Olá Marcopolo, faz tempo que não aparece ou sou eu que não te vi por aqui.
Baum, respondendo a sua pergunta.
Eu já fiz uso de versões anteriores do Mint e usei a versão atual por algum tempo no meu Notebook. To pensando em partir pra ele no meu PC.
O ambiente padrão do Mint é o Cinnamon, desenvolvido pelo fundador e equipe do Mint. No início ele era bem cópia do Ubuntu. Hoje não, só a base dos pacotes. O Clement, fundador do Mint, e sua equipe trabalharam muito para tornar o Mint uma distro pronta para uso.
E quando eu digo, pronta, é pronta mesmo. Aplicativos e codecs todos instalados e prontos para usar, sem maiores problemas. Como tava dando alguns problemas com a base do Ubuntu ele vem se preparando para mudar para o Debian, por isso a versão LMDE. Mas não gostei da LMDE. É mais leve com certeza e um pouco mais rápida, mas pacotes desatualizados, como gosto de distro com pacotes atualizados então não serve muito para mim.
O Cinnamon vem passando por desenvolvimento constante, ele se preocupa muito com as facilidades e customizações para os usuários. O consumo de RAM e o tempo de boot também são preocupações constantes. Se você quiser acompanhar o desenvolvimento do Mint/Cinnamon tem um blog deles só para isso.
O Clement é muito mais criterioso no uso de repositórios externos, como PPAs. Os repositórios já vem todos ativos para aquilo que ele se propõe e eles deixam claro que ativar outros repositórios não oficiais não é nada bom e totalmente desaconselhável.
Você pode desligar algumas firulas gráficas dele, não todas, e ele já vai ficar bem mais esperto.
A versão que costumo usar deles é a versão Mate. O fork do Gnome2. Muito rápida e simples, apenas com firulas básicas na parte gráfica que podem ser desligadas deixando ele ainda mais rápido e consumindo muito pouca RAM, para os padrões de KDE 5 e Gnome 3.
Para facilitar a vida do usuário final o Mint vem com muita coisa ativa por padrão, como verificação de drivers, verificação de atualização automática, Bluetooth e etc. Por isso o tempo de carregamento do ambiente gráfico do Cinnamon ou do Mate pode parecer um pouco lento para quem não está acostumado, mas você pode desligar um monte desses serviços. No blog dos desenvolvedores do Cinnamon eles comentaram da tentativa de fazer ele carregar mais rápido, acabaram por abrir mão do que haviam criado para deixar a inicialização mais rápida pois descobriram que estava mais prejudicando que ajudando.
Contudo, passado o carregamento inicial do ambiente gráfico, tudo fica muito rápido e responsivo. Gosto muito de usar o Mate 32 bits em máquinas com poucos recursos com usuários que não querem aprender como "mexer" no Linux, só usar o sistema.
A parte boa é que como ele usa a base do Ubuntu debaixo do capô, todas as coisas que eu faço para tunar o Ubuntu funcionam nele sem problemas.
A parte ruim é que ele pode acabar herdando os problemas também. Em menor escala já que ele é lançado muito depois do Ubuntu e ele preferiu se fixar em estabilidade e não em coisas novas como no Ubuntu.
Falta pouco para o lançamento do Mint 17.3 com Cinnamon 2.8 and MATE 1.12. Deve ser lançado em Dezembro. O Mint 17.3 será o último das versões 17. Não foi anunciado se a versão 18 será ou não baseada no Debian ainda. Já está prometido uma atualização simples e fácil das versões 17, 17.1 e 17.2 para o 17.3.
Desculpe a reportagem, espero ter ajudado mais que enrolado.