Por último, há dias saiu a versão nova do Litrix (também brasileira, prá quem não sabe) e um cara escreveu uma crítica arrasadora na TuxMachines por conta de seus inúmeros bugs.
Demais, não?
É isto que dá querer desenvolver uma distribuição praticamente sozinho! E veja o nível de participação que existe no fórum da Litrix: insignificante! E mesmo assim há várias questões técnicas importantes sem resposta...
Pelo visto, ali o pecado original foi mudar a base de desenvolvimento a revelia dos usuários. Enquanto era um Live CD fundado no Slackware havia um "pequeno púlbico fiel". Depois da mudança para o Gentoo, a comunidade quase desapareceu.
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Sou muito cético em relação a estes prazos muito curtos de revisão. Um semestre é muito pouco tempo para implementar uma distribuição com um mínimo de segurança. Mesmo oito ou nove meses pode ser pouco, dependendo da amplitude das mudanças. Um ano é mais do que razoável.
A Mandriva começou a perder o antigo prestígio exatamente por conta das versões repletas de
bugs. A distribuição continuava primorosa no quesito aparência, seu painel de controle continua invejável, o instalador perfeito, mas em termos de estabilidade era um desastre! Não é por outro motivo que eles voltaram à prática das revisões anuais.
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É, a perda da Conectiva foi mesmo uma calamidade! E pior ainda foi a arrogância do pessoal do Mandrake, imaginando que deveria ser o seu Mandrake cheio de bugs, e não a Conectiva, a base técnica preferencial da Mandriva. Deu no que deu: gastaram tanto em aquisições e bastou pouco menos de um ano para que a Mandriva perdesse boa parte do seu prestígio...
Mas se eles tiverem o bom-senso de conservar o excelente time de desenvolvedores da Conectiva e da Lycoris, devolvendo o ânimo à equipe do Mandrake, talvez haja uma volta por cima. A Fedora há poucos meses atrás também não estava muito bem das pernas. No momento, a distro que está mesmo na corda bamba (pelo menos em credibilidade) responde pelo nome de Ubuntu...