Fica evidente que este tipo de distro não está preocupada com originalidade, exatamente por que o foco é outro público.
Acredito que seja para um público que já está aberto para usar open source e assim manter suas máquinas (em casa e/ou no escritório) totalmente legalizada, mas não negam que apreciam o visual do mac ou mesmo do windows, às vezes até mesmo por questão de adaptação pessoal.
E gostar desse ou daquele visual é uma liberdade que também deve ser respeitada.
Tem gente que gosta da máquina com cara de game, outros deixam parecendo uma radiola antiga, outros totalmente clean e alguns preferem um visual mais rebuscado.
Antes eu pensava que, se era pra ser linux, porque copiar qualquer coisa dos outros sistemas ou mesmo a interface inteira?
Bom, se toda distro seguisse essa lógica, aí sim eu mesmo estaria fazendo uma crítica agora.
Mas a questão é exatamente a liberdade que o open source permite. Existem trocentas distros, uma para cada gosto e necessidade, dentre as opções mais espartanas, passando pelas mais inusitadas e exóticas, inclusive há aquelas para atender o gosto pelo visual do mac, ainda que procure deixar claro através da pera, uma paródia, que não é um mac.
Pra mim, o importante mesmo é que cada vez mais pessoas percam o medo e passem a usar o linux, independente da capa.
Uma vez que alguém torna-se usuário do linux e comprova que o mesmo atende perfeitamente suas necessidade não deixando nada a desejar aos outros sistemas, a ojeriza pelo sistema cai por terra. Daí a experimentar outros sabores de linux é um passo.
Portanto, independente da originalidade, essas distros com cara de mac ou win tem sua importância no cenário dominado por sistemas proprietátrios.
Quando um vendedor vier com aquele papo de que linux não presta, o usuário vai saber que não é verdade, afinal, o sistema que ele está usando reconhece pendrive, mp3, webcam, intenet 3g, enfim... muitos mitos deixarão de amedrontar novos usuários.