Ora, quem quiser usar as versões antigas do kernel poderá usar à vontade, não é uma imposição. As distros que tiverem como foco o uso de versões mais atualizadas fariam uso da mesma versão. Quem quiser ficar com versões atrasadas, alegando estabilidade, como o Debian faz hoje, que use versões anteriores.
O ponto positivo é que teríamos menos versões lançadas, pois com um calendário pré-definido, haveria os pontos de lançamento, no qual o pessoal focaria seus esforços. É lógico que podem continuar existindo versões "extras" para corrigir erros graves que podem existir, mas a tendência seria reduzir essa quantidade.
E como coloquei no post anterior, o que diferenciará uma distro da outra basicamente será a aparência (principalmente a interface gráfica) e o conjunto de softwares instalados por padrão. As distros para servidores continuariam com pacotes neste sentido, enquanto as distros para usuários comuns teriam seus pacotes neste outro sentido. A padronização seria no foco das versões, não nas distros.
O problema de versões é uma das coisas que mais prejudica o Linux. Quantos já não ouviram gente reclamando de problema de dependências, que tinha a versão 1.2.3 e precisava da versão 1.2.4? A existência de várias versões também contribui para o atraso no lançamento dos programas, pois é preciso testar uma gigantesca quantidade de versões existentes para poder lançar sem o risco de dar pau, mas sempre acontece algo com uma versão que não foi testada (a lei de Murphy é implacável na informática).