e no universo Open Source como um todo...) é muito parecido, a pessoa que usa é o centro, dá o tom, tem liberdade e pode participar da construção do sistema, da forma que lhe for possível, e se essa for a sua vontade. Vai além do simples contato comercial, é um contato cultural. Enfim, é algo com que me identifico, um jeito de ver a vida. E como uma parte da minha também esta aqui no virtual - sempre gostei de computadores, e nutro a idéia de quem sabe unir o que vejo na Psicologia e no Open Source - nada mais coerente do que trazer essa visão pra cá também.
Não uso o Ubuntu apenas por ser mais seguro que o Windows, ou por ser de graça, ou porque é mais fácil ou difícil... e sim porque me instiga a pensar, descobrir, aprender... Descobrir coisas que curto muito na rede, como os blogs, as wikis e os fóruns, tem muito a ver com esse contato que fiz com o Open Source.
Acho que o KutKraut mandou bem quando menciomou o lema Linux para seres humanos. Meu Ubuntu ainda tem algumas limitações, mas o legal é que posso trabalhar nelas quando sentir a necessidade, e no final além de achar a solução de um problema técnico, vou ter levado algo pra mim, somarei mais ao que já conheço, crescerei como pessoa.
Tanto na Psicologia quanto aqui nesse universo, sinto que tenho muito a aprender e vivenciar. E curto a idéia de que o conhecimento estará livre para ser assimilado e vivenciado, bastando eu me por à disposição de estar em contato com ele.