exfat ou FAT64 é um sistema de arquivos de 64 bits criado pela Microsoft que traz algumas vantagens sobre o FAT32. Dentre essas vantagens, a possibilidade de que os arquivos sejam muito maiores.
Existe uma versão de exfat para Linux, a fuse-exfat, disponível no repositório do Ubuntu.
fuse-exfat 1.0.1-1
"system implementation with write support. exFAT is a simple file system created by Microsoft. It is intended to replace FAT32 removing some of it's limitations. exFAT is a standard FS for SDXC memory cards."
O NTFS e os sistemas ext não são bons para memórias flash por causa do Journaling que grava uma grande quantidade de arquivos reduzindo a vida útil da memória flash. Mesmo que formatasse o pendrive em ext2 ou ext4 desabilitando o journaling, o mesmo seria ilegível no Ruindows, limitando trocas de arquivos. Outro detalhe importante é que o Ruindows não aceita mais de uma partição em pendrives, só reconhecendo uma.
O exfat parece ser uma resposta para tal situação, uma vez que pode ser lido tanto no Ruindows quanto no Linux, graças ao fuse-exfat.
Imagens de isolinux instaladas em pendrives formatados em Fat32 não suportam muitas atualizações ou novas instalações de programas no modo persistente porque o limite de tamanho do arquivo casper-rw logo é atingido.
Então eu formatei um pendrive meu de 64 GB em exfat, instalei o fuse-exfat no Ubuntu e tentei instalar o isolinux nele, mais especificamente o Kubuntu 12.10. Não foi possível. Primeiro porque nenhum dos muitos instaladores que eu tentei, nem os do Linux e nem os do Windows reconheceram o pendrive formatado em exfat. Segundo porque nenhum inicializador, incluindo o GRUB e o GRUB4DOS reconhecem o exfat.
Eu imagino que a solução ideal para o problema seria forçar o GRUB a reconhecer exfat, ou então sugerir essa alteração para as novas versões do GRUB ou até mesmo o GRUB4DOS. Eu não consegui fazer essa sugestão ainda pois não descobri o acesso ao suporte do GRUB.
Obs.: prefiro instalar o Kubuntu do que o Ubuntu em pendrives porque o Dolphin (navegador de arquivos do KDE) enxerga o diretório raiz do pendrive, enquanto o Nautilus não enxerga.
Alguém tem alguma sugestão para tal problema?