Utilizando sem permissão o termo utilizado pelo colega aqui do fórum, queria saber qual a opinião de vocês sobre esses parangolés em 3D que andam pipocando pelos desktops do Linux, como aquele que parece transformar os desktops virtuais em um cubão, ou aquele outro que enrola, dobra e distorce as janelas.
Sinceramente eu não vejo como esse tipo de coisa possa ajudar a interação com o sistema, especialmente se levado em conta o tempo de processamento necessário para gerar tais efeitos. Muitos de nós possuímos placas de vídeo decentes, mas acho que a maioria possui placas de vídeo que, quando suportam tais efeitos, dependem do processador para renderizá-los.
Será que tal poder de processamento ocioso não seria melhor empregado no Boinc?
Sou totalmente a favor de interfaces que melhorem a usabilidade do sistema. Tanto a interface do Gnome, quanto a do KDE são excelentes e a cada versão ficam melhores. Mas é preciso distinguir o que é realmente útil do que é perfumaria.
Existe o risco de que efeites começem a se tornar algo padrão e começem a exigir mais poder de processamento. Fico imaginando as pessoas que adquirem computadores Dual Core hoje em dia, para editar textos, navegar na internet e jogar aquele joguinho no final de semana. Estão adquirindo uma máquina com um poder de processamento monstruoso para o padrão de poucos anos atrás, para executar as mesmas tarefas que eram executadas em 486.
Além dos parangolés de desktop, outra coisa que me espanta é o espaço em disco que nos novos jogos, em especial os comerciais, vem ocupando. Utilizar 4 GB do HD para um único jogo... Isso soa completamente absurdo para mim. Tal espaço poderia ser utilizado para diversas coisas mais produtivas.