Notícia interessante, em termos práticos o fato é que não existem mais processadores (cpu) genuinamente 32-bits, isto é, que não consigam processar instruções 64-bits.
Qualquer que seja o seu computador é praticamente certeza que ele consiguirá rodar um sistema operacional 64-bits.
A tecnologia de 32-bits é de 1985, quando a Intel lançou o processador 386, início dos tempos modernos e que continua em uso até hoje, mais de 30 anos depois.
Como acabou prevalecendo no mercado o padrão da AMD para processadores 64-bits, através das instruções batizadas de x86-64, depois renomeadas para AMD64, por consequência todo processador de 64-bits permite usar softwares de 32-bits, bastando apenas algumas bibliotecas de compatibilidade.
A denominada compatibilidade retroativa sempre foi um severo problema de custos, um freio de mão puxado no desenvolvimento de novas soluções, mas é inevitável que ao longo do tempo vá sendo deixada de lado.
Distribuições Linux são carentes de recursos, manter duas arquiteturas significa gastar os recursos já escassos olhando para trás, olhando para o passado, então num certo momento é inevitável declarar a obsolescência completa e olhar para o futuro, otimizando o uso dos poucos recursos disponíveis, o que significa dinheiro e pessoal qualificado.
As atuais versões 64-bits já estão suficientemente maduras, aqui e ali ainda podem existir casos isolados de periféricos antigos com drivers apenas na versão 32-bits, mas certamente são poucos e isolados casos mesmo e que tendem a desaparecer por completo.